
Por Bob Fernandes
Tumultuadíssima a sessão na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Protestos contra o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), eleito presidente da Comissão. Feliciano é aquele que disse serem “amaldiçoados” os descendentes de africanos. E que tem um discurso radicalmente homofóbico.
É um direito do pastor e deputado. É a opinião dele. Como é direito se considerar deboche um cidadão com tais posições presidir uma Comissão de Direitos Humanos.
Mas quem roubou a cena foi o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), um entusiasta de Feliciano. Bolsonaro tem uma estranha fixação com o tema da homossexualidade. Sempre que a polêmica ressurge no Congresso, o deputado se excita.
Bolsonaro é hoje o mais conhecido rosto da extrema direita brasileira. Defensor da Ditadura, ele justifica a tortura. Já disse: “O cara tem que ser arrebentado para abrir a boca”. Sobre a busca de corpos dos desaparecidos na Ditadura, diz: “Quem procura osso é cachorro”. (mais…)