Miriam Makeba, a “Mamãe África”, expulsa de seu país pela luta contra o racismo, faria hoje 81 anos. Vamos homenageá-la!

Tania Pacheco – Combate ao Racismo Ambiental

Até o Google lembrou e homenageou-a com seu logo de hoje, 4 de março. Miriam Makeba, a Mamãe África que passou a maior parte de sua vida adulta sem sua cidadania natal e impedida de voltar a seu país, graças à sua luta contra o racismo na África do Sul, faria hoje 81 anos. Morreu na Itália, em 2008, da mesma forma que viveu: de um ataque cardíaco após participar de um show contra o racismo e em defesa dos direitos humanos.  Para recordá-la e apresentá-la às pessoas que não a conheciam, abro mão dos sucessos óbvios, como “Pata, Pata”, e prefiro postar possivelmente sua interpretação que mais amo: “Malaika”. Aí vai ela, antecedida de um pequeno resumo da vida de Makeba, infelizmente em inglês, seguida da música, com legendas em Swahili e, também, traduzidas para o inglês. Mas a beleza da música e a doce melodia de sua voz compensam tudo.

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MS – Caminhonetes cercaram tekoha Laranjeira Ñanderu esta noite, obrigando comunidade a dormir na mata

Foto: Aty Guasu

Informativo da Aty Guasu Guarani e Kaiowá contra genocídio

Hoje (domingo) 03 de março de 2013, por volta da 19h00min, já à noite, uma das lideranças de tekoha Laranjeira Ñanderu- município de Rio Brilhante-MS ligou e comunicou que várias caminhonetes com as luzes apagadas e transportaram vários homens em cima da carroçaria e se juntaram perto do acampamento indígenas de tekoha Laranjeira Ñanderu.

Diante de cerco de caminhonetes e homens das fazendas, comunidades Guarani-Kaiowá assustadas, em desespero com as crianças correram e abandonaram as suas barracas e se esconderam na mata.

O líder da comunidade tentou a comunicar ao coordenador da FUNAI de Dourados-MS, mas hoje é domingo. A liderança de tekoha Laranjeira Ñanderu em litígio pediu para comunicar a todos (as) o fato acontecido entorno da Laranjeira Ñanderu que o cerco de homens das fazendas começaram hoje. Além disso, o líder narrou que há dias, ele está sendo procurados pelos não índios e recebendo ameaça de morte.

Segundo a liderança, um dos motivos provável de ameaça de morte é por conta de decisão da Justiça Federal favorável aos indígenas Guarani-Kaiowá, “Justiça Federal mandou liberar a entrada de assistência para nós que a estrada de acesso ao acampamento que estava bloqueada pelo tronco grosso, juiz mandou retirar”, depois disso, “o fazendeiro ficou muito bravo”. (mais…)

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