‘Tropas israelenses estão prontas para expandir ofensiva a Gaza, diz primeiro-ministro’

Cinturão militar cerca Faixa de Gaza; força-tarefa trabalha para convocar 75 mil oficiais da reserva

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (18/11) que as forças armadas de seu país estão prontas para um “significativo avanço” rumo a Gaza.

“Nós estamos fixando um preço alto para o Hamas e outras organizações terroristas, e nossas forças de defesa estão preparadas para uma grande expansão da operação [Pilar Defensivo]”, disse o premiê durante uma transmissão em cadeia nacional.

Desde a última sexta-feira (16/11) o Exército de Israel trabalha em uma força-tarefa para convocar 75 mil oficiais da reserva. Ao redor da Faixa de Gaza, correspondentes das principais agências de notícias alegam que há um cinturão militar pronto para uma invasão terrestre. (mais…)

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Anonymous ataca 663 páginas israelenses e declara apoio a Gaza

Enviado por Susan de Oliveira Guarani Kaiowá  para Combate ao Racismo Ambiental

O grupo de hackers conhecido como Anonymous lançou um ataque contra 663 sites israelenses durante a madrugada deste sábado como resposta à ofensiva militar realizada na Faixa de Gaza. O ataque foi precedido pela divulgação da hashtag #OpIsrael nas redes sociais. Páginas oficiais de Israel, incluindo o Ministério das Relações Exteriores e o Banco de Jerusalém, foram afetadas. O site oficial do governo permaneceu bloqueado durante vários minutos. “Israel, a sua base de dados nos pertence”, escreveu uma conta do Anonymous no Twitter. (mais…)

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Repostando por motivos óbvios: “Os palestinos nos livros escolares de Israel (Como se faz a desumanização de um povo)”

Enviada por Thiago Lucas e postada em 19/08/2012

Neste documentário, Nurit Peled-Elhanan fala de sua pesquisa relacionada com o conteúdo dos livros didáticos de Israel. Ela expõe em detalhes como estes livros são elaborados com o objetivo de desumanizar o povo palestino e fomentar nos jovens estudantes israelenses a base de preconceitos que lhes permitirá atuar de forma cruel e insensível com o mesmo durante o serviço militar.

Conforme explica Nurit Peled-Elhanan, a construção de mundo feita a partir dos livros didáticos, por serem as primeiras a se sedimentarem na mente das crianças, são muito difíceis de serem erradicadas. Daí a importância que o establishment israelense dedica à ideologia a ser transmitida nos livros didáticos. Neles, os palestinos nunca são apresentados como seres humanos comuns. Nunca aparecem em condições que possam ser consideradas normais. Segundo Nurit Peled-Elhanan, não há nesses livros nem sequer uma fotografia de um palestino que mostre seu rosto. Eles são sempre apresentados como constituindo uma ameaça para os judeus.

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‘Incra localiza 4 áreas para reassentar famílias de Marãiwatsédé em MT’

Polícia já notificou maioria dos moradores do Posto da Mata, em Alto Boa Vista (Foto: Aprosum)

Ministério Público Federal (MPF) diz que fiscaliza remoção das famílias. Posseiros terão que deixar área xavante nos próximos 30 dias.

G1/MT

O Ministério Público Federal (MPF) de Barra do Garças, a 516 quilômetros de Cuiabá, instaurou procedimento administrativo para fiscalizar a remoção e assentamento das famílias que terão que deixar em 30 dias a Terra Indígena Marãiwatsédé, que foi declarada pela Justiça como pertencente aos xavantes. As famílias estão sendo notificadas há uma semana e o clima, por conta disso, é tenso na região. Alguns posseiros, inclusive, disseram que irão resistir à desocupação.

De acordo com o MPF, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que existem quatro propriedades próximas à terra indígena que poderão ser utilizadas para reassentar as famílias atingidas pela medida judicial. Na cidade de Ribeirão Cascalheira, a 893 quilômetros de Cuiabá, informou o MPF, existem dois projetos de Reforma Agrária. Neles, existem 264 vagas. Em Canarana, a 838 quilômetros da capital, o projeto Guatapará teria a possibilidade de fornecer 80 vagas. (mais…)

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El cinismo de Israel. En vísperas de una invasión terrestre contra la Franja de Gaza

Por Radialistas Apasionadas y Apasionados

18 de noviembre, 2012.- Hay un viejo truco practicado por todos los bandidos. Consiste en presentar al agresor como agredido y a la víctima como verdugo.

Los blancos recién llegados a América del Norte masacraron a los indígenas que allí vivían y les robaron sus tierras. Pero en las películas de Hollywood, los vaqueros resultan ser los héroes y los indios unos asesinos salvajes.

Lo mismo está pasando en estos días, y desde hace décadas, en el conflicto entre Israel y Palestina.

A veces, leemos en la prensa: “Es una situación muy complicada. Ambos bandos se atacan, ambos se defienden, todo es muy confuso.”

Ninguna confusión. Lo que pasa entre Israel y Palestina es muy sencillo de comprender. Israel ocupa un territorio que no es suyo. Y no quiere devolverlo. Nada más.

En 1947, la naciente organización de Naciones Unidas tomó una decisión arbitraria: dividir el territorio palestino en dos pedazos. En la mejor parte (14 mil kilómetros cuadrados) los judíos establecerían el Estado de Israel. En la otra mitad, quedarían arrinconados los palestinos.

Cientos de miles de familias palestinas fueron expulsadas de las tierras donde habían nacido y tuvieron que refugiarse en los países vecinos. (mais…)

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Grupo vai investigar violações do Exército contra camponeses do Araguaia

Mariana Tokarnia, Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Comissão Nacional da Verdade (CNV) criou um grupo específico para investigar violações dos direitos de camponeses pelo Exército durante a Guerrilha do Araguaia, ocorrida no início da década de 1970. A Comissão dos Camponeses do Araguaia foi anunciada sábado (17) após audiência pública em Marabá (PA), onde acontece o encontro da CNV com indígenas e camponeses da região.

O grupo será formado por sete camponeses membros da Associação dos Torturados da Guerrilha do Araguaia, sediada em São Domingos do Araguaia. Segundo o presidente da associação, que assumirá também a presidência da comissão, Sezostrys Alves da Costa, esta é a primeira oportunidade de registrar as violências sofridas pelos camponeses. “Lutamos para que fosse reconhecida a perseguição aos camponeses, agora, vamos ouvir, sistematizar e produzir um relatório para contar o que aconteceu e contribuir com a Comissão da Verdade. Isso é muito importante para nós.”

Durante a audiência de sábado, foram ouvidos três indígenas da etnia Suruí, que vivem na Terra Indígena Sororó, no sudeste do Pará, e seis camponeses. Entre os relatos mais marcantes, está o de uma indígena que conta ter perdido os gêmeos durante cerco feito por militares à aldeia em que vivia. Um camponês conta que, quando criança, perdeu o irmão em uma explosão de granada, encontrada enquanto brincavam. (mais…)

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Prefeito do Rio diz que empreendimento imobiliário na Praia da Reserva é legal

Isabela Vieira, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro- O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, esclareceu hoje (18) que a instalação do empreendimento imobiliário do Grupo Hyatt, na Praia da Reserva, na Barra, está autorizado desde 2005, antes de sua gestão, e explicou que para impedir novas edificações no local transformará a Área de Proteção Ambiental (APA) de Marapendi, do qual o terreno do hotel já fez parte, em área não edificável, por meio de projeto de lei.

No sábado (17), cerca de 400 estudantes e moradores – segundo cálculo da Polícia Militar (PM) – organizaram um protesto no local. Vestidos de verde e branco, colaram cartazes e faixas nos tapumes da obra pedindo que o empreendimento seja embargado. Mais uma manifestação está prevista para o próximo sábado (24), na Avenida Sernambetiba.

Ao vistoriar obras do metrô no Leblon, Eduardo Paes disse que há restrições, mas não uma lei proibindo construções em APA. “Essa é uma área que tinha potencial construtivo. Aliás, toda a região tem. O fato de ser APA não quer dizer que não pode fazer nada, há um equívoco nisso”, disse. “Não só ali pode construir, como no resto da reserva também pode”, explicou Paes, sobre a região onde está o empreendimento. (mais…)

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“Academia vê pós-Mensalão com cautela”

Escolas de Direito discutem se as decisões do STF no julgamento representam exceção ou levarão a um real endurecimento contra a corrupção

Isadora Peron, de O Estado de S.Paulo

As consequências do julgamento do mensalão no ambiente jurídico brasileiro ainda são uma interrogação para as principais faculdades de Direito do País. As sessões do Supremo Tribunal Federal e as decisões dos ministros da Corte viraram tema de discussão na academia, mas, entre professores e coordenadores de cursos de renomadas instituições, somente o tempo dirá se as condenações impostas pelo Supremo aos réus vão representar uma exceção ou um real endurecimento na hora de julgar crimes ligados à corrupção.

Entre os docentes de Direito ouvidos pelo Estado, é consensual a opinião de que ainda é cedo para fazer uma análise mais aprofundada sobre o legado da ação penal do mensalão e os seus verdadeiros impactos na jurisprudência brasileira.

Segundo o professor Renato de Mello Jorge Silveira, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), é preciso deixar o julgamento terminar para debater temas que causaram divergências até mesmo entre os próprios ministros da Corte. Dos assuntos que merecerão um olhar mais atento no futuro, o professor destaca a aplicação da chamada teoria do domínio de fato e os novos entendimentos em relação aos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. (mais…)

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Folha: “Guaranis-caiovás vivem em confinamento em MS”

O cacique Faride é mais um dos índios gaurani-caiová que vive situação de incerteza em relação à questão fundiara no Mato Grosso do Sul

Daniel Carvalho, enviado especial a MS
Fotos: Eduardo Knapp/Folhapress

“A tristeza nossa não é barata. A tristeza nossa é cara.” O desabafo do cacique Getúlio Juca, 60, da aldeia Jaguapiru, em Dourados, resume o drama vivido por 43 mil índios da etnia guarani-caiová, na região do cone sul de Mato Grosso do Sul, próximo à fronteira com o Paraguai.

A segunda maior população indígena do país, segundo o IBGE, vive espremida em reservas ou em acampamentos improvisados em fazendas e às margens de rodovias.

Eles dizem querer voltar para o local de onde foram expulsos, seus tekohás, terras sagradas onde afirmam que seus antepassados viveram e hoje estão enterrados.

Mas a terra agora está nas mãos dos fazendeiros, que cultivam soja, cana e gado em áreas adquiridas do governo desde o fim da Guerra do Paraguai (1864-70). (mais…)

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