Um presente para tod@s nós: A descoberta de Dona Nicinha e Raízes de Santo Amaro

Dona Nicinha. Foto Adenor Gondim.

Tania Pacheco

Já tinha ouvido falar nela. Já tinha visto comentários a seu respeito. Salvo erro, publiquei  até uma nota onde ela era mencionada. A questão é que hoje (felizmente!) recebi dela um link. Era para uma música e, enquanto trabalhava em outra coisa, botei para tocar. E aí parei. Ou melhor: comecei, pois, simplesmente fui clicando uma faixa após a outra, inicialmente me lembrando de Dona Quelé e depois sendo tomada pela força própria de Dona Nicinha de Santo Amaro da Purificação, Bahia. A mesma cidade da contaminação por chumbo; onde nasceram Dona Canô, Maria Bethânia e seu irmão Caetano; e onde existem também o Bembé do Mercado, sobre o qual já escrevi aqui; o às vezes destemperado mas sempre corajoso guerreiro Ney Didãn; e, obrigatória para mim a partir de agora, Dona Nicinha. Dona Nicinha e seus sambas de roda, principalmente!

Como acontece neste País com quem não dispõe de dinheiro ou de padrinhos, o CD lançado por Dona Nicinha é virtual. No máximo, o que conseguiu junto com seus amigos foi um registro em vídeo de pouco mais de um minuto do seu show de lançamento e do saite “Samba de Nicinha – Raízes de Santo Amaro”, onde ele está, gravado e editado por Tadeu Mascarenhas para a Plataforma de Lançamento, disponível imediatamente abaixo. Depois, faço questão de postar o caminho para mais músicas de Dona Nicinha e uma reportagem a seu respeito, com informações que não teria sentido repetir aqui. Obrigada, Dona Nicinha, por seu trabalho e por me/nos permitir conhecê-lo!

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Outra vez o ‘progresso’! Porto Sul – “Aprovação de porto deve acelerar obras da Ferrovia Oeste-Leste”

Por André Borges | De Brasília

O avanço no processo de licenciamento ambiental do Porto Sul da Bahia deve trazer uma nova injeção de ânimo para as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), empreendimento tocado pela estatal Valec. A malha de 1.019 quilômetros da ferrovia que sai do litoral baiano até chegar ao município de Barreiras, no Oeste do Estado, tem enfrentado uma série de dificuldades para sair do papel. Um de seus maiores problemas é a desapropriação de imóveis. No traçado planejado entre Ilhéus e Barreiras existem nada menos que 2.501 propriedades que precisam liberadas para dar passagem aos trilhos. Até abril deste ano, apenas um terço desses casos estavam resolvidos e as obras avançavam apenas pontualmente, em pequenos trechos.

A Fiol soma investimentos de R$ 4,2 bilhões, dinheiro que sairá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A prioridade da União e também do governo baiano é destravar ao menos os primeiros 500 km da malha que ligarão o município de Caetité até os terminais do Porto Sul. A situação é crítica. Até abril, apenas 15% deste trecho estava liberado para a ação dos trabalhadores.

Em Caetité estão as minas da Bahia Mineração (Bamin). O projeto da empresa prevê que 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro sejam transportados por ano até o Porto Sul. Numa segunda fase, mais 45 milhões de toneladas anuais deverão ser carregadas pelos trilhos da Fiol e embarcadas em navios ancorados em seu terminal, em Ilhéus. Sem a ferrovia, não tem negócio. Pelo plano da empresa, não há previsão de nenhum outro modal de escoamento ou de entrega. A previsão da Bamin, conforme previsto no relatório de impacto ambiental do Porto Sul, é de que seu terminal portuário receba, em média, cerca de quatro composições ferroviárias por dia, cada uma com 140 vagões. Com essa estrutura, a empresa terá capacidade de movimenta diariamente 62,1 mil toneladas de minério de ferro. (mais…)

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Entidades dizem que PF começou abusos contra índios em Mato Grosso

Mauricio Curvinel | Redação 24 Horas News

Uma representação assinada por 116 organizações e entidades da sociedade civil denuncia que a Polícia Federal cometeu violações e abuso de autoridade contra os dos índios Munduruku, na aldeia Teles Pires, na semana passada, durante  operação ficaram feridos dois policiais e seis indígenas, além de uma suposta morte, a do índio Adenilson Kirixi Munduruku, morto com três tiros. As entidades pedem investigação sobre a atuação da Polícia Federal.

Um pedido de investigação independente foi encaminhada ao Ministério Público Federal.  Para as entidades que assinam o documento, “a Polícia Federal é incapaz de conduzir de forma imparcial e eficaz o inquérito policial sobre a desastrosa ação”.

O documento traz um relato dos indígenas sobre o que ocorreu no dia 07 de novembro de 2012 na aldeia Teles Pires, na divisa dos estados do Pará e Mato Grosso. “A Polícia Federal chegou à aldeia fazendo voos rasantes de helicóptero, de voadeira e disparando projéteis de borracha, o que assustou os indígenas, entre eles idosos, crianças e mulheres”,  e que, segundo as entidades, provocou a reação dos guerreiros com arcos e flechas.  (mais…)

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Mais uma do ‘progresso’! Porto Sul – “Ibama aprova megaporto de R$ 3,5 bi no Sul da Bahia”

Por André Borges, de Brasília

Um dos mais importantes e polêmicos projetos de infraestrutura portuária do país vai sair do papel. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu sinal verde para a construção do Porto Sul, um megacomplexo portuário que será instalado em Ilhéus, no Sul da Bahia. Com investimentos estimados em R$ 3,5 bilhões e área total de 1,8 mil hectares, Porto Sul é defendido como empreendimento crucial para viabilizar o escoamento de minério do Sertão baiano, por ser o destino final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), malha que está sendo construída pela estatal Valec.

A licença prévia concedida pelo Ibama, conforme apurou o Valor, contempla a construção de um terminal de uso privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin) e de um terminal de uso público. As duas estruturas serão usadas para o transporte de minério de ferro, soja, etanol e fertilizantes, entre outros granéis sólidos.

Para liberar a licença, o Ibama impôs ao governo baiano e à Bamin o atendimento a 19 ações compensatórias, além da implantação de 34 programas ambientais. Entre as medidas condicionantes estão projetos como o tratamento de resíduos sólidos, o incentivo à atividade pesqueira, a proteção à fauna terrestre e até um programa de prevenção à exploração sexual na região. Parte das ações exigidas pelo licenciamento deverá ter início imediato, enquanto outros projetos serão realizados ao longo da construção do porto e, em alguns casos, durante sua operação. O início efetivo das obras depende agora da comprovação de atendimento às condicionantes. A licença tem dois anos de validade. (mais…)

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De novo: “Jovens estudantes tentam refundar partido símbolo da ditadura militar”

Presidente da Arena em visita ao museu do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre (Foto: Arquivo Pessoal)

Nota: no dia 25 de julho de 2012 já havíamos postado matéria sobre este lamentável assunto. Quem tiver interesse, é só acessar Não é piada, infelizmente: “Estudante de direito lidera movimento para refundar a ARENA, partido da ditadura militar”. Na ocasião, sem direito a tanque na fotografia. Pelo visto, a nova “ARENA” continua buscando espaço. E publicamos a nova notícia, para socializar a informação de a quantas essa “direita jovem” (?) anda. TP.

Grupo publica programa da ‘nova Arena’ no Diário Oficial e busca adesões. Desiludidos com a direita, eles propõem sigla nacionalista e conservadora.

Márcio Luiz, Do G1 RS

Extinta há mais de 30 anos com o fim do bipartidarismo no Brasil, a Aliança Renovadora Nacional (Arena) pode voltar à ativa nas mãos de jovens e com uma cara “nova”. O estatuto e o programa do novo partido foram publicados no Diário Oficial da União na última terça-feira (13), cumprindo um dos passos burocráticos para o registro da legenda.

A Arena foi fundada originalmente em abril de 1966 dentro do sistema de bipartidarismo imposto pelo regime, que extinguiu outros 13 partidos que existiam antes. Enquanto a Arena sustentava o governo militar, fazia oposição no Congresso o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). (mais…)

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A exploração da madeira na Amazônia

Muito além da madeira

Comunidades ribeirinhas do Pará diversificam produtos e reduzem pressão na floresta

NO QUINTAL de sua casa, na comunidade de Jaburu, no Pará, Manoel Cordosvaldo de Souza, o Codó, mexe a massa de andiroba no fogareiro. Tomando o lugar das mulheres da casa, que tradicionalmente extraem o óleo da semente, ele garante parte do sustento do lar, que ainda é complementado por óleo de pracaxi e pela comercialização da menina dos olhos da região, o açaí. Foi assim que a família dele abandonou a extração de madeira. E é exatamente essa estratégia silenciosa que tem sido o principal instrumento de combate ao desmatamento na região. Se não há alternativa de renda, as famílias se voltam para a madeira. Mas, se há, elas, que vivem sob as árvores da floresta, não têm por que retirá-las.

– É misturar vários produtos. Esse é o jeito. Tira um pouco de cá, outro de lá, e não precisa tirar madeira. Hoje em dia a comunidade só derruba as árvores quando é uma emergência, quando o dinheiro falta – disse Codó.

A realidade é parecida na comunidade vizinha, a Ilha das Cinzas, no mesmo município, de Gurupá. Em 2011, os moradores foram ganhadores do Prêmio Finep de Tecnologia Social, por conta do Manejo Comunitário de Camarão de Água Doce. Se até a década de 1990 a madeira ainda era a renda principal no local, hoje são o açaí e o camarão que garantem prato cheio e o pagamento das contas.

A Ilha das Cinzas ganhou reconhecimento de assentamento agroextrativista e, com título de propriedade na mão, a comunidade conseguiu apoio para desenvolver projetos. As mudanças foram simples, mas a renda familiar locai dobrou, e a preservação da floresta cresceu, como explicou um dos mais antigos moradores, Antônio Braz de Oliveira, o Baixinho: (mais…)

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“El Camino de la Semilla”

Es el recorrido de un pueblo creado como semilla por Sibö que resistió la conquista española; sus pasos prueban que sus relatos no son mitos, sino historia viva de lucha que invita a conocer sus palabras, sus vidas. 4 indígenas bribri-cabécares se sientan a conversar sobre la resistencia en Talamanca: resistir el robo de tierras, de medicina, de minerales y de equilibrio, un camino que intenta ser borrado por una sociedad enferma y devaluada. Con suerte lograrán recuperar el tsirík: la misión que subyace en los seres escogidos por Sibö para cuidar la vida, el secreto de su sobrevivencia, el escudo ante la enajenación, la guía para redescubrir su camino como semilla.

Producido en 2012 por Era Verde, “El Camino de la Semilla” fue ganador del premio a mejor documental corto en el Festival Internacional de Cine en Costa Rica “Paz con la Tierra”.

Colaboración de Fondos Concursables, Canal 15, Universidad de Costa Rica.

Enviada por Ro’otsitsina.

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“Agricultura” é o tema da Pré-Univesp, número 26

Agricultura familiar para a soberania alimentarEstá no ar o número 26 da Pré-Univesp – revista digital de apoio ao estudante pré-universitário, uma publicação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. O tema desta edição é “Agricultura”.

O Brasil já figura como quinto maior produtor agrícola mundial. Esta posição é resultado de grandes investimentos em tecnologias, que transformaram profundamente a maior parte das culturas e as fronteiras agrícolas nacionais.

Neste contexto, a agricultura familiar coexiste com o modelo do grande negócio, consolidando-se como a principal produtora de alimentos. Um dos próximos desafios para a agricultura brasileira é conciliar produtividade com a preservação do meio ambiente.

Leia sobre estes e outros assuntos nesta edição, através de reportagens, artigos, entrevista e infográficos. E não deixe de conferir a seleção de vídeos e textos literários que preparamos. (mais…)

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