Tania Pacheco
Já tinha ouvido falar nela. Já tinha visto comentários a seu respeito. Salvo erro, publiquei até uma nota onde ela era mencionada. A questão é que hoje (felizmente!) recebi dela um link. Era para uma música e, enquanto trabalhava em outra coisa, botei para tocar. E aí parei. Ou melhor: comecei, pois, simplesmente fui clicando uma faixa após a outra, inicialmente me lembrando de Dona Quelé e depois sendo tomada pela força própria de Dona Nicinha de Santo Amaro da Purificação, Bahia. A mesma cidade da contaminação por chumbo; onde nasceram Dona Canô, Maria Bethânia e seu irmão Caetano; e onde existem também o Bembé do Mercado, sobre o qual já escrevi aqui; o às vezes destemperado mas sempre corajoso guerreiro Ney Didãn; e, obrigatória para mim a partir de agora, Dona Nicinha. Dona Nicinha e seus sambas de roda, principalmente!
Como acontece neste País com quem não dispõe de dinheiro ou de padrinhos, o CD lançado por Dona Nicinha é virtual. No máximo, o que conseguiu junto com seus amigos foi um registro em vídeo de pouco mais de um minuto do seu show de lançamento e do saite “Samba de Nicinha – Raízes de Santo Amaro”, onde ele está, gravado e editado por Tadeu Mascarenhas para a Plataforma de Lançamento, disponível imediatamente abaixo. Depois, faço questão de postar o caminho para mais músicas de Dona Nicinha e uma reportagem a seu respeito, com informações que não teria sentido repetir aqui. Obrigada, Dona Nicinha, por seu trabalho e por me/nos permitir conhecê-lo!