“basta o amor pelo esporte para hipnotizar desavisados”
Um megaevento é uma situação paralisante no ponto de vista político, especialmente a Copa do Mundo, porque, se tratando de futebol, mobiliza-se um elemento cultural fortíssimo na cultura brasileira, o futebol. E em seu nome vale tudo.
As transformações urbanas para sediar a Copa do Mundo já vem afetando negativamente as condições de moradia de milhares de pessoas de baixa renda. Os processos de urbanização e gentrificação são aberturas para a especulação imobiliária através de investimento da iniciativa privada, do capital coorporativo, da FIFA que traz o conjunto de interesses empresariais dos patrocinadores fechados com instituições privadas com o objetivo de renovação urbanística, mas desrespeitando direitos humanos básicos.
A Lei Geral da Copa que entra em vigor no próximo dia 01/12/2012, no dia do sorteio das chaves para a Copa das Confederações que irá ocorrer na metade do ano que vem, constitui o documento central de um conjunto de leis de exceção que vem sendo editadas nos três níveis federativos do país, de forma a garantir que a Copa do Mundo maximize o lucro da FIFA, de seus patrocinadores e de um conjunto de corporações nacionais, ampliando o canal de repasse de verbas públicas a particulares e fortalecendo um modelo de cidade excludente, que reproduz a lógica da especulação imobiliária e do cerceamento ao espaço público.
Mesa:
Fernanda – PRAXIS
Juliana – Comitê Popular da Copa SP
No dia 1º de dezembro, data que entra em vigor a Lei Geral da Copa e dia do sorteio das chaves da Copa das Confederações da FIFA em SP, um grupo aberto de articulação e resistência contra impactos e violações de direitos humanos da Copa do Mundo de 2014 em SP, esta organizando um grande ato com concentração a partir das 13h em frente à Ocupação da Rua Mauá, quando perguntaremos aos governos responsáveis por essa situação, afinal, “COPA PRA QUEM?”
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CINE OCUPA
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