Demi Getschko comenta as propostas de mudanças do Marco Civil

Compartilhado por Patricia Nils – Demi Getschko, considerado o “pai da internet no Brasil”, Conselheiro do CGI.br e Diretor-Presidente do NIC.br concedeu essa entrevista para o documentário colaborativo “freenet?” durante as sessões do Fórum de Governança da Internet, realizado em Baku, Azerbaijão.

Ressaltando a importância do Marco Civil, Demi aponta preocupações e críticas sobre o novo texto. A nova versão do projeto teve alguns dispositivos alterados durante articulações políticas prévias à terceira tentativa de votação na Câmara dos Deputados, que foi adiada mais uma vez, agora para o dia 13 de novembro [hoje]. (mais…)

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Internet: “Os conflitos por trás do Marco Civil”. A votação deve ser hoje

Alessandro Molon, relator do Marco Civil da Internet (FOTO: Beto Barata/AE)

Por Tatiana de Mello Dias – Estadão

Relator explica modificações no texto e defende que mudanças não ameaçam a liberdade de expressão na internet

A votação do Marco Civil da Internet deve acontecer amanhã [hoje] – se os deputados chegarem a um acordo. O relator do projeto, Alessandro Molon (PT-RJ) sabe que o processo é difícil, mas está confiante – ele passou a semana passada reunido com parlamentares e com o governo para chegar a um consenso sobre o texto.

Em entrevista ao Link, o deputado defendeu as mudanças nos polêmicos artigos 9 e 15 – que definem a neutralidade de rede e a responsabilização dos provedores:

O que aconteceu na quarta-feira passada, quando a votação foi adiada mais uma vez?
Na hora da votação surgiram novas dúvidas, preocupações e resistências dos parlamentares. Como se trata de um tema muito técnico, e com um grande impacto no futuro da internet brasileira, os parlamentares estavam inseguros. Eu me dediquei a explicar os pontos principais e cada um deles. Até terça-feira eu vou trabalhar para superar as dúvidas. (mais…)

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“Quem disse que a Polícia Federal está querendo acabar com garimpos clandestinos?”

Edilberto Sena*

A morte de mais um índio assassinado pela Polícia Federal em Teles Pires e a prisão de vários Munduruku e Kaiabí, entulhados num helicóptero na semana passada, não pode ter  sido apenas para acabar com balsas de garimpo clandestino. Além das prisões e morte, a polícia federal invadiu aldeias, assustou crianças e mulheres indígenas e por fim, escondeu detalhes da invasão de território.

Quando o menino de recado da presidente Dilma, sr. Gilberto Carvalho afirmou meses atrás, que ela teria dito que “o que tem que ser feito, será feito”…  esse  recado à nação, reproduz o estilo da ditadura militar dos anos 70. Até um psicólogo poderia concluir que a presidente sofre da síndrome da ditadura, numa reação psicótica de vingança pelo que ela sofreu nas torturas do DOPS paulista. Sua obstinação em destruir a Amazônia para alcançar o PAC II está implacável. Entrou num caminho sem volta, a depender de seus comandados. Quem vive aqui na Amazônia e acompanha indignado o que estão fazendo com os povos e  a natureza, não pode deixar de ler os sinais desse plano de guerra em nome da economia.

Eis alguns sinais mais recentes:

a) Em Belo Monte, por causa das várias rebeliões (neste momento ocorre outra de funcionários inconformados com a escravidão imposta pela empreiteira) e com a rebelião dos índios e pescadores, o governo iludiu mais uma vez os rebelados e depois o exército brasileiro foi fazer exercícios militares ao redor da Vila Pimental, onde tinha havido a ocupação dos inconformados. (mais…)

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