Índios Guarani-Kaiowá informam que pela 1ª vez receberam cestas-básicas do Governo do MS

Enviado por Sonia Mariza Guarani Kaiowá para Combate ao Racismo Ambiental:

“Nós comunidade Guarani e Kaiowá de tekoha Pyelito kue/Mbarakay, vimos através carta informar que no dia 09 de Novembro de 2012, pela primeira vez, recebemos cinquenta (50) cesta-básica de alimentos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (MS). A entrega de cesta de alimento foi acompanhada pela Secretária de Governo do Estado de MS (Senhora Tania Mara Garib). Nós comunidade apresentamos para Senhora Tania a nossa história e situação atual e ela viu com seus próprios os olhos o lugar em que sobrevivemos. Narramos para ela que não recebemos os benefícios sociais provenientes de programa de assistências sociais tanto do Estado quanto do município entre outros. Explicamos para senhora Tania que alguma família recebia o benefício de bolsa-família e cesta de alimento, mas nos últimos dois anos, foram cortada/cancelada de todas as famílias beneficiados antes. Além disso, informamos que a maioria da comunidade nunca recebeu os benefícios sociais, tais como: bolsa-família, cesta de alimento, etc. Não recebemos assistência à saúde, ou seja, nunca a equipe da SESAI antiga FUNASA nos atendeu aqui. Mostramos para ela que há dezenas de crianças que pretendem frequentar a escola, mas ali não há escola para as crianças. Assim pedimos diretamente a Tania para que leve as nossas demandas para Governador do Estado de MS. Assim, esperamos que o governador do Estado tome conhecimento e medidas cabíveis, acionando o município e secretarias do Estado de MS para atender as nossas demandas legais.
Por fim, agradecemos a secretária de Estado Tania Mara Garib pela visita e entrega da primeira cesta-alimento para nós.
Atenciosamente,

Tekoha Pyelito kue/Mbarakay, 10 de novembro de 2012.
Comunidade de Pyelito kue/Mbarakay.”

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=313746692076472&set=a.281685238615951.57671.100003234309390&type=1&theater

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Piada da semana: “Índios estão integrados ao modo de vida urbano, afirma pesquisa” (encomendada pela CNA…)

A “pesquisa inédita do Datafolha” deixa claro: foi “encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)”, aquela da senadora Kátia Abreu e demais ruralistas.   Se não dá para cobrar metodologia na curta notícia, por outro lado isso se torna desnecessário na medida em que os gráficos abaixo (e que valem ser vistos) explicitam a ideologia que a norteia de modo indiscutível, ao dividir os resultados entre “população indígena” e “população brasileira”.

Que “população brasileira” é essa, cara pálida, quando nas redes sociais e em todas as capitais brasileiras o que temos visto nos últimos dias é uma incrível proliferação de Kaiowá, Guarani e, até, Munduruku? Tem que ser muito alienado de fato – no caso, evidente, das pessoas intelectualmente honestas mas que se deixam desinformar pela chamada “grande mídia” – para aceitar a indecorosa manipulação proposta, enquanto os Guarani-Kaiowá, seus velhos, seus jovens e suas crianças têm menos direitos que o gado dos pecuaristas, às margens das estradas que cortam suas terras indígenas! Tania Pacheco.

Matheus Leitão, de Brasília

Os índios brasileiros estão integrados ao modo de vida urbano. Televisão, DVD, geladeira, fogão a gás e celulares são bens de consumo que já foram incorporados à rotina de muitas aldeias. A formação universitária é um sonho da maioria deles.

Pesquisa inédita do Datafolha, encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela esse perfil. Entre os dias 7 de junho e 11 de julho, foram realizadas 1.222 entrevistas, em 32 aldeias com cem habitantes ou mais, em todas as regiões do país. (mais…)

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Trailer: “Quem Acordou o Dragão?”

O documentário evidencia o processo de transformações decorrentes das chuvas no dia 11 de março de 2011 na região do litoral do Paraná, retratando as dificuldades, a precária situação política e investiga a explicação científica do fenômeno.

I SEMINÁRIO DE DIÁLOGOS DE SABERES NO LITORAL DO PARANÁ??
?”Conflitos Socioambientais”??

3 a 5 de Dezembro de 2012 – UFPR-Litoral Matinhos-PR?

http://dialogoslitoral.wix.com/saberes#!evento/mainPage

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I Seminário de Diálogos de Saberes no Litoral do Paraná: 3, 4 e 5 de dezembro de 2012, na UFPR de Matinhos

O Centro Acadêmico João José Bigarella (CeABi), do curso de Gestão Ambiental, convida toda a comunidade acadêmica para participar do I Seminário de Diálogos de Saberes no Litoral do Paraná, a ser realizado nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2012, no Setor Litoral da UFPR, Matinhos – PR. O evento tem por objetivo realizar uma aproximação entre os diversos saberes, tendo como base o diálogo socioambiental. Submissão de trabalhos: de 15 de outubro a 15 de novembro. Participações confirmadas:

Conferência de Abertura: Lucia Helena Oliveira Cunha, antropóloga, consultora do NUPAUB e professora do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento – MADE/UFPR.

Conferência de Encerramento: Clóvis Cavalcanti, economista ecológico, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco.

E muito mais… Venha fazer parte deste diálogo! Informe-se melhor continuando a ler: (mais…)

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PA – Reunião do Grupo de Trabalho do Araguaia sofre interrupção em Marabá

Num gesto exaltado e de destempero, o coronel Celso Osório Souto Cordeiro, do Comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, no Pará, interrompeu aos berros a reunião do Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA) em Marabá (PA), onde era exibido um documentário com depoimentos de camponeses vítimas dos militares durante a Guerrilha do Araguaia. Cordeiro ordenou a seus subordinados que abandonassem o salão, num hotel da cidade. O oficial ainda bateu boca com o representante da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) do grupo, Gilles Gomes. A discussão só não virou agressão física graças à intervenção de integrantes do Ministério da Defesa. O episódio ocorreu no último dia 23, mas vem sendo mantido em sigilo dentro do governo.

— Militares, todos fora! — gritou o militar, que, em julho, fora condecorado com a Medalha do Pacificador, concedida pelo Comando do Exército.

O GTA foi criado pelo governo para cumprir a sentença judicial de buscar informações e tentar localizar restos mortais de desaparecidos políticos na região. O Exército tem dado apoio logístico às ações desde 2009. Este foi o primeiro atrito mais grave entre militares e civis desde então. O grupo é formado por representantes dos ministérios da Defesa e da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos.  (mais…)

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