Rio Madeira em Colapso – Partes 1 e 2

Postado por kenavovid: “Rio Madeira em COLAPSO!! Um colapso anunciado para o rio Xingu, As mesmas empresas que estão atuando no rio Madeira e já proporcionando a maior desastre ecológico para a bacia Amazônica estão no processo de construção da Barragem Belo Monte… Uma entrevista exclusiva com o presidente da Associação “Madeira Vivo”, testemunha avisada dos impactos ambientais reais além dos impactos sociais e econômicos para toda uma região afetada pelas barragens dessa matriz energética dita limpa. Uma coletiva com a imprensa no escritório da Associação Xingu Vivo em Altamira, sexta feira, 21 de Setembro 2012″. (mais…)

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Darcy Ribeiro – Documentário “O Povo Brasileiro”: Capítulo 04 – “Encontros e Desencontros”

Tania Pacheco – Combate ao Racismo Ambiental

No capítulo 4 de “O Povo Brasileiro”, as três matrizes se encontram, no que Darcy chama de uma cultura de retalhos, sementeira cultural de gentes, fusão genética e espiritual “que nos plasmou como povo mestiço, herdeiros de todas as taras e talentos da humanidade” .

No primeiro ato, portugueses, índios e índias. Para os homens, o trabalho, o aprendizado do primeiro desmatamento, na troca de pau brasil por espelhos e missangas. Para as mulheres, o sexo e a produção de crianças condenadas ao que Darcy chama de “ninguendade”. Nem índios, nem portugueses, entregues à catequese que mistura crianças de diferentes povos, de diferentes línguas, forçando-os ao uso do português e à aculturação, para se submeterem. Genocídio, etnocídio e ainda uma verdadeira guerra biológica, que dizima, mata.

No segundo ato, o escambo se transforma em escravidão. E agora já não será mais Caramuru com suas 30 mulheres, mas o estupro claro e impiedoso, produzindo novas forças de trabalho e novas meninas a serem violentadas. No trecho de “Benguelê, do Grupo Corpo, o movimento repetitivo e cansado, atravessando o palco, expressa melhor que nada a violência da submissão pelo cansaço.

Depois, a partir de trechos de Humberto Mauro, diferentes visões de um povo em construção.  “Encontros e Desencontros” que prosseguirão, amanhã, com “Brasil Caboclo”… (mais…)

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UFPR abre primeira chamada exclusiva para compra de produtos da agricultura familiar

Carolina Gonçalves* – Agência Brasil

Brasília – Vinte mil famílias de uma cooperativa de assentados do Paraná devem fechar hoje (5) o primeiro contrato de venda direta de produtos para a universidade federal do estado (UFPR). Até a semana passada, os restaurantes universitários do país só podiam comprar esses produtos por meio de licitações, mecanismo que muitas vezes eliminava os pequenos produtores pela incapacidade de competirem com médios e grandes fornecedores.

“Tínhamos dificuldade antes porque o processo da agricultura familiar não consegue competir dentro da Lei 8.666 [Lei das Licitações] com condições de equidade”, disse o vice-reitor da Universidade Federal do Paraná, Rogério Mulinari. “Algumas opções como alimentação orgânica não estavam cobertas adequadamente no processo licitatório usual. Não havia oportunidade de licitação”, acrescentou.

Os restaurantes universitários da instituição servem, segundo Mulinari, 10 mil refeições diárias para alunos e servidores. “Inauguramos mais um restaurante e a oportunidade de expandir nossa base de fornecedores com atenção especial para os movimentos organizados veio como opção.”

A primeira chamada pública exclusiva para pequenos produtores no país ainda é tímida e prevê apenas a compra de arroz. O vice-reitor da UFPR explicou que, como a legislação é nova, a compra servirá como experiência para outras aquisições. “Estas comunidades não têm elevada produção. Estamos estabelecendo um planejamento para 2013 já que eles não têm grande estoque de alimentos”, disse. (mais…)

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Diplomata africana critica falta de negros em altos cargos da administração pública e de empresas brasileiras

Isabela Vieira* – Agência Brasil

Rio de Janeiro – A ausência de negros nos cargos mais altos da administração pública e de empresas brasileiras chamou a atenção de diplomatas africanos francófonos que, desde a  semana passada, fazem um curso no Brasil. A observação foi feita ontem (4) pela diplomata do Senegal, Fatou Gaye Diagne, que participa do evento, do Ministério das Relações Exteriores.

Após apresentação das políticas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), durante o curso, no Rio, a diplomata senegalesa, que está pela primeira vez no Brasil, externou sua percepção ao órgão.  “Não entendo que há anos da escravidão, tanto em instituições públicas quanto em privadas, não há sequer um brasileiro com origens africanas em altos cargos”, disse Fatou Gaye.

Desde a segunda-feira (24), Fatou está no Brasil. Ao lado de diplomatas de mais 12 países africanos falantes do francês, ela se encontrou com diretores e secretários de órgãos do governo federal como Ministério do Planejamento e das Relações Exteriores,  esteve na Vale e na Petrobras, além de conhecer a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“O Brasil e a África têm muitas conexões. Posso entender as origens do problema [da falta de afrodescendentes], mas isso significa que, por décadas, o Brasil não tratou da questão”, disse a diplomata. Segundo ela, no Senegal,  apesar da influência  europeia no país, cuja maioria da população é negra, o quadro é o oposto ao brasileiro. (mais…)

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Indígenas Guajajara e Awá-Guajá desocupam a ferrovia e divulgam documento sobre o movimento

Alto Alegre do Pindaré

Aldeia Massaranduba

O movimento das Terras Indígenas Caru e Pindaré, composto pelas etnias Guajajara e Awá Guajá, diante do bloqueio da ferrovia da Companhia Vale, no município de Alto Alegre do Pindaré-MA, vem a público se manifestar, no seguinte sentido:

1. A Portaria 303/2012, da AGU, pretende relativizar os direitos indígenas, usurpando as riquezas de seus territórios e negando a consulta prévia, conforme a Convenção 169, da OIT.

2. A PEC 215 pretende transferir a competência para a demarcação das terras indígenas para o Congresso Nacional, com claro intuito de impedir o reconhecimento de novos territórios indígenas.

3. O PL 1610/96, que trata do novo código de mineração também tenta impedir o acesso às riquezas minerais, pelos povos indígenas.

4. O bloqueio da ferrovia constitui os primeiros passos da contestação indígena à Portaria 303/2012, da AGU, da PEC n. 215 e do PL 1610/96.

5. A Companhia Vale, muito embora não seja responsável direta pela resolução desta pauta, é beneficiária da exploração das riquezas existentes nos territórios indígenas, a exemplo da duplicação da estrada de ferro Carajás. (mais…)

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Estudo vê desigualdade no acesso à universidade em SP

Ocimara Balmant | Agência Estado

A presença de instituições de grande porte somada ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) faz com que o acesso ao ensino superior seja extremamente desigual entre as 15 regiões administrativas do Estado de São Paulo. A percepção é de um levantamento do Semesp, o sindicato das universidades particulares, que mapeou o porcentual de jovens de 18 a 24 anos que estão no ensino superior em cada região do Estado, em cursos presenciais ou a distância.

A área São Carlos está no topo da lista, com 25,5% da sua população nessa faixa etária matriculada, seguida de perto por Presidente Prudente, com 22,8% e São José do Rio Preto, com 20,9%. No outro extremo está a região de Registro, com apenas 6,9% da população dessa faixa etária cursando uma faculdade.

“Nosso mapa revela as regiões onde há potencial de crescimento do número de matrículas e as que estão estagnadas”, explica Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp e coordenador da pesquisa. “Isso permite que se faça análises sobre as condições que levaram determinadas regiões a apresentarem melhor desempenho. Regiões mais desenvolvidas e com mais cidades universitárias lideram o ranking”, afirma. (mais…)

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Baiana do acarajé poderá vender quitute na Copa

por Tiago Nunes

Baianas de acarajé poderão vender o quitute traquilamente no entorno da Arena Fonte Nova durante as copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014), garantiu nessa quinta-feira (4/10) o secretário da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa (Secopa-BA), Ney Campello.

Conforme o secretário, a Fifa deve emitir um comunicado oficial esclarecendo a questão. Campello afirma que a Entidade limita um perímetro de dois quilômetros da Arena o marketing de empresas concorrentes aos patrocinadores do mundial.

Sendo assim, ambulantes somente poderão comercializar produtos relacionados às marcas patrocinadoras.

A determinação começa a vigorar 21 dias antes da realização dos eventos e valerá somente na Copa das Confederações e Copa do Mundo 2014.

Contudo, ainda não há informações sobre a venda do acarajé e demais quitutes baianos – abará, bolinho de estudante, cocada, entre outros – dentro da Arena Fonte Nova, visto que o estádio ficará a disposição da Fifa, que determinará os produtos comercializados no ambiente interno.

http://www.tribunadabahia.com.br/2012/10/05/baiana-do-acaraje-podera-vender-quitute-na-copa

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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Denúncias de violações de direitos humanos em Marabá, no Pará, serão investigadas pela Relatoria do Direito à Terra, Território e Alimentação

Dhesca Brasil

A Relatoria do Direito Humano à Terra, Território e Alimentação da Plataforma Dhesca Brasil realizará, entre os dias 8 a 10 de outubro, uma missão de investigação sobre casos de violações dos direitos humanos relacionados à terra e à reforma agrária no município de Marabá, na região sudeste do Pará. As denúncias partiram do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Pará, após conflito armado ocorrido em junho de 2012, próximo à Fazenda Cedro.

Histórico
A Fazenda Cedro foi ocupada em 2010 por cerca de 240 famílias integrantes do MST. A área é objeto de um imbróglio jurídico que envolve o Estado, a família Mutran e o Grupo Santa Bárbara, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, investigado pela Polícia Federal por suspeita de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Ao todo, seis fazendas do grupo de Dantas foram ocupadas pelo movimento no período. Na época, a então juíza da Vara Agrária de Marabá negou o pedido de liminar de despejo feito pelo Grupo Santa Bárbara. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Estado cassou a decisão da juíza e autorizou o despejo das famílias acampadas.

Através de mediação da Ouvidoria Agrária Nacional foi proposto um acordo judicial perante a Vara Agrária de Marabá, pelo qual o MST, com apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), desocuparia três fazendas (Espírito Santo, Castanhais, Porto Rico) e outras três (Cedro, Itacaiunas e Fortaleza) seriam desapropriadas para o assentamento das famílias. O Grupo Santa Bárbara, que administra as fazendas, concordou com a proposta. Em ato contínuo, os trabalhadores sem terra desocuparam as três fazendas, mas os representantes do Grupo se negaram a assinar o acordo. (mais…)

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Ministério da Cultura anuncia lançamento de editais para negros

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, em visita à 30ª Bienal de São Paulo, na semana passada

Em nota divulgada no início da noite desta quinta (4), o Ministério da Cultura informou que “vai lançar editais com a temática afrodescendente, condicionando a produção e criação a produtores e criadores negros”.

“É uma justa reivindicação da comunidade negra”, disse a ministra da Cultura, Marta Suplicy. O anúncio se segue a uma reunião de Marta com produtores da cultura digital, nesta segunda (3), em que, segundo o texto do MinC, houve um “desabafo de que a cultura negra é apoiada pelo MinC, mas não é realizada por produtores e criadores negros”.

Marta se reuniu nesta terça com a ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, para discutir a questão. Também se reuniu com o diretor-curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, para tratar das atividades de lançamento dos editais e da comemoração do Dia da Consciência Negra em São Paulo, em 20 de novembro. (mais…)

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