Maior projeto da Petrobrás, Complexo Petroquímico do Rio deve encolher

Sob concorrência de gás dos EUA, Comperj, destaque do PAC, pode virar apenas refinaria

Sergio Torres, de O Estado de S. Paulo

RIO – Com a finalidade petroquímica definida no nome, o Comperj corre o risco de funcionar somente como refinaria. Embora o projeto original do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro preveja a operação de unidades de fabricação de diversos produtos petroquímicos, a Petrobrás não conseguiu ainda parcerias na iniciativa privada, como forma de dividir custos bilionários. O acordo com a gigante Braskem, anunciado há dois anos, ainda não avançou.

Uma das principais razões do pouco interesse do empresariado é a dificuldade de concorrer com a indústria sediada nos Estados Unidos.

A tecnologia de extração do gás do xisto com emprego de tecnologia barata derrubou o preço da energia no território norte-americano, o que beneficiou em demasia os setores que dependem muito dela, como o petroquímico.

A Braskem busca nos Estados Unidos oportunidades geradas pelo shale gas (como o gás de xisto é conhecido internacionalmente). Também investe no México e em unidades locais – este ano, em Alagoas (PVC) e Rio Grande do Sul (butadieno). Mas do Comperj, até agora, mantém-se afastada, embora tenha firmado com a Petrobrás, em 2010, um acordo de associação ao projeto. (mais…)

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São Paulo: Prefeitura privatiza creches; MP investiga

De acordo com denúncia é da diretora da Faculdade de Educação da USP, Lisete Arelaro, publicada na Rede Brasil Atual na última semana, a Prefeitura de São Paulo está privatizando o atendimento na rede de educação infantil paulistana

Joanne Mota, Rádio Vermelho / Rede Brasil Atual

A pesquisa da USP aponta uma elevação de 36,5% no número de creches particulares no período de 2004 a 2010, enquanto o atendimento na rede municipal recuou quase 5%.

De acordo com informações do Ministério Público de São Paulo, a Prefeitura está sendo porcessada por improbidade administrativa. “O Mistério Público está monitorando essas parcerias e irá apurar as denúncias de irregularidades”, informou o promotor de Justiça, João Paulo Faustinoni.”

http://nogueirajr.blogspot.com.br/2012/09/sao-paulo-prefeitura-privatiza-creches.html

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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Projeto bilionário de grupo canadense quer extrair ouro no Xingu

Sobre este assunto, mas com enfoque crítico e denunciando sua consequências, leia o texto excelente de Telma Monteiro: Num simulacro de audiência pública, “Belo Sun Mining anuncia que vair retirar 50 toneladas de ouro da Volta Grande do Xingu“. TP.

O rio Xingu vai deixar de ser palco exclusivo de Belo Monte, a polêmica geradora de energia em construção no Pará. Em uma região conhecida como Volta Grande do Xingu, na mesma área onde está sendo erguida a maior hidrelétrica do país, avança discretamente um megaprojeto de exploração de ouro. O plano da mineradora já está em uma etapa adiantada de licenciamento ambiental e será executado pela empresa canadense Belo Sun Mining, companhia sediada em Toronto que pretende transformar o Xingu no “maior programa de exploração de ouro do Brasil”

A reportagem é de André Borges e publicada pelo jornal Valor, 17-09-2012.

O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM & FBovespa.

A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque “se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas favoráveis”. Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas “esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados.” (mais…)

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Trabalhadores são mortos em área de disputa de terra em MT

Três trabalhadores de uma fazenda no interior de Mato Grosso foram assassinados na manhã de sexta-feira (14) por causa de uma disputa por posse da terra, de acordo com o Gefron (Grupo Especial de Segurança na Fronteira).

O caso ocorreu no município de Porto Esperidião, a 340 km de Cuiabá e próximo à fronteira com a Bolívia, e está sendo investigado pela Polícia Civil.

De acordo com o Gefron, os trabalhadores da fazenda foram mortos a tiros durante o expediente. Não há ainda informações sobre os autores do crime. Os trabalhadores eram naturais de outro município do interior de MT, São José dos Quatro Marcos.

Policiais militares do Gefron afirmam que há um histórico de disputa pela posse dessa terra com outros grupos, sem dar detalhes. A fazenda foi incendiada em 2011.

O proprietário mora em Cuiabá e cria gado na fazenda, segundo o Gefron.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1154500-trabalhadores-sao-mortos-em-area-de-disputa-de-terra-em-mt.shtml

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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El pueblo wixárika no será cómplice de las mineras

Fotografía: Prometeo Lucero

El acuerdo principal de la comunidad wixárika de San Sebastían Teponahuaxtlan es contundente: el rechazo tajante “a cualquier tipo de actividad minera, sea cual sea la modalidad o etapa de la misma”

Gloria Muñoz Ramírez

Mesa del Tirador, Jalisco. Encubiertos bajo cualquier identidad se internan en la sierra huichola, actúan como delincuentes, sin decir exactamente sus intenciones, y se dedican a recabar información, casi casa por casa, sobre los minerales que hay en el territorio de la comunidad  wixárika de San Sebastían Teponahuaxtlan y Tuxpan de Bolaños, perteneciente a los municipios de Mezquitic y Bolaños, en la mera frontera entre Jalisco y Nayarit. (mais…)

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Disputa pela terra vermelha desmata a floresta e maltrata a todos

Que futuro terá aquela criança que olha para a minha câmera com olhar assustado? Foto: Ana Helena Tavares

Por Ana Helena Tavares*

É vermelha a terra no Araguaia. Trago sapatos marcados para sempre. É vermelho o sangue de todos. Mas o dos índios sempre valeu menos. Desde 1500, “índio bom é índio morto”. E, assim, deixando um rastro de desmatamento, sobre o sangue dos verdadeiros donos, se construiu o Brasil. (mais…)

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Carta Convite – Programação dos 33 Anos do Centro de Cultura Negra do Maranhão

O Centro de Cultura Negra do Maranhão – CCN  fundado em 19 de setembro de 1979, por um grupo de pessoas (negros e negras) que estavam preocupadas com a situação do negro no Brasil e no Maranhão.

O CCN é uma entidade do Movimento Negro do Maranhão. Constituida como uma sociedade civil sem fins lucrativos, tem como missão à «Conscientização político-cultural e religiosa para resgatar a identidade étnica-cultural e auto-estima do povo negro, viabilizando ações que contribuam com a promoção de sua organização combatendo todas as formas de intolerância causadas pelo racismo, promovendo os direitos da população negra do Maranhão ».

Durante seus 33 anos de existência o CCN tem desenvolvido diversas ações de caráter político, social, cultural, religioso e educacional como instrumento de resgate e valorização da cultura afro-brasileira. Para viabilizar as ações de combate a discriminação racial e social sustentadas pelo racismo, o CCN desenvolve atividades formativas, educativas e culturais.

Para isso tem investido em ações de formação, que possibilite instrumentos para que os afros descendentes desse estado se percebam enquanto um seguimento social que pode criar condições de sua organização, de atuar por si mesmo na transformação da realidade de opressão social baseada no racismo que ficou relegado. (mais…)

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Estadão, 10/09: “Continua limpeza nas praias de Maresias inundadas por óleo diesel”

O acidente aconteceu, segundo o Estadão, no dia 6 de setembro, véspera do feriadão. A notícia só mereceu, entretanto, uma pequena nota sábado, dia 8, e outra na segunda, dia 10, depois de o fim de semana prolongado ter terminado. E por aí ficou. Entretanto, o derramamento de petróleo não aconteceu numa praia ainda não privatizada pela indústria do turismo no litoral do Nordeste. Ao contrário: foi bem pertinho, em Maresias, cantinho do litoral paulista onde @s pescador@s começaram alugando quartos em suas casas à beira mar e de onde provavelmente devem ter sido expulsos há muito, assim como seus barcos e casas. A notícia – descoberta e enviada por Sonia Mariza Martuscelli – merece o registro, de qualquer forma. Até para pensarmos um pouquinho nos motivos que a levaram a ser ignorada pela “grande mídia”. TP.

Caminhão que carregava combustível tombou na última quinta-feira na Rodovia Rio-Santos, litoral norte de São Paulo

Reginaldo Pupo – Especial para o Estado de S. Paulo

SÃO SEBASTIÃO – Equipes da Defesa Civil, voluntários, técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e moradores da Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, continuaram durante todo o dia desta segunda-feira, 10, tentando remover da areia da praia, do mar e de cursos d’água, manchas de óleo diesel. O material é provenientes de um caminhão que tombou na tarde da última quinta-feira na Rodovia Rio-Santos, no trecho conhecido como Serra de Boiçucanga.

Veja também:
Limpeza de Maresias já se iniciou com voluntários e técnicos
Vazam de caminhão da Petrobrás em São Sebastião 15 mil l de óleo 
Petrobrás é acusada de despejar resíduos no mar (mais…)

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“Há um sistema político ruralista no Brasil”, afirma autor do livro Partido da Terra

Samir Oliveira – Sul21

O jornalista Alceu Castilho lançou, no dia 20 de agosto, o livro Partido da Terra, que revela a quantidade do território brasileiro que está nas mãos de políticos. A obra é resultado de três anos de pesquisa em mais de 13 mil declarações de bens de políticos eleitos em 2008 e 2010 no país.

Castilho se debruçou especialmente sobre os bens rurais declarados pelos prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores e governadores. As conclusões são devastadoras: pelo menos 2,03 milhões de hectares pertencem a políticos. Esse é apenas o montante que pode ser comprovado, já que muitas declarações de bens informam o valor das terras, mas não a sua extensão.

Pelo cruzamento de outros dados, o jornalista projeta que o número total pode chegar a até 4,4 milhões de hectares, território semelhante ao da Suíça. Castilho denuncia, ainda, a existência de uma “esquerda latifundiária” no país e demonstra que, entre os 31 políticos que, juntos, somam 612 mil hectares, há filiados ao PT, ao PSB, ao PDT e ao PTB.

Nesta entrevista ao Sul21, Alceu Castilho comenta as informações reveladas no livro e diz que existe um “sistema político ruralista” no país, que vai muito além de uma bancada isolada no Congresso Nacional. (mais…)

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