Quilombo do Rio dos Macacos: vamos chegar às 100 mil assinaturas!

Lançada em 8 de agosto, a Petição sobre o Quilombo do Rio dos Macacos já ultrapassou a meta das 50 mil assinaturas. Até a noite de hoje, sábado, 7 de setembro, o número total de apoiados havia chegado a mais de  57 mil. Como, entretanto, o conflito está longe de ter sido resolvido, e a situação mostra risco para a comunidade centenária, uma nova meta foi estabelecida: a de chegarmos, urgente, aos 100 mil apoios e, se possível, ultrapassá-los.

Para assinar, basta clicar AQUI. Abaixo, vai o texto da mensagem a ser enviada ao Juiz responsável pela determinação de retirada dos Quilombolas de seu território e entrega da área à Marinha. Ajudem, por favor. TP. (mais…)

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Honduras aprova privatização de cidades com a justificativa de combater a desigualdade social

Opera Mundi – Regiões serão vendidas em no máximo seis meses e terão poder Executivo, Legislativo e Judiciário próprios

Classificado pelo governo do presidente Porfirio Lobo como “o mais importante projeto do país em meio século”, Honduras assinou nesta quinta-feira (06/09) um memorando no qual aprova a privatização de três cidades. Com agentes de segurança, sistema tributário e legislação própria, elas já estarão abertas para investimentos de empreendedores em um prazo máximo de seis meses.

A ideia é que as chamadas “cidades modelo” possuam poderes Executivo, Legislativo e Judiciário totalmente desvinculados do governo hondurenho. Dessa forma, suas administrações ganham autonomia suficiente para ratificar tratados internacionais, firmar parcerias bilaterais e estabelecer sua própria política imigratória.

Um grupo de investidores estrangeiros viajou a Tegucigalpa para participar da cerimônia e também assinou o documento. O argumento do governo é de que esta é uma forma de fortalecer a infra-estrutura nacional, bem como o combate à corrupção e ao tráfico de drogas. “Isso tem o potencial transformar Honduras em uma máquina de dinheiro, é um instrumento de desenvolvimento típico de países de primeiro mundo”, disse à AFP Carlos Pineda, presidente da Comissão para a Promoção de Parcerias Público-Privadas de Honduras. (mais…)

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A favela na moda

Jaílson de Souza e Silva. Crédito: Observatório de Favelas.

Este mês um evento marcará na Cidade de Deus o aniversário de 10 anos do lançamento do filme de Fernando Meirelles que leva o nome da favela. Ao longo desta década, muitos outros filmes sobre favelas e periferias foram para as telonas. O tema também foi parar nas telas menores, abordado em novelas, programas de auditório e jornais na TV, o que demonstra que cada vez mais a favela está na mídia e, a julgar pelas ações do programa Morar Carioca, na pauta do dia.

Para o geógrafo Jaílson de Souza e Silva, fundador do Observatório de Favelas e integrante do grupo de referência do Morar Carioca, a “moda” da mídia em falar da favela está intimamente ligada à ascensão econômica que as classes mais baixas experimentaram no Brasil no século XXI. Ou, em outras palavras, à formação de uma nova classe de consumidores. “Está na ‘moda’ muito mais a  representação de um novo tipo de consumidor do que o reconhecimento de um efetivo cidadão”, afirma. (mais…)

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Costurando a cidade

Adair Rocha, autor de Cidade Cerzida. Foto: Flávio Carvalho.

Favela é diversidade, potência do “comum”. É o que afirma Adair Rocha, autor do livro Cidade Cerzida: a costura da cidadania do Morro Santa Marta, nesta entrevista concedida ao Ibase para o boletim do Morar Carioca. O professor traz um tema de interesse do programa: a integração das favelas à “cidade formal” e a possibilidade de urbanização. Para Adair, a urbanização desses espaços, que já estão completamente integrados à cidade de forma subordinada, só fará sentido se os moradores forem protagonistas do processo.

No ano 2000, Adair Rocha lançou a primeira edição do livro Cidade Cerzida, resultado de sua pesquisa de doutorado em comunicação. Ele é fruto de mais de 30 anos de convivência do autor, morador de Botafogo e graduado em filosofia e teologia, com o Morro, suas atividades políticas e culturais. Na publicação, Adair registrou um pedaço da história do Santa Marta. (mais…)

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Mineração em debate: 10 a 12 de setembro, em Brasília

Acompanhando o ritmo que parece levar a um novo marco legal da mineração no Brasil, Ibase, Justiça nos Trilhos, Inesc, IEB e FASE resolveram abrir para a sociedade essa discussão, que tem ocorrido somente dentro do Governo. Assim foi criado o “Seminário sobre o novo marco legal da mineração”, que acontecerá em Brasília nos dias 10, 11 e 12 de setembro. (mais…)

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Stanford lança estudo sobre orgânicos; Fiocruz critica

Uma pesquisa recente da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicada no ‘Annals of Internal Medicine’ e noticiada esta semana pelo jornal O Globo, Folha de São Paulo e agências internacionais, equiparou o valor nutricional dos alimentos orgânicos aos cultivados pela agricultura convencional. O resultado causou polêmica entre os especialistas no tema.

Para Marcelo Firpo, pesquisador titular do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – ENSP/Fiocruz, a abordagem que a mídia deu sobre o estudo não destacou os benefícios dos orgânicos. “Até os responsáveis pela pesquisa ressaltaram que os orgânicos são vantajosos por conter menos resíduos químicos (quase 5 vezes menos) e estarem até 33% menos expostos a bactérias resistentes a antibióticos”, afirmou Firpo.

Para especialistas, avaliar os produtos orgânicos apenas por seu valor nutricional é um equívoco, pois desconsidera que eles são livres de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos ou sementes transgênicas, prejudiciais à saúde. Prevenir produtos químicos comprovada ou potencialmente perigosos à saúde já é um benefício. “Nossos alimentos estão com muito mais agrotóxicos do que o permitido e várias dessas substâncias já são proibidas em outros países justamente por ser comprovado que elas causam problemas ao sistema reprodutivo, neurológico e ainda podem causar câncer”, explica Alan Tygel, da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. (mais…)

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Hallan arsenal de guerra en casa de presunto miembro de grupo paramilitar anti mapuche

Foto: http://adkimvn.wordpress.com

Servindi/Mapuexpres, 06 de septiembre, 2012.- Durante la madrugada del miércoles carabineros hallaron un verdadero arsenal de armamento de guerra en el domicilio de Jorge Temer San Martín, un agricultor sindicado como miembro del grupo paramilitar antimapuche ‘Comando Hernan Trizano’. Entre el arsenal se hallaron armas automáticas, municiones, bombas lacrimógenas, un fusil con mira telescópica y un lanzacohetes Low. (mais…)

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Perú: Los derechos humanos de las mujeres indígenas en el marco de la CEDAW

Servindi, 7 de setiembre, 2012.- El informe titulado “Los Derechos Humanos de las Mujeres Indígenas en el marco de la Convención sobre la Eliminación de todas las formas de discriminación contra la mujer” (CEDAW, por su sigla en inglés), elaborado por la investigadora Cecilia Olea Mauleón, fue presentado el 05 de setiembre en el local del Centro de la Mujer Peruana Flora Tristán.

La CEDAW y el Perú

Este importante Tratado del Sistema Universal de Derechos Humanos fue suscrito y ratificado sin reservas por el Estado Peruano el 23 de julio de 1981. El documento de ratificación fue entregado a Naciones Unidas el 13 de setiembre de 1982.

¿Que es CEDAW?La CEDAW, la Convención sobre la eliminación de todas las formas de discriminación contra la mujer (por sus siglas en inglés), fue aprobada en 1979 por la Asamblea General de Naciones Unidas.

La Convención tiene como finalidad eliminar efectivamente todas las formas de discriminación contra la mujer, obligando a los estados a reformar las leyes con tal fin y discutir sobre la discriminación en el mundo.

También establece un programa de acción para poner fin a la discriminación por razón de sexo: los Estados que ratifican el Convenio tienen la obligación de consagrar la igualdad de género en su legislación nacional.

A 30 años de ellos, aun siguen vigentes muchas de las demandas del Convenio que aún no se han tomado en cuenta.

Debilidad en políticas interculturales

En el libro Olea Mauleón pasa revista a los principales aspectos de la realidad de las mujeres indígenas como derechos, educación, salud, violencia, entre otros, con énfasis en la amazonía, donde las mujeres viven en situación más precaria y de mayor riesgo.

Asimismo, el libro descubre debilidades en las políticas interculturales vigentes, como la salud reproductiva, la no inclusión de parteras en el sistema de salud, la educación bilingüe, y grandes obstáculos en el registro de nacimientos y otorgamiento del documento de identidad (DNI). (mais…)

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Bolivia: Las comunidades rechazan la Consulta “trucha” en el TIPNIS, sostiene CIDOB

Servindi, 7 de setiembre, 2012.- La Confederación de los Pueblos Indígenas de Bolivia (CIDOB) aseguró que el Gobierno nacional no puede entrar a ninguna comunidad del Territorio Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS), debido a la resistencia de quienes viven allí.

“Es totalmente falso el argumento del Gobierno que dice que van a extender el plazo de Consulta hasta el 7 de diciembre porque el TIPNIS es muy grande y no lo habían previsto” indicó Adolfo Chávez, presidente de la CIDOB  quien llegó con un equipo de médicos de esta confederación a la comunidad de Gundonovia.

“La verdad es que no hacen la Consulta porque nadie les permite entrar a las comunidades”, expresó Chavez, según reportó el Equipo de Comunicación Indígena Originario.

La información de la CIDOB contradice totalmente al discurso triunfalista de ministros como Carlos Romero, o del vicepresidente Álvaro García Linera, entre otros, quienes sostienen que la consulta dentro del TIPNIS “ya ganó”. (mais…)

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18º Grito dos Excluídos: “Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda a população!”

Por Waldemar Rossi

Dado o primeiro Grito, em 1995, como que lançado num longo e profundo vale, o Grito dos Excluídos vai ecoando e chegando às cidades mais longínquas do Brasil, motivando e incorporando as novas gerações inconformadas com a barbárie que se implantou no país e que cresce a cada dia.

Barbárie que, enquanto concentra riquezas nas mãos de uns poucos favorecidos pelos podres poderes públicos, vai gerando miséria, excluindo sempre mais e mais pessoas da participação nas riquezas que são criadas pelo trabalho coletivo; modelo de Estado que vai gerando todo tipo de corrupção, de violências, ceifando vidas indiscriminadamente país afora.

Fruto de parcelas significativas de homens e mulheres conscientes e engajados(as) nas lutas populares, a cada ano um, aparente, novo tema é lançado, visando despertar as consciências do explorado povo trabalhador. Entretanto, os temas não têm sido díspares. Todos eles primam por revelar a indignação de muita gente com os desmandos praticados pelo Estado – em prejuízo da imensa maioria da nação, mas em benefício do capital espoliador e predador – e em apontar um caminho de reconstrução do Estado, onde o povo seja seu verdadeiro protagonista. (mais…)

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