Nota de Combate ao Racismo Ambiental: A notícia abaixo foi reproduzida por outros saites (ver listagem abaixo), em alguns até assinada como autoral, mas preferimos buscá-la na sua origem. TP.
Assessoria de Comunicação do Sistema FAMASUL
As recentes ocorrências envolvendo indígenas e produtores rurais em Mato Grosso do Sul são resultantes do fomento à invasão e à violência por parte do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Fundação Nacional do Índio (Funai). Essas instituições incitam a ocupação de áreas legalmente tituladas e dão guarida para que situações ilícitas sejam institucionalizadas.
A afirmação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, contrapondo as informações circulantes a respeito das invasões em áreas rurais de Paranhos (MS). Na última sexta-feira, índios Guarani-Caiuá invadiram as fazendas Shekinah e Campina, exigindo a criação da terra indígena Arroyo Kora. Em decorrência da invasão, índios e agentes do Cimi atribuem aos produtores o desaparecimento durante a invasão de um indígena adolescente e a posterior morte de uma criança.
Para a Famasul, a responsabilidade maior sobre as consequências das invasões é justamente de quem deveria zelar pelo bem estar dos indígenas. “É a invasão de propriedades que gera a violência. Quem promove e executa a invasão é responsável por ela. No entanto, há uma inversão na repercussão do fato”, afirma o vice-presidente da entidade, Nilton Pickler. Segundo o dirigente há uma distorção escancarada em relação à interpretação das ocorrências que é levada à opinião pública. “A violência é decorrente da invasão, que é um ato ilegal, e sua causa não pode ser atribuída à defesa da propriedade por parte do produtor”, completou. (mais…)