PE – Juiz que ameaçou mulheres com revólver é aposentado por Tribunal

Com 22 anos de profissão, o juiz, como aposentado compulsório, deverá receber proporcionalmente ao seu salário

O juiz da 7ª Vara Criminal da Capital, Adeildo Lemos de Sá Cruz, 63 anos, foi aposentado compulsoriamente, por assédio moral, por ampla maioria (11 votos a 3), em julgamento da Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE). Entre as denúncias de servidores que trabalharam com o juiz, constam palavras de baixo calão, gritos, castigos a quem lhe contrariava e intimidação com uma arma de fogo que ele mantinha, por vezes, pousada no seu escritório.

De acordo com o relator do processo administrativo disciplinar, desembargador Silvio Beltrão, cerca de 60 funcionários pediram transferência da 7ª Vara criminal nos últimos cinco anos, por não suportar os maus tratos e a pressão a que eram submetidos. “Uma funcionária chegou a se urinar dentro do escritório porque o juiz não lhe deu permissão para ir ao sanitário”, afirmou Beltrão, para quem, com o seu “comportamento inadequado e incompatível com a sua função”, o magistrado feriu a Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e o Código de Ética da Magistratura.

Entre os abusos que teriam sido cometidos por Adeildo, também foi citado que ele desviava pessoas de seu trabalho para atender a pedidos pessoais. Um funcionário seria obrigado a lavar seu carro diariamente, enquanto outra funcionária tinha de comprar leite instantâneo para o seu cafezinho com o dinheiro da gratificação a que ela tinha direito. A uma servidora que o contrariou, ele obrigou a ficar de castigo, sentada defronte a uma parede em um canto da sala. (mais…)

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Energia eólica entra em choque com a conservação na Bahia

Parque Estadual Morro do Chapéu possui 46 mil hectares e abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas, além de possuir ótimos ventos. (Foto: Mariana Fonseca)

Celso Calheiros

A Bahia vive um boom da energia eólica, com a concessão de mais de 130 licenças prévias de projetos que somam mais de 1.300 aerogeradores, de acordo com dados do governo do estado. Cada aerogerador possui rotores com 110m de diâmetro em torres com 100m de altura, uma estrutura que, somada à fundação, pesa 1,1 mil toneladas. Quando o assunto é geração de energia, existe uma simpatia natural quando se trata de uma matriz renovável, sem emissão de carbono e com baixo impacto ambiental. Com esses atributos, em geral, a energia eólica tem o apoio dos conservacionistas. A não ser que interfiram com o ambiente no entorno, o que pode ser o caso dos projetos localizados na região conhecida como Boqueirão da Onça e no Parque Estadual do Morro do Chapéu, próximo à Chapada da Diamantina. Nos dois, os equipamentos estão perigosamente próximos das áreas de proteção.

A proximidade se deu por razões técnicas, as empresas de energia eólica procuram os locais onde exista o vento mais adequado para sua atividade. No jargão técnico, buscam as chamadas jazidas de vento. No sertão baiano, conforme o Atlas do Potencial Eólico do Brasil, está uma das 9 regiões com as melhores jazidas do país. Outros lugares ricos em potencial eólico estão também no litoral gaúcho, o litoral nordestino do Rio Grande do Norte ao Maranhão e parte do Amapá; além de áreas do interior, como na Paraíba, Rio Grande do Norte até o Piauí, parte nas Minas Gerais e, na região Norte, na região montanhosa em Roraima. Os melhores ventos no interior do país ocorrem em locais de áreas montanhosas, explica o estudo do Centro de Referência em Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (Cresesb), do Ministério das Minas e Energia. (mais…)

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AVINA y Ashoka – Denuncian las consecuencias de la actividad de fundaciones supuestamente filantrópicas

AVINA y Ashoka son dos fundaciones vinculadas al gran capital que promueven un modelo de agricultura industrial y basado en los transgénicos, además de la privatización de los bienes comunes como el agua o los bosques. Sin olvidar su fuerte conexión con la mortífera industria del amianto.

por Agroecología

Con motivo de la creciente tendencia a la privatización de la ayuda exterior y las alianzas del sector empresarial con los gobiernos (public-private partnership), Ecologistas en Acción quiere desenmascarar públicamente a algunas de las fundaciones que con excusa de la “cooperación internacional” y otras estrategias como la Responsabilidad Social Coorporativa, en realidad actúan para legitimar formas de producción tremendamente negativas en lo social y ambiental, como puedan ser algunos programas agrarios que perjudican enormemente a la agricultura campesina y aumentan la inseguridad alimentaria, proyectos de privatización del agua, explotaciones madereras a gran escala, y un largo etcétera.

Una de las más destacadas es la fundación AVINA, que fue fundada por el magnate del amianto, Stephan Schmidheiny, cuya fortuna se amasó con el negocio del mineral letal a costa de la salud y de la vida de cientos de miles de personas en todo el planeta. De hecho, el 13 de febrero de 2012 fue condenado en Turín –junto al belga Louis de Cartier, otro de los magnates del asbesto– a 16 años de prisión y a resarcimientos por más de 200 millones de euros. Los delitos por los que se les ha condenado son los de “desastre ambiental doloso permanente y omisión dolosa de medidas de protección en el trabajo”. De hecho, la fabricación del amianto en el mundo es la mayor tragedia industrial de la historia, por lo que Ecologistas en Acción quiere dejar claro su inequívoco apoyo a las víctimas de este material. (mais…)

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