Chateada com o episódio, Ramirez usou o Facebook para desabafar: “É triste em pleno século 21 termos atos de racismo. Um povo ignorante é triste. Não tem respeito pelo ser humano. Isso que me incomoda. Pode ser um país rico, mas cadê o ser humano?”
Não foi apenas o oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, que foi vítima de racismo por parte dos torcedores adversários. Na rodada do fim de semana passado, a última da fase classificatória da Superliga feminina de vôlei, as cubanas Herrera e Ramirez viveram situações constrangedoras durante o duelo entre Usiminas/Minas e Rio do Sul, em Santa Catarina.
Chateada com o episódio, Ramirez usou o Facebook para desabafar. “Estou muito triste. Me sinto mal. Um torcedor do Rio do Sul chegou perto da quadra onde estavam Herrera e eu para gritar na nossa cara ‘negras de merda, voltem para Cuba’. É triste em pleno século 21 termos atos de racismo. Um povo ignorante é triste. Não tem respeito pelo ser humano. Isso que me incomoda. Pode ser um país rico, mas cadê o ser humano?”.
De imediato, a caribenha recebeu o carinho dos fãs brasileiros, indignados com o que se passou no interior do Sul do País. “Gente, obrigada pelo apoio em um momento como esse. Estou concordando totalmente com todos os comentários de vocês. Cada um é muito importante para mim. Obrigada por tanto carinho e apoio. Amo todos vocês de coração”, postou ela antes de ir dormir.
‘Negras de merda, voltem para Cuba’. Atletas sofrem racismo em Santa Catarina