Em memória às vítimas de Fukushima, Angra convida para vigília no Cais de Santa Luzia no centro, e lançamento de lanternas ao mar, no fim de semana, dias 10 e 11
Lanternas para Fukushima em Angra
Há um ano, um tsunami ocorrido no Japão atingiu a Usina Nuclear de Fukushima provocando a explosão de reatores e um grave acidente nuclear, contaminando solo, água e causando mortes pela exposição à radiação espalhada no ambiente. O acidente revelou, mais uma vez, o potencial de danos provocados pela radiação e sepultou a ideia de que as usina nucleares são seguras.
Em memória às vítimas do acidente, nos dias 10 e 11 de março, Angra dos Reis com duas usinas nucleares em funcionamento e uma terceira em construção, é uma das cidades, dentre 104 cidades do mundo, que irá realizar um ato pedindo mais segurança e fim das instalações nucleares.
O ato contará com uma vigília no Cais de Santa Luzia (Centro da cidade) e lançamento de lanternas ao mar (Praia da Costeirinha, na Estrada do Contorno), lembrando um ato tradicional do povo japonês, que homenageia seus mortos e antepassados com velas em lanternas de papel, em forma de flor de lótus, colocadas no rio.
Todos estão convidados para participar do ato, que está sendo coordenado pela Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sape) e Articulação Antinuclear Brasileira, com apoio da Coalizão contra as Usinas Nucleares, Instituto Socioambiental da Baía da Ilha Grande (Isabi), Rede Brasileira de Justiça Ambiental, Apedema- RJ e FBOMS.
O ato se iniciará com vigília em uma instalação de velas, No Cais de Santa Luzia, a partir das 20h de sábado, dia 10. Os participantes passarão a noite na praça confeccionando as lanternas de papel que irão conduzir em cortejo ao amanhecer, a partir das 5h, até a Praia da Costeirinha.
Os organizadores recomendam aos participantes que usem roupas brancas, levem água, lanche, colchonetes e não esqueçam que na madrugada pode esfriar um pouco.
A Corrente Humana Mundial está sendo coordenada pelo movimento antinuclear internacional. Ocorrerão manifestações em 104 cidades de quinze países, entre eles Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Inglaterra, Japão, Luxemburgo, Mongólia, Suécia e Suíça. No Brasil, de diferentes formas, a corrente também será realizada em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Manaus, Salvador e Brasília.
Dentre os objetivos da manifestação se destacam a homenagem às vítimas, cobrar as alterações necessárias para adequar as instalações nucleares a novos padrões de segurança e defender o fim das instalações nucleares.
A Sape, através de materiais de divulgação do ato, lembra que após o acidente do Japão ficou evidente o risco para Angra e as cidades da Baía da Ilha Grande, diante de um plano de emergência sabidamente falho, insuficiente e desconhecido pela população, caso ocorra vazamento nas usinas nucleares.
Lembra também que a única ação concreta publicamente assumida, após a tragédia, foi a promessa de realização de uma nova audiência pública sobre Segurança Nuclear pela Câmara Municipal de Angra dos Reis um ano depois para avaliar as respostas governamentais.
Mais informações sobre Lanternas para Fukushima em Angra:
SOCIEDADE ANGRENSE DE PROTEÇÃO ECOLÓGICA- Sape – Angra dos Reis-RJ
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Corrente Humana Antinuclear Brasileira:
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Enviada por Rafael Ribeiro.