O evento, que antecede as comemorações do dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, teve a participação de representantes dos movimentos sociais, professores e discentes. O professor da Univasf, Claudio de Almeida, ressaltou que o não reconhecimento do racismo tem gerado todo tipo de violência simbólica e física contra a população negra e há a necessidade de ressaltar a importância dos quilombos como referência, no contexto atual em que predomina o sistema neoliberal nas relações econômicas.
Os palestrantes ressaltaram o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10) como uma das conquistas sociais mais relevantes no Brasil. Lei de ação afirmativa, o Estatuto busca a adoção de medidas para a redução das desigualdades históricas, derivadas da escravidão e que impõem ao negro uma invisibilidade social ainda hoje na sociedade.
O estatuto prevê ainda que as peças de comunicação deverão observar a composição étnica do povo brasileiro, com a presença de negros, índios e brancos, para que haja uma igualdade de exposição dos negros, já que, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 50,2% da população é de pretos e de pardos.
Por: Ricardo Sousa (texto); Luna Laise (foto).
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