Kayapó do Sul do Pará lançam forte manifesto contra autoridades indigenistas e presidente LULA

Fonte: Blog Mércio Gomes

Link: http://merciogomes.blogspot.com/

“Já não bastavam o protesto e a disposição dos Kayapó do Mato Grosso, liderados por Raoni e Megaron, contra a atual política indigenista brasileira. Agora os Kayapó do sul do Pará, oriundos da mitológica aldeia-mãe Gorotire, vem de lançar um manifesto em que exigem providências fortes das autoridades brasileiras para desviar a atual política indigenista praticada pela atual direção da Funai para um rumo certo.

Os Kayapó querem nada menos que a revogação do decreto de reestruturação da Funai e a exoneração da atual direção da Funai. Temem a entrada de Ongs para substituir a Funai e a política sem consulta que o órgão usou para dar a anuência à construção da Usina Belo Monte.

O Manifesto Kayapó é duríssimo. Chama o presidente Lula de traidor, o atual presidente da Funai de covarde e mentiroso.

O sentimento de indignação é grande. Os Kayapó não têm papas na língua. Não querem saber de lero-lero. Apoiam a presença dos índios que fizeram o Acampamento Indígena Revolucionário. Só falta dizer que vão se juntar a eles. Aí a coisa vai ficar perigosa para o governo.

Espero que o Sr. Ministro da Justiça tome tento e pé da situação e não permita que a situação desmorone para algo mais perigoso do que já está”. (mais…)

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EXTRAYENDO VIDA. Resistencia indígena a la explotación de recursos naturales

La extracción de recursos naturales en Latinoamérica es una actividad en auge y foco de numerosos conflictos. Ante el poder económico de las transnacionales y la complicidad de los gobiernos locales, la población campesina y los pueblos indígenas son quienes más sufren las consecuencias de las empresas mineras, petroleras, madereras, hidroeléctricas. Guatemala y Ecuador son dos de los países afectados por esta situación. Pero a su vez, son foco de resistencia cada vez más organizada y fuertemente encabezada por los pueblos indígenas frente la explotación a gran escala de los recursos naturales.

Realización, producción y guión: Mariona Ortiz y Ernest Cañada | Cámara: Núria Piera, Ríders Mejía | Edición: Mariona Ortiz | Asistencia edición: Núria Piera | Colaboración: Jorge Grijalva, Diego Jiménez, Vicente Merino, Ana Bernabéu y Jorge Acero (ACSUD Las Segovias País Valencià) y César Apesteguía | Música y canciones: Alejandro Arriaza. Canciones incluidas: “Ixcán” (del disco “Tranquila tu mente”, Guatemala, 2002) y “Resistencia” (del disco “Artesanía para voladores”, Guatemala, 2007) | Locución: Laia Alsina (castellano) y Laura Ferré (valencià) | Diseño gráfico: Jordi Borràs. 2010.

http://www.albasud.org/video.php?id=13

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Carta Aberta ao Comitê Olímpico Internacional

A Carta  Aberta abaixo transcrita será entregue ao Comitê Olímpico amanhã, 20, às 13 horas, no Hotel Sheraton, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. As entidades que quiserem assinar devem enviar e-mails até as 9 horas da manhã para [email protected]. TP.


“Diferente de muitos outros países que já sediaram Jogos Olímpicos, o Brasil é marcado por profundas desigualdades sociais e precariedade de serviços públicos como transporte, saúde, educação, saneamento e coleta de lixo.

As recentes chuvas no Estado do Rio de Janeiro mostraram como esses problemas se colocam no cotidiano da população, em que muitos perderam suas casas e mais de 200 pessoas morreram por ausência de serviços de encostas, drenagem e sobretudo de habitações populares dignas.

Infelizmente, a postura dos nossos governantes é de omissão e de colocar esse problemas debaixo do tapete. Com as chuvas correram para culpar os pobres, pois estão mais preocupados em preservar a imagem da cidade e suas próprias.

É nesse contexto que vamos receber os Jogos Olímpicos de 2016. Contexto de promessas vazias dos governantes; de desigualdade e criminalização dos pobres que não aparece nos vídeos, imagens da candidatura e visitas guiadas para esconder o cotidiano da maioria da população! Contexto que nos deve fazer refletir juntos sobre quais prioridades devem ser atendidas no projeto olímpico para uma cidade como o Rio de Janeiro. (mais…)

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O Brasil dos brancos é rico. Dos negros é muito, muito pobre

Prof Paixão: quando o Brasil terá os índices do Brasil só dos brancos ?

Por Paulo Henrique Amorim

O programa Entrevista Record Atualidade que a Record News exibiu ontem mostrou uma entrevista com o professor Marcelo Paixão, do Instituto de Economia da UFRJ.Ele mostrou alguns dados que deveriam dar muito orgulho aos brasileiros (da elite):

Os negros brasileiros vivem seis anos menos que os brancos.

O número de analfabetos negros é o dobro do número de brancos.

A renda dos negros é a metade da renda dos brancos.

Os negros ficam dois anos a menos na escola que os brancos.

Se desmontarmos os números do IDH, índice do desenvolvimento humano, da ONU, veremos que se o Brasil fosse só dos brancos (O SONHO DA ELITE BRASILEIRA …) ficaria na 40a. posição do IDH.

O Brasil está na 70a. Mas, se fosse só de negros, seria um país pobre africano e ficaria na 104a. posição.

Não, nada disso, nós não somos racistas.

Tanto assim, demonstra o professor Paixão, que entre 2003 e 2009 foram libertados 40 mil brasileiros.

Isso mesmo, amigo navegante, “libertados”, ou seja, abandonaram a posição de escravos, porque viviam em fazendas sob o regime servil: não recebiam remuneração para poder pagar dívidas impagáveis.

Desses 40 mil escravos, 73,5% eram negros.

Ora direis, mas o Brasil é um país negro.

Sim, 50,5% da população é negra. Mas, dos escravos, 73,5% são negros.

Não, amigo navegante, o professor Paixão exagera.

Não,  não somos um país racista.

A última coisa de que o Brasil precisa é de ações afirmativas, como, por exemplo, cotas para negros nas universidades.

Isso é recurso de país pobre, subdesenvolvido, como os Estados Unidos.

E viva a democracia racial do Brasil !

Viva !

Em tempo: para demonstrar que nós não somos racistas, recomendamos a leitura dos posts (EUA e Brasil se unem para combater o racismo. Ué, mas nós somos racistas ?,   Chuíça (*): PMs de Serra espancam motoboy até a morte na frente da mãe e Polícia de Serra é racista e quis matar motoboy. Por que ele não criou uma Sec. de Segurança em SP? ) que tratam da morte do motoboy negro Eduardo, dentro de um quartel da PM de SP, e da transformação em réus, por crime racismo, dos PMS de São Paulo que mataram Alexandre, um motoboy negro.

Viva o Brasil !

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/05/19/o-brasil-dos-brancos-e-rico-dos-negros-e-muito-muito-pobre/

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Pesquisa da Funasa revela perfil de saúde e nutrição dos povos indígenas

[EcoDebate] – Os indígenas representam menos de 1% do contingente populacional brasileiro – aproximadamente 500 mil pessoas -, divididos em mais de 200 etnias que falam cerca de 180 línguas. Devido às drásticas transformações em seus estilos de vida associadas à interação com os não índios, começam a sofrer de obesidade, hipertensão arterial e diabetes. São também elevadas as prevalências de desnutrição em crianças e de anemia em mulheres e crianças.

Esses são resultados do maior estudo sobre povos indígenas já realizado no país, Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, que teve a coordenação geral do pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Carlos Coimbra Jr., e apresenta uma radiografia das condições de vida desses povos.

Os povos indígenas estão presentes em todos os estados do país, exceto no Piauí e no Rio Grande do Norte, e as terras indígenas ocupam aproximadamente 15% do território nacional. De acordo com o inquérito, o processo histórico vivido por toda a população brasileira também alterou drasticamente os sistemas de subsistência indígenas. Muitos índios, hoje, vivem em áreas urbanas e, por isso, não mais produzem diretamente os alimentos consumidos. Segundo a pesquisa, “pressões exercidas pela expansão dos projetos de colonização rural e empresas agropecuárias, garimpos e indústria extrativista, aliadas a ambientes degradados, comprometem seriamente sua segurança alimentar e saúde geral”. (mais…)

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Nota da CPT: Modelo econômico atual é incompatível com a preservação do meio ambiente

III Congresso Nacional da CPT

[EcoDebate] – O segundo dia do III Congresso Nacional da CPT teve início com uma análise da conjuntura política nacional. Com a ajuda do pesquisador César Sanson, os congressistas puderam analisar os efeitos do atual modelo econômico sobre o meio ambiente. Segundo o pesquisador, o fortalecimento de um Estado cada vez mais desenvolvimentista, impede a conservação dos recursos naturais ainda disponíveis.

A Plenária Geral do segundo dia do Congresso Nacional da CPT teve início com a análise da conjuntura política brasileira, assessorada pelo pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores (CEPAT), César Sanson. O pesquisador destacou a importância de se debater as questões ambientais, que estão diretamente ligadas às questões econômicas e sociais do país na atualidade. “Os problemas ambientais enfrentados hoje pela humanidade são uma das mais graves consequências do modelo econômico, e expressam as contradições e a inviabilidade da continuação do modelo de produção existente hoje no Brasil e no mundo”. (mais…)

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