Uma disputa por terras indígenas na Amazônia, que dura 46 anos, é tema de “Vale dos Esquecidos”, filme lançado dia 20 de abril em São Paulo e que estreia dia 27 no Rio. Depois de participar com sucesso dos festivais Hot Docs, no Canadá; Chicago Film Festival, nos Estados Unidos; É Tudo Verdade e do Festival do Rio, a produção que retrata o conflito entre índios Xavantes, posseiros e fazendeiros na área da Amazônia no nordeste do Mato Grosso chega às telas dos cinemas.
O primeiro longa-metragem dirigido por Maria Raduan aborda a disputa, que já dura 46 anos, pela região considerada o maior latifúndio do mundo na década de 70, conhecida como a Fazenda Suiá-Missú, cuja área é equivalente a 252 vezes a ilha de Manhattan. Conheça o contexto histórico e geográfico da região.
Com roteiro assinado por Felipe Braga e Maria Raduan, direção de fotografia de Sylvestre Campe, montagem de Jordana Berg, produção de Rodrigo Teixeira e trilha sonora de Almir Sater, Vale dos Esquecidos é a história de um pedaço do Brasil em guerra contra si mesmo.
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia, indicado duas vezes ao Prêmio Nobel, é um dos personagens do longa que tem ainda depoimentos do cacique Damião Paridzané, do líder Xavante Marawãtsède; de Dario Carneiro, funcionário da fazenda na época; do fazendeiro John Carter; do político Filemon Limoeiro; da líder dos sem-terra Rosa Silva, e do posseiro Neto Figueiredo. Veja mais informações sobre os personagens.
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FICHA TÉCNICA
Direção: Maria Raduan
Direção de fotografia: Sylvestre Campe
Edição: Jordana Berg
Roteiro: Maria Raduan e Felipe Braga
Trilha sonora: Almir Sater
Edição de áudio: Beto Ferraz e Rodrigo Ferrante
Produção: Rodrigo Teixeira e Maria Raduan
Realização: Tucura Filmes e RT Features