Por Helena Cunha
A greve dos trabalhadores em Educação do Estado continua, mas em Uberaba, onde o movimento era considerado fraco, ganhou força nesta última semana. Novos profissionais aderiram ao movimento após determinação do governo estadual para designar outro professor em substituição àquele em greve.
No entanto, a manutenção da paralisação pode gerar multa ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). Tribunal de Justiça de Minas Gerais considerou abusiva a paralisação e determinou o retorno às atividades para o último dia 19. O que não ocorreu.
Segundo a presidente do Sind-UTE em Uberaba, Sônia Regina Monte, esta semana seis escolas estaduais da cidade foram visitadas por integrantes do Sindicato. “Os profissionais perceberam a necessidade da adesão à paralisação. Em escola estadual na última quarta-feira, professor designado para ocupar lugar de outro em greve foi lecionar e os trabalhadores da educação saíram das salas de aula”, comenta.
Conforme Monte, o Sind-UTE já entrou com pedido de liminar junto ao Ministério Público para que o Estado seja punido. Para os sindicalistas, o Estado está deixando de cumprir duas leis, a do pagamento do piso salarial nacional e o direito do trabalhador de fazer a greve. “Vamos alavancar a greve e mostrar para o governo que não será com ameaças e sim com o pagamento do piso que ele vai nos conquistar”, finaliza Monte.
Nova assembleia está programada para a próxima terça-feira em Belo Horizonte.
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