O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 realizará, nos dias 30 de junho e 1º de julho, o “Seminário Internacional: Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental”, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Em seguida, no dia 2 de julho, ocorre Plenária de Mobilização, também no Rio de Janeiro.
Os eventos são complementares e fazem parte da construção da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, evento autônomo que ocorrerá paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), em junho de 2012.
Para o seminário, a programação prevê apresentação do Comitê da Rio+20 e debate em grupos; discussão sobre metodologia e apresentação de propostas de encaminhamento. Por fim, os movimentos presentes definirão um calendário de ação nacional e internacional. Até o momento, já está definida participação na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 17), que acontece em dezembro deste anoem Durban, na África do Sul.
Durante a Plenária de Mobilização, cerca de 500 participantes, ligados aos movimentos sociais brasileiros, buscarão formas de articular a sociedade para participar do calendário de atividades definido no seminário. Haverá painel e debate educativo-formativo, com apresentação do tema Rio+20 e debates em grupos de trabalho, que depois exporão a agenda discutida para a plenária. Em seguida, o calendário de mobilizações será definido.
Membro do Comitê Facilitador da Rio+20, Rosilene Wansetto considera que o evento se insere em um conjunto de ações e debates voltados à questão ambiental, como a COP-15 (2009) e a COP-16 (2010), a Conferência Mundial dos Povos sobre Mudança Climática e Direitos da Mãe Terra, ocorrida no ano passado em Cochabamba (Bolívia) e as edições do Fórum Social Mundial, organizado desde 2001.
“Nesses espaços, a sociedade se reuniu para debater as mudanças climáticas. Os movimentos colocaram o debate do meio ambiente e perceberam que não há acordo entre governos sobre o clima. Ficou claro que o debate sobre economia verde não resolve o problema, mas aprofunda o modelo de desenvolvimento”, explica.
Devido a omissão dos governantes, complementa, “a Rio+20 tem que ser um espaço em que a população possa exigir posições mais sérias do governo para preservar o meio ambiente, pois até agora só há propostas mascaradas, de mitigação, adaptação e outras falácias”.
Serviço:
As atividades ocorrerão no auditório do Instituto Metodista Bennett, que fica na Rua Marquês de Abrantes, 55, bairro Flamengo, Rio de Janeiro.
Para mais informações, visite o site do Comitê Facilitador: http://www.rio2012.org.br/ ou escreva [email protected].
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=57869