El Salvador: Indígenas, historia de discriminación y exterminio

Por Raimundo López

A diferencia de otras capitales latinoamericanas, en San Salvador la presencia de los pueblos indígenas parece ser invisible, confinada al anonimato por siglos de discriminación y un atroz genocidio en 1932. Es la conclusión que se llega sólo al asomarse a la historia de la nación.

El presidente, Mauricio Funes, planteó con claridad esa dolorosa historia el 12 de octubre pasado, al inaugurar el Primer Congreso Nacional Indígena y cuando anunció un cambio de la política hacia esa población.

Nuestro país arrastra una larga historia de discriminación contra nuestros hermanos y hermanas indígenas, que se manifestó en sus peores formas: esclavitud, primero, persecución y exterminio, después, explicó.

Ese mismo día el mandatario, a nombre del estado y el pueblo salvadoreños, pidió perdón a las comunidades indígenas “por la persecución, por el exterminio de que fueron víctimas durante tantos y tantos años”. (mais…)

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II Seminário de Comunidades Rurais da Região do Rio Jacu

O Baixo Parnaíba Maranhense vive nas últimas décadas uma forte pressão de grandes grupos e produtores do agronegócio cuja proposta de “desenvolvimento” que se implanta a base de cooptação de lideranças, fragmentação das famílias e desestruturação dos povoados na sua ambição por novas áreas para desbravarem para os mais diversos fins, ou seja, desmatar para utilizar o carvão vegetal, desmatar e “tratar” a terra para produção de monocultivos de soja e/ou eucalipto.

No sentido de desestruturação de suas Comunidades e Instituições locais a partir de manobras e estratégias plantadas por aqueles que querem “saquear’ e “usurpar” o direito e o bem comum destas Comunidades. Numa região onde os ecossistemas do cerrado, os recursos hídricos e as populações tradicionais andam de mãos dadas, o agronegócio também anda de mãos dadas com a destruição socioambiental (grilagem de terras; desmatamento por correntões; pulverização com agrotóxicos e a contaminação de fontes hídricas, da fauna e da flora e ainda de povoados que habitam nas circunvizinhanças; conflitos físicos com comunidades, fraudes em cartórios, justiça inoperante e/ou parcial, dentre outros problemas). Ratifica-se que tudo isto ocorre à margem da lei e sem nenhum acompanhamento por parte do estado e de seus órgãos suplementares. (mais…)

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Líder indígena Suruí está marcado para morrer

Mais uma liderança da Amazônia está marcada para morrer. Desta vez, o alvo é o índioAlmir Suruí, de Rondônia. Almir é coordenador do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e uma das lideranças indígenas mais atuantes da região, tendo inclusive seu trabalho reconhecido internacionalmente. A reportagem é da Agência Amazônia, 25-06-2011.

“Eu e meu povo estamos jurados de morte”, contou Almir Suruí em recente reunião com o diretor da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Fernando Matos, e a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, Paula Vanucci, aos quais pediu proteção de vida. Participaram ainda do encontro dirigentes da ONG Equipe Conservação da Amazônia (ACT Brasil), da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e o presidente do GTA, Rubens Gomes.  O governo prometeu averiguar a denúncia e adotar todas as medidas necessárias para proteger a vida dos índios.

Segundo Almir Suruí, as ameaças não são recentes, mas se intensificaram nos últimos dias. Há dois anos, Suruí se reuniu com dirigentes de vários órgãos governamentais para alertar que seu trabalho em defesa dos indígenas de Rondônia estava despertando a ira dos latifundiários, fazendeiros e madeireiros daquele Estado. Na época, Suruí pediu medidas de segurança para garantir sua vida e a de seu pouco. “Até agora, infelizmente, pouca coisa de concreto foi feita, e eu e meus irmãos estão jurados de morte”, conta o líder. (mais…)

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Campanha Por uma infância sem racismo é premiada em Cannes

Cartaz Olgivy premiado em Cannes

 

A ampla mobilização da campanha Por uma infância sem racismo também foi reconhecida pela criatividade de suas peças. A peça intitulada Thiago, criada pela agência de publicidade Ogilvy, parceira da campanha, ganhou hoje o Leão de Bronze na categoria Outdoor (peças para comunicação externa) no Festival de Publicidade de Cannes, a mais importante premiação mundial de publicidade. (mais…)

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Atores se unem para cobrar justiça no Pará

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Joelma: líder sindical no rol dos "marcados para morrer" (Foto Divulgação)
Filme que será exibido em BH amanhã (27) mostra como a presença de artistas conseguiu coibir execuções no Pará
Paulo Henrique Silva

A cidade paraense de Rio Maria é, hoje, algo como uma “passagem obrigatória” para artistas do naipe de Wagner Moura, Chico Diaz, Letícia Sabatella, Vanessa Giácomo e Camila Pitanga. Integrantes da ONG Humanos Direitos, eles representariam uma tentativa de inibir a execução de pessoas que denunciam desmandos de fazendeiros em conflitos de terras. São, como afirma o diretor de cinema Emílio Gallo, “procuradores de Justiça”, contribuindo para chamar a atenção da mídia para umasituação que constrange o país junto à comunidade internacional.

Ação da classe artística que será mostrada para aqueles que, na carteira de trabalho, carregam este nome, com a exibição do documentário “Esse Homem Vai Morrer – Um Faroeste Caboclo”, na próxima segunda-feira, às 19 horas, no auditório da Associação Mineira do Ministério Público, em Belo Horizonte.

Os relatos estão concentrados na figura do padre Ricardo Rezende, que criou a única estratégia que vem dando certo resultado para impedir novas chacinas em Rio Maria, distante dez horas de carro da capital Belém. “Ele era uma das pessoas marcadas para morrer. De 14 nomes, era o oitavo. Quando estava na sua hora, padre Ricardo teve a ideia de levar artistas de renome para a cidade, única coisa que intimidou os matadores. Vão para a praça principal da cidade, atraindo toda a população para denunciar os abusos. Assim conseguimos o nosso objetivo, que é o acompanhamento da mídia”, assinala. (mais…)

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Rússia promete combater racismo no futebol

Incidente com brasileiro Roberto Carlos foi estopim para as medidas

Rússia vai lançar uma campanha contra o racismo no futebol para tentar conter incidentes como o da banana atirada em Roberto Carlos em um jogo nesta semana. O racismo está estabelecido em algumas torcidas de clubes russos, que contam com vários ultranacionalistas.

Roberto Carlos, que joga no Anzhi Makhachkala, saiu do campo em protesto durante o jogo na quarta-feira do Campeonato Russo contra o Krylya Sovietov Samara, fora de casa, colocando a questão no centro das atenções do futebol russo.

O presidente Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018Alexei Sorokin, disse nesta sexta-feira em um fórum de futebol em Moscou que a questão era de “muito difícil controle”, mas que a Federação Russa de Futebol se prepara para aprovar uma campanha antirracismo. (mais…)

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