Nota da Rede FAOR em apoio e solidariedade aos movimentos quilombolas do Maranhão

O Fórum da Amazônia Oriental (FAOR), Rede de ONGs e Movimentos sociais dos Estados do Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins, e as organizações o qual representa, manifesta publicamente seu APOIO aos Movimentos Quilombolas do Maranhão que desde 1 de Junho vêm travando uma batalha pela garantia de seus direitos, direitos estes que deveriam ser respeitados pelo Estado a mais de 200 anos, tempo em que as comunidades quilombolas ocupam as terras que vem sendo usurpadas pelo avanço dos latifúndios.

O Acampamento “Negro Flaviano” está ocupando a Praça Dom Pedro II, em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão e do Palácio dos Leões, sede do poder executivo local. É composto por várias lideranças quilombolas, que objetivam denunciar as ameaças sofridas pelas comunidades quilombolas e exigir a regularização de seus territórios.

Por 24 horas, dois padres e dezessete quilombolas ficaram sem se alimentar, exigindo respeito e proteção do estado para as cinqüenta e oito pessoas que vivem sob ameaças de morte e iniciar uma negociação com o Governo, para que seus direitos sejam garantidos. (mais…)

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Sob protestos, Casa civil declara instalado comitê Gestor do PDRS Xingu

Teria sido uma solenidade asséptica — como todos os espaços que o governo tem criado para falar sobre Belo Monte -, não fossem mais uma vez os indígenas, agricultores, ribeirinhos e movimentos sociais de Altamira e região. As populações contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte acordaram cedo para protestar durante a instalação do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Regional do Xingu (PDRS Xingu). (mais…)

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MA: Tensão na aldeia Yporangatu dos Guajajaras

Dezenas de madeireiro invadiram as aldeias e ocuparam as TI Araribóia, Turiaçu, Cana Brava e Grajaú, localizadas nos municípios de Bom Jesus das Selvas, Grajaú e Barra do Corda.

Bom Jesus das Selvas – Por conta do desmatamento indiscriminado e de outros crimes ambientais, é de tensão o clima entres madeireiros e os índios guajajaras da aldeia Yporangatu, em Bom Jesus das Selvas, na Região do Vale do Pindaré, distante cerca de 350 km de São Luís.

O clima tenso está deixando insatisfeitos os povos indígenas de diversas aldeias. A denúncia foi feita por lideranças indígenas, sob o comando de Itamar de Sousa Guajajaras, que defende a realização de uma audiência pública na região para tentar evitar o agravamento da crise.

De acordo com a denúncia, dezenas de madeireiro invadiram as aldeias e ocuparam as terras indígenas Araribóia, Turiaçu, Cana Brava e Grajaú, localizadas nos municípios de Bom Jesus das Selvas, Grajaú e Barra do Corda. (mais…)

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MA – Nota do Bispo de Imperatriz, Dom Gilberto, em defesa dos Quilombolas do Acampamento Negro Flaviano

A Igreja Católica tem, além da sua função religiosa, uma função social, ambas com o objetivo de fazer presente o Reino de Deus na história da humanidade. Isto acontece porque, como afirmou Concílio Vaticano II: “As alegrias e as esperanças, as dores e as angústias do mundo são as alegrias e as esperanças, as dores e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS 1).

Hoje, temos presente em nosso Estado a realidade dos povos quilombolas, com suas alegrias, como as suas festas e seus valores culturais. Vemos que são povos que têm esperanças como de um futuro melhor, de uma vida digna, de respeito à sua dignidade e a sua cultura. Porém vemos as suas dores e angústias por causa do desrespeito e do descaso que vivem, os sofrimentos causados pela negação de direitos que lhes são próprios, o futuro incerto, a fome e as ameaças constantes dos detentores do capital apoiados por um sistema político que não é comprometido com a causa do bem comum, mas atrelado ao poder do capital. (mais…)

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Parlamentares derrubam veto e proíbem uso de amianto em MT

Fonte: Alline Marques/ Olhar DIreto

Os deputados estaduais derrubaram o veto do governador Silval Barbosa (PMDB) ao projeto de Lei nº 678/08, que proíbe, em Mato Grosso, o uso de produtos que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto. A partir de agora, materiais como caixa d’água deverão ser substituídas devido aos sérios riscos que o mineral pode provocar danos à saúde do cidadão.

O projeto também prevê a proibição de quaisquer outros minerais que, acidentalmente, tenham fibras de amianto na composição. Por ser barato e resistente ao calor e ao fogo, ele é muito usado para fabricação de tetos e pisos, além de canos, tetos, freios, porém podem provocar sério riscos ao cidadão e quando inalado pode provocar doenças respiratórias, tais como: câncer de pulmão e no peito, e asbestose, uma doença que causa falta de ar e pode levar a problemas respiratórios mais graves. (mais…)

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Pagot diz que DNIT não deve para índios: “malandro tem em qualquer lugar”

O presidente do DNIT, Luiz Pagot, disse, agora há pouco, ao Só Notícias, que o Departamento Nacional de Infra-estrutura- cumpriu todos os acordos de compensação firmados com índios no que se refere as obras de pavimentação da BR-163, do Nortão de Mato Grosso a Santarém (PA) que afetariam as etnias que estão no Parque Nacional do Xingú.  Ontem, um grupo cogitou protestar e impedir o tráfego na rodovia, cobrando cumprimento de suposto acordo.

“O DNIT não deve nada para os índios.  Foi feito acordo de licenciamento da BR-163 e estamos cumprindo 100%.  A Funai (Fundação Nacional do Índio) fez um plano de trabalho, avaliado em R$ 13 milhões ( para estradas, compra de ambulâncias, micro ônibus, equipamentos para aldeias, barcos, motores, rádios para comunicação, e muitas outras ações) com os índios e foram integralmente pagos.  Posteriormente, eles informaram que ficaram fora 3 aldeias.  Apresentou-se complemento de mais R$ 6 milhões, integralmente pagos”, rebate Pagot. (mais…)

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No BNDES, cinco empresas levam 7% dos financiamentos

Banco concentra empréstimos em poucos mesmo quando não há retorno

Ano passado, 28% dos empréstimos do BNDES foram absorvidos pelo setor de alimentos, seguido das empresas de etanol (15%) e as multinacionais fabricantes de veículos (10%). A concentração se repetiu no que tange ao número de empresas.

A Vale, com R$ 4,6 bilhões, liderou a lista, seguida da Usina Santo Antônio (R$ 3 bilhões); Valepar (R$ 1 bilhão), Siderúrgica Barra Mansa (R$ 865 milhões) e Braskem (R$ 780 milhões). Somadas, as cinco primeiras empresas sozinhas abocanharam cerca de 7% dos financiamentos do banco em 2010.

Esta semana, chamou a atenção a aprovação de mais um financiamento bilionário: R$ 2,7 bilhões para a Eldorado Celulose e Papel, ligada ao frigorífico JBS, de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Os recursos serão destinados, segundo o BNDES, “à construção da maior fábrica de celulose do mundo, com produção de 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto”. (mais…)

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