Quando parlamentares entoaram uma oração no plenário da Câmara dos Deputados, como parte de um repúdio ao protesto de uma artista transexual, que simulou sua própria crucificação na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, tive uma síncope.
Um cheiro adocicado de erva queimada tomou conta de tudo, como se brumas me abraçassem, levando a outra dimensão. Daí, uma moleza gigante se apossou de mim, fazendo com que não conseguisse mais falar, apenas balbuciasse sons ininteligíveis e risse de tudo. Entrei em transe e tive uma visão. (mais…)