Estudo de Caso do UNFPA analisa a Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra

População Negra e Saúde

O  27 de outubro é o dia da Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra. Para marcar a data, o UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, divulga estudo de caso realizado sobre a iniciativa, que tem como recorte o período de 2009 a 2011, quando a mobilização teve apoio técnico e financeiro do Programa Interagencial da ONU de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.

A Mobilização tem a finalidade de garantir a efetivação dos direitos à saúde da população negra brasileira, sobretudo o direito humano à saúde. Por isso a importância desta publicação, que serve como instrumento informativo para ações de comunicação e incidência política da sociedade civil, tomadores de decisão das três esferas de governo, profissionais de saúde e ativistas.

Todos os anos, a iniciativa tem suas atividades intensificadas durante os meses de outubro e novembro em diversas localidades do Brasil, entre os dias 27 de outubro e 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra -, quando o país celebra a imortalidade de Zumbi dos Palmares.

Confira o estudo de caso abaixo:

Mobilização
Fonte: UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas)

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Histórico acuerdo restituye cuatro mil hectáreas a la comunidad guaraní

PP-Esmeralda

Misiones Online

Después de ocho años de negociaciones se firmó un histórico acuerdo que por primera vez reconoce la territorialidad indígena. Se trata del Lote 8 de la Reserva de la Biosfera de Yabotí (RBY), en San Pedro. Unas cuatro mil hectáreas que pertenecían a la familia Laharrague -administradora de Moconá SA- y que ahora serán titularizadas a favor de tres comunidades guaraníes que habitan en el lugar, tras la mediación del Gobierno provincial y la Fundación Naturaleza para el Futuro, que compró la propiedad para donarlas a sus habitantes originarios muy cerca de los saltos del Moconá.

De este modo, la reserva del Parque Provincial Moconá se ampliará a una extensión mucho mayor: se sumarán como zona intangible cuatro mil hectáreas. “El acuerdo que sustenta esta gestión del lote 8 establece restricciones equivalentes a las de un área protegida en un territorio guaraní, independientemente de las subdivisiones. No se puede extraer madera, cazar, introducir especies, agroquímicos”, explicó Juan Pablo Cinto, coordinador de la Alianza Multicultural del Lote 8, negociador entre las partes, empresa, ONG, comunidades y Gobierno.

El viernes los caciques firmaron los documentos pertinentes ante la escribanía de Gobierno tras la aprobación de zona de Seguridad por parte del ministerio del Interior de la Nación. (mais…)

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La venganza del Estado contra el Baguazo

baguazo1Por Otra mirada

A cinco años del fatídico enfrentamiento entre el Estado y los indígenas awajun-wampis, la justicia peruana sienta en el banquillo de los acusados a los “responsables” del Baguazo: los indígenas locales.

De esta manera, se libra de toda responsabilidad a los actores políticos que pudieron evitar esta tragedia que terminó con la vida de 35 peruanos: el ex premier Yehude Simon la ex ministra del Interior Mercedes Cabanillas y la ex ministra de Comercio Exterior Mercedes Aráoz, quienes ni siquiera serán citados. Una responsabilidad que si fue determinada por el Informe sobre los hechos acontecidos en Bagua firmado por el ex congresista Guido Lombardi.

En un reciente informe de la Revista Ideele se muestra cómo el juicio se asienta en tremendas debilidades que, lo más probable, terminen condenando a los líderes de las comunidades amazónicas. (mais…)

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México: Invitan al primer encuentro de comunicadoras indígenas

EventoComunicadoras

Encuentro se desarrollará en el Centro Cultural de España de México D.F. Los interesados pueden acceder a la ficha de inscripción haciendo clic aquí

Servindi – Con la realización de talleres que abordarán, entre otros temas, las posibilidades que ofrecen las herramientas digitales para la preservación y promoción de la diversidad cultural, se llevará a cabo del 12 al 15 de noviembre el Primer encuentro de comunicadoras indígenas. La comunidad sin límite: Ciudadanía digital y empoderamiento.

El evento se desarrollará en el Centro Cultural de España de México D.F. y está dirigido a mujeres de los pueblos originarios que estén vinculadas a proyectos de difusión. Los cupos para participar son limitados. (mais…)

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Brasil é um dos poucos países que diminuíram diferenças sociais, diz relatório

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Enquanto a desigualdade entre ricos e pobres tem sido ampliada na maior parte do planeta, no Brasil tem ocorrido o oposto, apesar de o país continuar entre os mais desiguais do mundo. É o que aponta o relatório Equilibre o Jogo: É Hora de Acabar com a Desigualdade Extrema, divulgado ontem (29) pela Oxfam – organização não governamental que desenvolve campanhas e programas de combate à pobreza em todo o mundo.

“O Brasil tem apresentado um padrão diferenciado, e está entre os poucos países que estão tendo sucesso em diminuir a diferença entre os mais ricos e os mais pobres”, disse o diretor da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, à Agência Brasil . Ele acrescentou que entre os Brics [bloco que agrega também Rússia, Índia, China e África do Sul], “o Brasil é o único que está conseguindo reduzir a desigualdade. E, dentro do G20, é o que está tendo maior sucesso nessa empreitada, ao lado do México e da Coreia do Sul, que, apesar dos avanços, figuram em um patamar inferior ao do Brasil [no que se refere a diminuição das desigualdades]”.

De acordo com ele, entre os fatores que colocam o país nessa situação estão os programas de transferência de renda como o Bolsa Família, iniciativa que, inclusive, tem sido adotada por outros países, lembra ele. Além disso, ao promover “aumento constante e um pouco acima da inflação” do salário mínimo, o Brasil protege os setores mais baixos da economia. O salário mínimo nacional cresceu quase 50% em termos reais, entre 1995 e 2011, e contribuiu para declínio paralelo das situações de pobreza e desigualdade, informou Ticehurst. (mais…)

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Deputados têm medo de participação social por se acharem donos do poder, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

Você empresta a sua caneta para outra pessoa sob a condição de que ela seja usada em seu nome. Mas, em determinado momento, a pede de volta porque descobre que pode escrever você mesmo pelo menos parte de sua própria história. Nessa hora, a pessoa fica indignada, irritada, raivosa. Não devolve e, pior: diz que a caneta agora é dela.

Em resumo, é isso o que a Câmara dos Deputados fez, nesta terça (28), ao sustar os efeitos do decreto presidencial que cria a Política Nacional de Participação Social – que tem por objetivo desenvolver mecanismos para acompanhar, monitorar, avaliar e articular políticas públicas. E fez com o sangue nos olhos do presidente da casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB), que culpa o PT pela derrota que sofreu para o governo do Rio Grande do Norte.

Dessa forma, os nobres parlamentares passam por cima do artigo 1o, parágrafo único, da Constituição Federal: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.

Desde que o decreto foi criado, apareceu uma miríade de declarações de deputados e senadores, dando voltas e voltas para construir justificativas estranhas, dizendo que garantir instrumentos de participação social é assassinar a nossa democracia (he), transformar o Brasil em uma ditadura bolivarianista venezuelana (hehehe) e instalar o regime cubano por aqui (kkkkkkkk).

Minha crítica ao decreto é exatamente o oposto: ele é tímido demais. Na prática, regulamenta os conselhos e comissões que não possuem regulamentação e abre a possibilidade (não obriga) a criação de outros. E vem tarde: afinal tudo o que ele organiza já está previsto na Constituição Federal (aquele documento de 1988 que ninguém gosta de levar muito a sério) e não avança tanto quanto seria necessário, nem responde a demandas das manifestações de junho do ano passado. É, portanto, um primeiro passo. (mais…)

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Moção pública de apoio à demarcação das terras indígenas no Acre

tres_logos_cartaAo  Ministério da Justiça
Exmo. Sr. José Eduardo Cardoso, Ministro da Justiça

À Diretoria de Proteção Territorial da FUNAI
Sr. Aluísio Ladeira Azanha – Diretor ([email protected])

À: 6ª Câmara de Conciliação-
Exma. Drª Débora Duprat

À Polícia Federal
Exmo. Sr. Leandro Daielo Coimbra, Diretor geral

Ao Ministério Público Federal
Exmo. Sr. Dr. Eitel Santiago de Brito Pereira, Sub-procurador Geral da República

Ref: Moção pública de apoio à demarcação das terras indígenas no Acre

Prezados Senhores e Senhora:

Como é do conhecimento de vossas excelências, vivenciamos atualmente no Brasil uma pressão sobre os direitos conquistados nacional e internacionalmente no que se refere aos povos indígenas. O tensionamento das conquistas através, por exemplo, do novo marco regulatório da mineração, da proposta de substitutivo ao Projeto de Lei 1610/96 que dispõe sobre a exploração e o aproveitamento de recursos minerais em terras indígenas, da PEC 215 que transfere para o legislativo a prerrogativa de demarcação de terras indígenas e do enfraquecimento das políticas do órgão de defesa e proteção destes povos, vem intensificar os conflitos territoriais, violência física, psicológica e simbólica, cujo resultado mais visível é o genocídio, abandono e desamparo aos povos indígenas. (mais…)

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Crise da água: MPF quer que Rio decrete estado de calamidade

Em Campos, nível do Paraíba chegou ao nível mais crítico: 4,45 metros Foto:  Folha da Manhã
Em Campos, nível do Paraíba chegou ao nível mais crítico: 4,45 metros
Foto: Folha da Manhã

Rosayne Macedo – O Dia

Rio – Chega de esperar por São Pedro. Para o Ministério Público Federal (MPF), os governos devem urgentemente assumir a crise da água e decretar estado de calamidade hídrica, que pode prever, entre outras medidas, o racionamento.

“Há uma crise instalada em São Paulo, se espalhando pelo Norte e Noroeste do Estado do Rio. Pelo menos nessas áreas, o poder público precisa convocar a população a se engajar em medidas para economizar água, mesmo não sendo ela a responsável pelo problema. Mas estão esperando literalmente a solução cair do céu”, disse o procurador-geral da República em Campos dos Goytacazes, Eduardo Santos de Oliveira. Ele é autor da ação civil pública contra a transposição do Rio Paraíba do Sul e pela criação de um plano nacional de emergências para crises hídricas. A ação está no gabinete do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Oliveira lembrou que, devido à seca do Paraíba do Sul e seus afluentes, que atinge seu nível mais baixo em 80 anos, já existe mortandade de animais e pescadores e pequenos agricultores amargam sérios prejuízos no Norte do estado, onde o rio deságua. (mais…)

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Plataforma Dhesca lança relatório “Violações de Direitos Humanos dos Indígenas no Mato Grosso do Sul” hoje, 30, em Dourados

Relatório Dhesca MS

O documento é resultado da missão realizada em agosto de 2013 pela Relatoria do Direito Humano à Terra, Território e Alimentação. Durante a missão a Relatoria constatou a complexidade que envolve as violações aos direitos dos povos indígenas Guarani e Kaiowá. As violações começam com a negação do seu território, a exclusão social (da qual resulta todo o processo de confinamento) até a negação dos direitos básicos à realização da vida com dignidade. Entre os direitos violados estão o direito ao território, à alimentação adequada, ao acesso à educação específica (diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária), à saúde que considere a medicina tradicional, à dignidade da pessoa humana (preconceito e racismo), à autodeterminação dos povos indígenas e à memória.

O evento é promovido por Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil e Conselho Indigenista Missionário (Cimi), com apoio da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), e contará com a presença de lideranças indígenas e organizações de defesa dos direitos humanos, além de professores e estudantes.

Leia a íntegra do Relatório AQUI.

Serviço:

Hoje, 30 de outubro, às 19:30h, no Espaço Aluisio (alojamento): Rua Eisei Fujinaka, 715. Jardim Altos do Indaia.

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