Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3).

Por Erwin Kräutler, Bispo do Xingu e Presidente do Cimi

Considero um privilégio ter sido convidado para, em nome dos agraciados com a comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, proferir um discurso de agradecimento à Faculdade Arquidiocesana de Mariana. Faço-o com alegria em homenagem ao venerável Servo de Deus que fora arcebispo de Mariana, estimado e amado no Brasil e além das fronteiras da nossa Pátria.

Conheci Dom Luciano muito bem e os encontros que tive com ele marcaram a minha vida. De fato, ele irradiava uma profunda paz que contagiava a todos. Seus conselhos e sugestões partiram de um coração repleto de amor e compreensão. Nunca duvidei de que estava diante de um santo. A canonização é sempre um acontecimento “post mortem”. Geralmente passam-se muitos anos até terminar o processo eclesiástico para uma mulher ou um homem chegar à honra dos altares. No entanto há pessoas que o povo, mormente o povo simples e humilde, já aclama em vida como santas, pois intui que aí há alguém que se consagrou a Deus sem nenhuma restrição ou limite e dedica sua vida aos irmãos e irmãs com um amor fraterno e generoso. (mais…)

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Anderson Sotero – A Tarde

O presidente da Colônia de Pescadores Z-70, em Muquém do São Francisco, Jailson dos Santos, afirmou, na segunda-feira, 1º, que vai solicitar do Ministério Público Federal (MPF) que faça uma intermediação com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para evitar que falsos pescadores, os chamados “pé limpo”, consigam registros.

A ideia, segundo Jailson, é que servidores do MPA acompanhem in loco o registro de novos pescadores profissionais artesanais através da colônia para evitar novos casos de fraudes.

“Não vou ficar fazendo carteira de quem não é pescador”, disse. (mais…)

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Paulo Virgílio – Repórter da Agência Brasil 

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Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil 

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Por Jordi Borja*, en Público.es

Los veteranos rockeros de las izquierdas de los  años 60 y 70 recordarán algunas viejas consignas revolucionarias que ahora suenan prehistóricas. Una de ellas era “el campo rodea la ciudad”. En unos casos fue  una estrategia política muy real y exitosa, por lo menos inicialmente: China, Cuba, Vietnam… En América Latina el cansancio histórico producido por la alternancia en el poder de oligarquías conservadoras y gobiernos militares, juntos o separados pero siempre autoritarios y excluyentes, radicalizó a  sectores de la izquierda revolucionaria. Se intentó seguir el atajo mediante la guerra de movimientos. La vía armada o guerrillera fue casi siempre derrotada en los países grandes pero no en los centroamericanos. De una forma u otra, con fracasos o mediante pactos se activaron procesos democratizadores.  Se pasó al otro extremo, la izquierda idealizó la democracia liberal, las urnas como único camino y la sumisión a un Estado de derecho que no garantizaba ni mucho menos los derechos de las mayorías populares.

En Europa la consigna solo podía considerarse metafóricamente, se trataba de rodear los aparatos centrales del Estado desde la “sociedad civil” y desde los gobiernos locales. La “guerra (pacífica y democrática)  de posiciones” según Gramsci y reinterpretada por el PCI. O, con menos arraigo social, por la “deuxième gauche” francesa que lideró Rocard.[1] Sin embargo, sea por impaciencia  sea, sobre todo,  por comodidad  las izquierdas políticas se instalaron en las instituciones y en los partidos sin otro objetivo que participar en las elecciones, se fueron “cretinizando” en los parlamentos y esperaron que algún día llegarían a los gobiernos. Así fue y entonces y ahora descubrieron que  a los poderes fácticos conservadores no se les imponen los cambios solo ni principalmente con leyes y decretos. Y se adaptaron, se conformaron a promover pequeñas reformas que eran fácilmente absorbidas por el sistema y convirtieron la alternativa en alternancia. No basta con ocupar las instituciones. Es necesario que exista previamente una sociedad política activa que empuje e irrumpa en las instituciones.  Y parece que la única vía es empezar por las ciudades. Rodear el Estado a partir de las ciudades.

También en América Latina las izquierdas  han llegado al poder político por la vía electoral  pero apenas pudieron desarrollar programas  avanzados tanto por la presión externa como por las reacciones internas. En unos casos fueron desplazados por la fuerza militar (Chile ’73, por ejemplo). En otros redujeron a mínimos sus objetivos transformadores, sin menospreciar los cambios: derechos civiles, libertades públicas, reducción de la pobreza, algunas políticas sociales. Pero sin intervenir en los procesos de acumulación de capital. Y si los beneficios del capital corren el riesgo de bajar entonces deben aplicar las medidas que les imponen los poderes económicos. Así ha ocurrido en Brasil, Argentina, Perú. Bolivia y Ecuador viven procesos redemocratizadores interesantes  y los gobiernos se apoyan en una sociedad movilizada pero tampoco han podido domesticar a las fuerzas económicas internas y externas. Aquí basta tampoco tener el gobierno central. (mais…)

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Enquanto são demonizados pelos EUA e pela mídia conservadora do Ocidente, o Equador transformará bases militares em hospitais, Cuba alfabetiza milhares de pessoas em outros países e Venezuela abrigará órfãos palestinos de Gaza

Por Vinicius Gomes – Revista Fórum

“Nós lideramos o mundo combatendo males imediatos e promovendo o bem […] A América é a última, a maior esperança da Terra […] O maior propósito da América no mundo é promover e espalhar a liberdade”.

A frase acima foi de Barack Obama, ainda como candidato à presidência, em abril de 2007. Alguns anos depois, uma pesquisa realizada em 66 países revelou que o mundo considera os Estados Unidos sob o comando de Obama como a maior ameaça para a paz no planeta. Motivos para tal não faltariam: em 2011, os EUA apoiaram os rebeldes da Líbia para derrubar o regime de Muammar Qaddafi. Três anos depois, o país está à beira de uma guerra civil. Em fevereiro desse ano, os EUA deram suporte a um golpe de Estado na Ucrânia por neonazistas, revivendo, dessa maneira, antigas paixões anti-Rússia que estavam adormecidas desde o fim da Guerra Fria, fazendo o máximo para torná-la quente dessa vez.

Seu novo super inimigo, desde a morte de Osama Bin Laden, são os insurgentes do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (Isis, sigla em inglês) – que, se ao mesmo tempo em que no Iraque são um mal “além de qualquer coisa vista antes”, logo ali em cima, na Síria, eles são seus aliados na guerra civil para derrubar o presidente Bashar al-Assad. Como se isso não fosse contradição o suficiente, foram os próprios EUA que abriram caminho para a criação e o fortalecimento de “novo” grupo terrorista. (mais…)

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As famílias Sem Terra denunciaram a expulsão de suas terras para que as mesmas fossem integradas ao complexo Santa Mônica

Da Página do MST

A ocupação da Agropecuária Santa Mônica entra em seu segundo dia com mais de 3.000 famílias Sem Terras já organizadas em barracos e pequenas cozinhas. O acampamento foi batizado com o nome de Dom Tomás Balduíno, uma homenagem ao bispo emérito de Goiás que dedicou a sua vida na luta pela Reforma Agrária.

Ainda ontem (31/08), as famílias acampadas realizaram uma assembleia, onde tiveram a oportunidade de denunciar a expulsão de suas terras para que as mesmas fossem incorporadas à fazenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). “Quais os interesses de um senador do Ceará em acumular mais de 20 propriedades, muitas delas de numerosas famílias camponesas, em uma cidade do estado de Goiás, perfazendo um total de mais de 20 mil hectares? Fica claro que o objetivo é exclusivamente a especulação financeira da área, que está localizada entre Brasília e Goiânia, uma das regiões que mais cresce no país”, manifestou o Movimento através de nota.  (mais…)

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