Arpin Sul participa de debate sobre reforma política

arpin sul debate

Antecedendo a semana da pátria, a Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul – ARPIN SUL participa do debate Reforma Política, promovido pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político com transmissão ao vivo, a partir das 20h, pela Rádio Gralha. 

Arpin Sul

Entre os convidados estão, Andrea Rosendo (Movimento Negro), Liliane Coelho (Movimento de Mulheres), Allyson Lopes (Movimento da Juventude), Juliana Souza (Movimento LGBT), Anaceli Azevedo (Movimento Sindical), Marcio Kókoj (Arpin Sul) e, com mediação de Cibelle Santos.

O Debate Gralha pode ser acompanhado pelo site da rádio, pelo rizoma das rádios livres, ou pela frequência 106.1 FM, na região central de Curitiba. O espaço é aberto a todos que tenham interesse em participar e somar forças neste debate de extrema importância para a reforma política a partir de uma constituinte exclusiva. A Rádio Gralha é sediada no 3º andar do DCE, na Rua General Carneiro, 390 – Centro.

Confirme sua participação no evento criado no Facebook.

 

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PA – Monocultura do Dendê avança no Estado

Viveiro de mudas, Tailândia-Pa / Foto: ASCOM-PMT
Viveiro de mudas, Tailândia-PA/ Foto: ASCOM-PMT

O Pará produz 770 mil toneladas de óleo de palma, 90% da produção do País. A monocultura está provocado impactos ambientais e sociais nas comunidades próximas às empresas.

Por Vitor Barros, Jornal da Universidade Federal do Pará, na FGV

O Pará produz, por ano, 770 mil toneladas de óleo de palma, produto extraído do fruto do dendê, e responde por 90% da produção do País.  A monocultura tem se alastrado pelo interior do Estado de forma intensa, sob o pretexto da produção do biodiesel.  Estima-se que a produção em escala do biocombustível comece em 2015.  Um estudo feito pelo Grupo de Pesquisa Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário na Amazônia (GDEA), da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará (UFPA), indica que a expansão da dendeicultura tem modificado os espaços agrários na região.

O GDEA tem como objetivo examinar os impactos da cultura do dendê sobre o modo de vida nos territórios quilombolas em cinco municípios do interior do Estado: Acará, Concórdia do Pará, Moju, Tailândia e Tomé-Açu.  Desde 2012, o grupo desenvolve estudos sobre a evolução dos usos da terra pela monocultura, por meio do Projeto de pesquisa “Uso do Território, Dendeicultura e Modo de Vida Quilombola na Amazônia: estudo da microrregião de Tomé-Açu”.  A ideia é fazer uma avaliação dos elementos sociais, institucionais e políticos que se relacionam com a reconfiguração do território a partir da chegada de empresas que exploram a dendeicultura nos municípios. (mais…)

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Mato Grosso: ¿tierra de nadie?

Josias Paulino de Castro, 54 anos, e sua esposa, Ireni da Silva Castro, 35 anos (Foto reproduzida do site da CPT)
Josias Paulino de Castro, 54 anos, e sua esposa, Ireni da Silva Castro, 35 anos (Foto reproduzida do site da CPT)

La nueva escalada de violencia contra campesinos y líderes rurales en Mato Grosso reaviva el debate sobre las fuerzas paralelas que gobiernan el Brasil rural. 

Amalia Antúnez, Rel-UITA

La Rel dialogó con Dor enice da Cruz, secretaria general de CONTAG, para conocer las medidas que viene tomando la Confederación ante este nuevo brote de asesinatos, atentados y amenazas contra trabajadores rurales, sindicalistas y activistas en el estado de donde ella es oriunda.

“Esta es una situación bastante complicada. En Mato Grosso desde hace mucho tiempo se está produciendo una escalada de violencia contra campesinos, activistas y sindicalistas que luchan por su derecho a la tierra”, comienza diciendo Dorenice.

“Los recientes casos de asesinatos que se registraron, como los de la ex presidenta del Sindicato de Trabajadores y Trabajadoras Rurales de la Unión del Sur Maria Lúcia do Nascimento y del matrimonio de campesinos Josias Paulino de Castro e Ireni da Silva Castro, son la prueba concreta de ese nuevo brote de violencia contra líderes rurales que luchaban por la tierra y denunciaban acciones ilegales, todas vinculadas con el agronegocio en la región”, analizó la dirigente.

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Honduras: Ante el asesinato de nuestra compañera Margarita Murillo

enterro MurilloLa Vía Campesina

La Vía Campesina Honduras (LVC), ante la opinión pública nacional e internacional, hace saber que el día 26 de Agosto del 2014 en horas nocturnas fue asesinada nuestra querida compañera de lucha MARGARITA MURILLO, en la comunidad de la montaña denominada El Planón, jurisdicción de la aldea El Venado en el municipio de Villanueva Cortes, donde se encontraba trabajando en una pequeña parcela de tierra.

Nuestra compañera MARGARITA MURILLO fue fundadora del Frente de Unidad Nacional Campesina (FENACAMH) y de la Central General de Trabajadores del Campo (CNTC) en los represivos años ochenta, e incansable militante por la justicia agraria y la liberación nacional, con lo que su partida nos deja un vacío incalculable, no solo para estas organizaciones sino también a la sociedad hondureña que hoy lamentan su fallecimiento. (mais…)

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Comissão Pró-Índio de São Paulo: não demarcação de terras gera violência e insegurança

Indígenas brasileiros sofrem com paralisação nas demarcações. Foto: Comissão Pró-Índio de SP
Indígenas brasileiros sofrem com paralisação nas demarcações. Foto: Comissão Pró-Índio de SP

Paulo Emanuel Lopes, Adital

Para o cientista social Otávio Penteado, assessor de programas da Comissão Pró-Índio de São Paulo, está claro que a lentidão dos processos de demarcação de terras indígenas atualmente no Brasil se dá por conta de interesses políticos envolvendo o governo federal e a bancada de parlamentares proprietários de grandes terras no Congresso, os chamados ruralistas.

O problema é que a demora em atender a essa demanda, constitucionalmente assegurada aos indígenas brasileiros, vem provocando uma onda de violência e insegurança no campo. “O ministro da Justiça [José Eduardo Cardozo] falou, claramente, durante as manifestações que ocorreram recentemente em Brasília [Mobilização Nacional Indígena], que eles estão segurando as demarcações de terras para evitar conflitos, quando a situação deveria ser vista de modo contrário. Quando você decide não demarcar você gera insegurança tanto entre as populações indígenas quanto entre proprietários de terras.” Leia a entrevista: (mais…)

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Crónicas del estallido: “somos como la paja del páramo, que se la arranca y vuelve a crecer”

"Nuestros hijos se están muriendo de hambre, señor, por eso hemos salido, todas las comunidades de base, ahora no queremos que haya ni un solo grano en los mercados, los mentirosos que se mueran de hambre, señor"
“Nuestros hijos se están muriendo de hambre, señor, por eso hemos salido, todas las comunidades de base, ahora no queremos que haya ni un solo grano en los mercados, los mentirosos que se mueran de hambre, señor”

CODPI

Continuamos con los relatos del libro “Crónicas del estallido. Un viaje a los movimientos que cambiaron América Latina“, de Emma Gascó y Martín Cúneo, en cuya publicación participó la CODPI y que ya es posible descargar de manera íntegra. Esta vez, una visita al levantamiento indígena en el Ecuador de los años 90.

«El indio unido jamás será vencido», «Fuera de aquí las compañías transnacionales» eran algunos de los lemas que se plasmaban en carteles, pancartas y cánticos. Una indígena que participaba en un corte de caminos en la Sierra, con árboles en medio de la carretera, le hablaba a la cámara: «Nuestros hijos se están muriendo de hambre, señor, por eso hemos salido, todas las comunidades de base, ahora no queremos que haya ni un solo grano en los mercados, los mentirosos que se mueran de hambre, señor». (mais…)

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MPF envia recomendações para garantir direitos fundamentais da comunidade indígena Xakriabá

Foto: Funai/Paulo Afonso (BA)
Foto: Funai/Paulo Afonso (BA)

Além da ausência de demarcação da terra, a etnia existente no município de Cocos/BA sofre com a falta de acesso adequado aos serviços de educação e saúde, ameaças à vida e à integridade física

Ministério Público Federal na Bahia

A fim de garantir os direitos constitucionais à posse da terra, à educação, à saúde e à integridade física das comunidades indígenas Xakriabá, existentes no município de Cocos, a 981 km de Salvador, o Ministério Público Federal (MPF) em Barreiras/BA enviou recomendações a três órgãos públicos, em 1º de agosto, solicitando diversas providências.

A primeira recomendação foi encaminhada à Fundação Nacional do Índio (Funai) para que seja dado início aos estudos de identificação e delimitação da Terra Indígena Xakriabá, no prazo máximo de 180 dias. A segunda foi enviada ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) no Estado da Bahia para que adote providências necessárias à prestação de assistência à saúde para os integrantes da etnia. E por fim a terceira, para a Polícia Militar a fim de que adote, com urgência e prioridade, medidas para garantir o respeito à vida, à integridade física e ao patrimônio dos índios, dos servidores da Funai e do DSEI que atuam no Município de Cocos, o que inclui a ida periódica de efetivo policial à comunidade para garantir o livre acesso às terras tradicionais.

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Organização envolvendo 16 povos de Rondônia e Mato Grosso se posiciona contra INSI

aldeia Sagarana crian

Cimi – Lideranças e professores de dezesseis povos indígenas de Rondônia e noroeste do Mato Grosso rechaçaram de forma unânime a proposta de criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena (INSI), articulada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde, e montada por três técnicos do Ministério do Planejamento.

A resolução é parte da carta final de um encontro de lideranças e professores e professoras indígenas, ocorrida entre os dias 25 e 27 de agosto no município de Pimenta Bueno (RO). Além do repúdio declarado ao instituto, o encontro apresentou uma série de reivindicações a respeito da educação escolar indígena diferenciada. Leia a carta na íntegra:

Carta Final do encontro de professores e lideranças indígenas do estado de Rondônia e noroeste do Mato Grosso

Nós, professores e lideranças indígenas dos povos Aikanã, Sakirabiat, Kwazá, Guaratira, Mamaindê, Puruborá, Oro Nao´, Oro Waram Xijein, Cao Oro Waje, Gavião, Wayoro, Karitiana, Arara, Kaxarari, Surui, Oro Waram, participantes do Encontro de Professores e Lideranças Indígenas do Estado de Rondônia, realizado no município de Pimenta Bueno, de 25 a 27 de agosto de  2014, com o tema Direitos conquistados não podem ser negados: construindo com as próprias mãos a Educação Escolar Indígena que queremos, reivindicamos: (mais…)

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Pablo Neri, do Movimento Nacional pela Soberania Popular frente à Mineração, denuncia ação da Vale

Depoimento de Pablo Neri sobre Impactos da mineração sobre as comunidades, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.  Pablo Neri tem 19 anos, mora no Assentamento Palmares 2, em Parauapebas, Pará,  e é uma jovem liderança do Movimento Nacional de Soberania Popular Frente à Mineração. A fala é forte e, segundo ele, “os barões do minério estão lucrando sozinhos, enquanto nossos jovens são mortos nos municípios sem desenvolvimento algum. Das cinco cidades com maior índice de mortes de jovens no Pará, três são em municípios nas margens da estrada ferro Carajás. A miséria está lá nos matando, além da mineração em si”.

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REDD impacta severamente comunidades indígenas e tradicionais

no reddCimi

REDD, REDD +, REDD ++, REDD Indígena e agora até REDD Arroz… A ampliação do conceito de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD) para além das florestas, pode ser explicada pelo fato de que a economia “verde” pretende cada vez mais ampliar os lucros das corporações, instituições financeiras e de outras organizações protagonistas dessa proposta, como empresas de consultoria e grandes ONGs preservacionistas. Desse modo, a agricultura – mesmo que seja intensiva, de monocultivos e transgênica -, e o manejo florestal – mesmo que continue destruindo a floresta -, dentre outras possibilidades de ampliação do REDD, também transformam-se em oportunidades de lucro, e de lucros ainda maiores do que estes setores – que contam com vultosos subsídios e financiamentos governamentais – já obtêm.

Desse modo, fica evidente que esses mecanismos representam ameaças crescentes para as comunidades e os povos tradicionais, já que abrem ainda mais possibilidades para o agronegócio e outros setores ou práticas destruidoras da natureza. (mais…)

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