Honduras: Ante el asesinato de nuestra compañera Margarita Murillo

enterro MurilloLa Vía Campesina

La Vía Campesina Honduras (LVC), ante la opinión pública nacional e internacional, hace saber que el día 26 de Agosto del 2014 en horas nocturnas fue asesinada nuestra querida compañera de lucha MARGARITA MURILLO, en la comunidad de la montaña denominada El Planón, jurisdicción de la aldea El Venado en el municipio de Villanueva Cortes, donde se encontraba trabajando en una pequeña parcela de tierra.

Nuestra compañera MARGARITA MURILLO fue fundadora del Frente de Unidad Nacional Campesina (FENACAMH) y de la Central General de Trabajadores del Campo (CNTC) en los represivos años ochenta, e incansable militante por la justicia agraria y la liberación nacional, con lo que su partida nos deja un vacío incalculable, no solo para estas organizaciones sino también a la sociedad hondureña que hoy lamentan su fallecimiento. (mais…)

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Comissão Pró-Índio de São Paulo: não demarcação de terras gera violência e insegurança

Indígenas brasileiros sofrem com paralisação nas demarcações. Foto: Comissão Pró-Índio de SP
Indígenas brasileiros sofrem com paralisação nas demarcações. Foto: Comissão Pró-Índio de SP

Paulo Emanuel Lopes, Adital

Para o cientista social Otávio Penteado, assessor de programas da Comissão Pró-Índio de São Paulo, está claro que a lentidão dos processos de demarcação de terras indígenas atualmente no Brasil se dá por conta de interesses políticos envolvendo o governo federal e a bancada de parlamentares proprietários de grandes terras no Congresso, os chamados ruralistas.

O problema é que a demora em atender a essa demanda, constitucionalmente assegurada aos indígenas brasileiros, vem provocando uma onda de violência e insegurança no campo. “O ministro da Justiça [José Eduardo Cardozo] falou, claramente, durante as manifestações que ocorreram recentemente em Brasília [Mobilização Nacional Indígena], que eles estão segurando as demarcações de terras para evitar conflitos, quando a situação deveria ser vista de modo contrário. Quando você decide não demarcar você gera insegurança tanto entre as populações indígenas quanto entre proprietários de terras.” Leia a entrevista: (mais…)

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Crónicas del estallido: “somos como la paja del páramo, que se la arranca y vuelve a crecer”

"Nuestros hijos se están muriendo de hambre, señor, por eso hemos salido, todas las comunidades de base, ahora no queremos que haya ni un solo grano en los mercados, los mentirosos que se mueran de hambre, señor"
“Nuestros hijos se están muriendo de hambre, señor, por eso hemos salido, todas las comunidades de base, ahora no queremos que haya ni un solo grano en los mercados, los mentirosos que se mueran de hambre, señor”

CODPI

Continuamos con los relatos del libro “Crónicas del estallido. Un viaje a los movimientos que cambiaron América Latina“, de Emma Gascó y Martín Cúneo, en cuya publicación participó la CODPI y que ya es posible descargar de manera íntegra. Esta vez, una visita al levantamiento indígena en el Ecuador de los años 90.

«El indio unido jamás será vencido», «Fuera de aquí las compañías transnacionales» eran algunos de los lemas que se plasmaban en carteles, pancartas y cánticos. Una indígena que participaba en un corte de caminos en la Sierra, con árboles en medio de la carretera, le hablaba a la cámara: «Nuestros hijos se están muriendo de hambre, señor, por eso hemos salido, todas las comunidades de base, ahora no queremos que haya ni un solo grano en los mercados, los mentirosos que se mueran de hambre, señor». (mais…)

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MPF envia recomendações para garantir direitos fundamentais da comunidade indígena Xakriabá

Foto: Funai/Paulo Afonso (BA)
Foto: Funai/Paulo Afonso (BA)

Além da ausência de demarcação da terra, a etnia existente no município de Cocos/BA sofre com a falta de acesso adequado aos serviços de educação e saúde, ameaças à vida e à integridade física

Ministério Público Federal na Bahia

A fim de garantir os direitos constitucionais à posse da terra, à educação, à saúde e à integridade física das comunidades indígenas Xakriabá, existentes no município de Cocos, a 981 km de Salvador, o Ministério Público Federal (MPF) em Barreiras/BA enviou recomendações a três órgãos públicos, em 1º de agosto, solicitando diversas providências.

A primeira recomendação foi encaminhada à Fundação Nacional do Índio (Funai) para que seja dado início aos estudos de identificação e delimitação da Terra Indígena Xakriabá, no prazo máximo de 180 dias. A segunda foi enviada ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) no Estado da Bahia para que adote providências necessárias à prestação de assistência à saúde para os integrantes da etnia. E por fim a terceira, para a Polícia Militar a fim de que adote, com urgência e prioridade, medidas para garantir o respeito à vida, à integridade física e ao patrimônio dos índios, dos servidores da Funai e do DSEI que atuam no Município de Cocos, o que inclui a ida periódica de efetivo policial à comunidade para garantir o livre acesso às terras tradicionais.

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Organização envolvendo 16 povos de Rondônia e Mato Grosso se posiciona contra INSI

aldeia Sagarana crian

Cimi – Lideranças e professores de dezesseis povos indígenas de Rondônia e noroeste do Mato Grosso rechaçaram de forma unânime a proposta de criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena (INSI), articulada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde, e montada por três técnicos do Ministério do Planejamento.

A resolução é parte da carta final de um encontro de lideranças e professores e professoras indígenas, ocorrida entre os dias 25 e 27 de agosto no município de Pimenta Bueno (RO). Além do repúdio declarado ao instituto, o encontro apresentou uma série de reivindicações a respeito da educação escolar indígena diferenciada. Leia a carta na íntegra:

Carta Final do encontro de professores e lideranças indígenas do estado de Rondônia e noroeste do Mato Grosso

Nós, professores e lideranças indígenas dos povos Aikanã, Sakirabiat, Kwazá, Guaratira, Mamaindê, Puruborá, Oro Nao´, Oro Waram Xijein, Cao Oro Waje, Gavião, Wayoro, Karitiana, Arara, Kaxarari, Surui, Oro Waram, participantes do Encontro de Professores e Lideranças Indígenas do Estado de Rondônia, realizado no município de Pimenta Bueno, de 25 a 27 de agosto de  2014, com o tema Direitos conquistados não podem ser negados: construindo com as próprias mãos a Educação Escolar Indígena que queremos, reivindicamos: (mais…)

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Pablo Neri, do Movimento Nacional pela Soberania Popular frente à Mineração, denuncia ação da Vale

Depoimento de Pablo Neri sobre Impactos da mineração sobre as comunidades, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.  Pablo Neri tem 19 anos, mora no Assentamento Palmares 2, em Parauapebas, Pará,  e é uma jovem liderança do Movimento Nacional de Soberania Popular Frente à Mineração. A fala é forte e, segundo ele, “os barões do minério estão lucrando sozinhos, enquanto nossos jovens são mortos nos municípios sem desenvolvimento algum. Das cinco cidades com maior índice de mortes de jovens no Pará, três são em municípios nas margens da estrada ferro Carajás. A miséria está lá nos matando, além da mineração em si”.

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REDD impacta severamente comunidades indígenas e tradicionais

no reddCimi

REDD, REDD +, REDD ++, REDD Indígena e agora até REDD Arroz… A ampliação do conceito de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD) para além das florestas, pode ser explicada pelo fato de que a economia “verde” pretende cada vez mais ampliar os lucros das corporações, instituições financeiras e de outras organizações protagonistas dessa proposta, como empresas de consultoria e grandes ONGs preservacionistas. Desse modo, a agricultura – mesmo que seja intensiva, de monocultivos e transgênica -, e o manejo florestal – mesmo que continue destruindo a floresta -, dentre outras possibilidades de ampliação do REDD, também transformam-se em oportunidades de lucro, e de lucros ainda maiores do que estes setores – que contam com vultosos subsídios e financiamentos governamentais – já obtêm.

Desse modo, fica evidente que esses mecanismos representam ameaças crescentes para as comunidades e os povos tradicionais, já que abrem ainda mais possibilidades para o agronegócio e outros setores ou práticas destruidoras da natureza. (mais…)

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Nota de solidariedade pelo falecimento do professor indígena Aroldo Humberto da Silva

CIRO Conselho Indígena de Roraima (CIR) manifesta solidariedade à família e aos amigos do professor indígena, Aroldo Humberto da Silva, pelo seu falecimento ocorrido ontem, 28 de agosto, em Boa Vista, por motivos de doença. O sepultamento foi realizado na manhã de hoje, 29, na comunidade de origem.

Aroldo Humberto da Silva, do povo indígena Wapichana, da comunidade indígena Jabuti, região Serra da Lua, conhecido pelo seu povo como Aroldo Bururuku teve a vida marcada pela luta na valorização da língua materna.

Atualmente, ministrava aula de língua Wapichana, na Escola Estadual Indígena Nossa Senhora da Consolata, na comunidade indígena Manoá, e no ano de 2006, participou da produção e gravação do CD Parichara Wapichana, pelo Projeto Musica dos Povos de Roraima, executado pelo CIR. Um trabalho coletivo, realizado com participação de cinco comunidades indígenas, Jacamim, Malacacheta, São Domingos, Jabuti e Murirú, todas da região Serra da Lua, onde envolveu 14 artistas indígenas, entre eles, o professor Aroldo.

O CIR lamenta a perda do professor e liderança indígena, mas também registra os agradecimentos pela vida ativa que sempre travou em defesa da expressão e valorização da língua materna, manifestada através dos cantos e danças tradicionais, principalmente, do ensino e aprendizado de crianças e jovens indígenas.

Conselho Indígena de Roraima, 29 de agosto de 2014

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FOIRN desenvolve Rede de Telesaúde Indígena no Rio Negro

foirn

Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro

Um sonho antigo está finalmente se concretizando. Há anos, a FOIRN vem discutindo formas de desenvolver uma ação voltada para a área de saúde indígena, além de controle social sobre as políticas públicas voltadas para a saúde indígena que vem fazendo desde sua fundação.

Em maio deste ano foi iniciado junto com a empresa canadense e-KSS Inc. o projeto Telesaúde Indígena do Rio Negro. O objetivo do projeto é o levantamento do perfil da saúde indígena das comunidades na região do Rio Negro como forma de promover o decréscimo da mortalidade infantil e materna. E assim, fortalecer a cultura local através do resgate e valorização dos conhecimentos e conhecedores indígenas sobre a saúde. Um exemplo é o mapeamento e resgate das parteiras indígenas como um dos elementos fundamentais desse processo.

Para a realização do projeto, a FOIRN conta com parceria e apoio da e-KSS Inc através do seu Programa “Telesaúde Indígena da Amazônia”, um programa pioneiro de empoderamento indígena cujos resultados representam um comprometimento por meio do “Programa Toda Mulher e Toda Criança” da Organização das Nações Unidas. A e-KSS trabalha com a FOIRN para conduzir pesquisa, transferir conhecimento, promover colaboração, prover assistência técnica, educação e treinamento em saúde, com o objetivo de empoderar os povos indígenas da Amazonia, assegurando desta forma a sustentabilidade de resultados em saúde voltados às mulheres e crianças indígenas. (mais…)

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Áudio evidencia que CNA elabora parecer da PEC 215

logo Cimi

Por Luana Luizy, de Brasília (DF), no Cimi

Na última semana uma denúncia escancarou a falta de ética e escrúpulos do latifúndio no Brasil. Uma ligação interceptada pelo Ministério Público Federal do Mato Grosso revelou que o líder ruralista Sebastião Ferreira Prado planejava o pagamento de R$ 30 mil para o advogado ligado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que seria o responsável pelo relatório da (PEC 215) que trata da demarcação de terras indígenas. “Esse trem custa 30 conto, eu dei 5 conto, o Navo vai dar 5, precisa arrumar 20 conto de hoje pra amanhã, que essa semana vai ficar pronta esse trem”, diz Sebastião Prado na ligação.

No áudio, Sebastião Prado, líder da Associação de Produtores Rurais de Suiá-Missu (Aprossum), que inclusive está preso, diz que “o cara que é relator, o deputado federal que é o relator da PEC 215, quem tá fazendo pra ele a relatoria é o Rudy, advogado da CNA, que é amigo e companheiro nosso”.

Confira aqui o áudio

O diálogo mostra nitidamente a autoria dos ruralistas na elaboração da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215) e evidencia uma série de ações orquestradas pelos ruralistas em todo o Brasil contra os povos indígenas.

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram uma operação para desarticular a atuação do grupo que coordenava e aliciava pessoas para resistirem à desocupação do território indígena Marãwatsédé, em Mato Grosso. “Segundo investigação conduzida pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal, a organização criminosa atuava de modo a impedir que a etnia Xavante usufruísse da Terra Indígena Marãiwatsédé, definitivamente delimitada, demarcada e homologada desde 1998”, tal como corrobora nota do MPF-MT. (mais…)

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