Com método cubano de educação, Unesco declara Bolívia um país livre do analfabetismo

Reprodução
Reprodução

Governo Evo Morales aplicou o método “Sim, eu posso” desenvolvido por Cuba e que já havia sido usado com sucesso na Venezuela

Da Redação Brasil de Fato

O vice-ministro da Educação alternativa da Bolívia, Noel Aguirre, declarou na última terça-feira (29) que a Unesco aceitou o relatório enviado pelo governo que aponta que o país está livre do analfabetismo.

“Podemos dizer orgulhosamente que o Estado Plurinacional é um estado livre do analfabetismo”, declarou.

De acordo com Aguirre, o país tem nesse momento um índice de 3,8% de analfabetos, abaixo dos 4% que a ONU declara que um país precisa ter para erradicar o analfabetismo. O ministro apontou que o objetivo do governo é chegar até a população “residual”,  com mais de 60 anos. (mais…)

Ler Mais

“Exclusivo: o relatório militar que nega torturas na ditadura”, por Luiz Cláudio Cunha [excelente!]

Dilame e militares

Generais omitiram, na resposta de 455 páginas em que negam que houve tortura nas dependências militares, até os 22 dias que a presidente Dilma Rousseff amargou no DOI CODI; quem está mentindo?

Luiz Cláudio Cunha, para o Brasil 247

O Exército, a Marinha e a Aeronáutica mobilizaram durante quatro meses seus oficiais-generais mais qualificados para desfechar o mais canhestro ataque militar dos últimos tempos no Brasil — fuzilando o bom-senso, torpedeando a inteligência, bombardeando a memória nacional e condenando ao extermínio a verdade segregada nos campos de concentração erigidos pela mentira.

Para atender a um minucioso requerimento de 115 páginas enviado em 18 de fevereiro passado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), as Forças Armadas (FFAA) reuniram suas tropas para produzir um monumento à insensatez e ao deboche: um palavroso, maçante, insolente, imprestável conjunto de 455 páginas de relatórios militares que não relatam, de sindicâncias que não investigam, de perguntas não respondidas, de respostas não perguntadas e de conclusões nada conclusivas, camufladas em um cipoal de decretos, leis, portarias, ofícios e velhos recortes de jornais falecidos.

Um histórico fiasco que passou em branco pela indolente imprensa brasileira, confinada a um registro burocrático, preguiçoso, sobre o sonso documento de resposta das FFAA.

A maçaroca militar ignorada pelos jornalistas tem de tudo. Tudo para defender o indefensável, para sustentar o insustentável, para dizer o indizível na novilíngua dos generais: nunca houve tortura, nunca aconteceu nenhuma grave violação aos direitos humanos nos quartéis nos 21 anos do regime militar imposto em 1964 pelas Forças Armadas que derrubaram o presidente João Goulart. (mais…)

Ler Mais

Ojo con con el agua potable que tenemos y la explotación minera por parte de los chinos

agua chinaDiario Uchile

En un reportaje publicado por la revista Nature, informó la grave situación que vive China respecto a sus recursos, donde a causa del rápido crecimiento económico ya están contaminadas casi la mitad de las fuentes hídricas.

Desde escasez del recurso a la necesidad de infraestructura, en China alrededor de 300 millones de personas se enfrentan a la falta de agua para beber. Los problemas afectan cada año a 190 millones que caen enfermas, mientras que otras 60.000 mueren a causa de enfermedades, como cáncer gástrico, por tomar agua contaminada.

El rápido crecimiento económico del gigante de Asia ha generado estragos contaminando casi la mitad de las fuentes de agua. Los pozos y acuíferos están contaminados con fertilizantes; residuos de plaguicidas; metales pesados como arsénico y manganeso provenientes de la minería; la industria petroquímica; además de los desechos domésticos e industriales. (mais…)

Ler Mais

Estudo mostra que quatro grandes grupos econômicos brasileiros são subordinados ao capital internacional

Recentemente ressurgiu a discussão sobre um tema efervescente dos anos 1950 aos 70: que o Brasil, como naquela época, estaria passando por um novo momento desenvolvimentista, buscando uma autonomia relativa e ganhando base material para colocar o capitalismo a serviço de um projeto nacional, mais democrático e socialmente justo. A observação é do economista Artur Monte Cardoso, cuja dissertação de mestrado, porém, aponta para um processo de reversão das bases do desenvolvimento brasileiro ou, mais que isso, de reversão neocolonial. “Burguesia brasileira nos anos 2000 – Um estudo de grupos industriais brasileiros selecionados” é o título do trabalho orientado pelo professor Plínio Soares de Arruda Sampaio Junior e apresentado no Instituto de Economia (IE) da Unicamp. A reportagem é de Luiz Sugimoto e publicada por Jornal da Unicamp.

Feito um estudo qualitativo da organização empresarial de uma parcela representativa da burguesia brasileira, o autor da pesquisa optou por estudar quatro grandes grupos econômicos que cresceram enormemente neste início de século, tendo se internacionalizado e figurado entre os chamados “campeões nacionais”: Vale (mineração), Gerdau (siderurgia), Cosan (sucroalcooleiro) e JBS (carnes).

Cada grupo teve mapeado seu mercado, base produtiva, base financeira, vínculos com o Estado e estratégia adotada no período de estudo. “Fiz a escolha a partir do anuário Valor Grandes Grupos, que publica uma lista dos maiores grupos econômicos, dentre os quais extraí os maiores brasileiros privados do setor produtivo – excluí, portanto, a Petrobrás e empresas dos setores de serviço, comércio e finanças.” (mais…)

Ler Mais

Vitória quilombola em Brejo dos Crioulos: Quilombolas presos há quase dois anos são soltos

Comunidade brejo dos crioulos

Após quase 02 anos encarcerados na cadeia pública de São João da Ponte, região norte do Estado de Minas Gerais, 04 militantes quilombolas do território étnico Brejo dos Crioulos foram colocados em liberdade provisória na tarde dessa quinta feira, 31 de julho.

Os quilombolas Edimilson Lima Dutra, Édio Jose Francisco, Joaquim Fernandes de Souza e Sérgio Cardoso de Jesus foram presos preventivamente no mês de setembro de 2012, suspeitos se serem autores da morte de um jagunço que fazia segurança de fazenda grilada dentro do território étnico. O episódio aconteceu quando os quilombolas de Brejo dos Crioulos, cansados do descaso dos órgãos federais para a titulação de suas áreas tradicionais, deram início ao processo de luta pela retomada do território étnico, no passado invadido por grandes fazendeiros.

Os advogados da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, em conjunto com a assessoria jurídica da Comissão Pastoral da Terra (CPT, norte/MG), responsáveis pela defesa dos quilombolas, vinham, desde a prisão, buscando junto ao Tribunal de Justiça mineiro (TJMG), bem como no Superior Tribunal de Justiça (STJ) decisão que possibilitasse que os quatro presos respondessem ao processo em liberdade. (mais…)

Ler Mais

Indígenas ganham destaque no terceiro dia da Flip

Liderança indígena Davi  Kopenawa (centro) - Foto: Beto Ricardo-ISA
Liderança indígena Davi Kopenawa (centro) – Foto: Beto Ricardo-ISA

Flávia Villela – Enviada Especial Agência Brasil

Ditadura no Brasil, questão indígena e culinária são alguns dos destaques de hoje (1º) da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que termina no domingo (3).

A primeira mesa que a Flip dedicada aos índios e à Amazônia reúne, às 15h, a fotógrafa suíça Claudia Andujar e o xamã indígena Davi Kopenawa, pajé e presidente da Hutukara Associação Yanomami. Ela fez um trabalho de saúde preventiva em terras Yanomami, em Roraima.

Cada índio foi marcado com uma numeração no intuito de ajudar a combater o avanço de epidemias causadas pela abertura de uma estrada, em meados dos anos de 1970. Ela transformou o trabalho no livro Marcados – nome também escolhido para a mesa. A publicação serviu de alerta para o mundo sobre a situação dos índios que pareciam “marcados para morrer”, segundo ela.

No circuito paralelo da FlipMAis, a mesa Em Nome do Pai reúne às 20h o engenheiro Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto durante a ditadura militar, e o escritor Marcelo Rubens Paiva, filho do deputado Rubens Paiva, torturado pelo regime militar e ainda desaparecido. A medição será feira por Zuenir Ventura. (mais…)

Ler Mais

“A política de segurança pública é o pior legado da Copa do Mundo”

x300714_segurancapublica.jpg.pagespeed.ic.H-xhklwe4oCorreio da Cidadania – Acabaram os 30 dias de festa promovida pela Copa do Mundo e, enquanto voltamos à realidade, começamos a constatar quais são, de fato, os legados trazidos pelo bilionário evento em relação ao prometido, isto é, melhorias na vida de todos os habitantes das cidades-sedes, agraciadas com obras e projetos de benefício geral, especialmente na questão da mobilidade. No entanto, se tal diagnóstico não é dado nem pelo seu maior entusiasta, não são os movimentos sociais que mostram satisfação com o processo vivido.

“Nosso ponto nunca foi falar de futebol, mas das violações dos direitos humanos que estavam ocorrendo em nome da Copa do Mundo. Eu acho que isso ficou bem claro. Enquanto o evento vem e passa, a vida continua. Mas a vida continua com uma cidade mais segregada, mais privatizada e muitas violações que, de fato, ocorreram neste período e precisam ser bastante investigadas”, disse Francisco Carneiro, da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP), em entrevista ao Correio.

De um lado, ele considera toda a mobilização de contestação à Copa vitoriosa, pois apesar das violações de direitos de vários tipos, algumas vitórias também foram registradas, além de, em sua visão, ter se cumprido a missão dos Comitês, que agora deixam a semente da articulação e atuação conjunta de diversos movimentos sociais. No entanto, critica as posturas do governo brasileiro, que através de uma escalada repressiva, muito legitimada pela Copa, estaria agora “tomando partido à direita” em todos os anseios e manifestos trazidos pelas ruas nos últimos meses.

(mais…)

Ler Mais

O teatro e a criminalização da luta popular em Belo Monte, por Claret Fernandes*

*para Combate Racismo Ambiental

A Militante, ainda inocente, recebe a Peça como um prêmio. Repara-a, inicialmente. Folheia-a. Passa os olhos, numa leitura dinâmica. Pousa a vista aqui e acolá, e corre os seus sete capítulos, bem concatenados, e lhe fica a ideia de uma peça teatral à moda Mocinho e Bandido. O Mocinho é a Norte Energia, denominada apenas de Autora, e o Bandido seria o MAB, colocado como Réu.  

As cenas se passam na cabeça de advogados que recebem rios de dinheiro para construir a ‘verdade’ da empresa. Eles não medem esforços; abusam da criatividade, com narrativas fantásticas em torno da Norte Energia, pintando-a de deusa na Amazônia, destacando-lhe o caráter público numa iniciativa privada, demonstrando, inclusive, que um atraso na barragem de Belo Monte seria um imenso prejuízo para o Brasil, cujo povo, na cabeça fantasiosa dos advogados, atiçada por gordos salários, aguardaria ansioso a energia da hidrelétrica.

Após exaltar seus intentos, tidos por legais, a Norte Energia é apresentada como vítima de uma armação terrível que estaria sendo orquestrada pelo MAB. Nesse item, o enredo se assemelha ao de filme policial. Quem vê a Peça, bem articulada, embora pudesse incluir-se no gênero da ficção energética, imagina ser mesmo tudo verdade; e começa a torcer pelo Movimento, já que ele, embora com o papel de Bandido, aparece com uma tarefa hercúlea, de um ratinho contra um Leopardo. Os argumentos são fartos e fantásticos, procurando demonstrar, por todos os meios, que a Norte Energia, um conglomerado de grandes empresas construindo a 3ª maior hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, estaria sendo ameaçada, realmente.

Como reforço à tese de vítima, seguindo a lógica do Mocinho contra o Bandido, faz-se um farto levantamento de literatura para corroborar o argumento principal de que o MAB seria o inimigo perigoso. Recorre-se a fotos de militantes, recortes de jornais, Site do próprio Movimento. Levantam-se supostos fatos tidos como criminosos ocorridos no Sul do Brasil, em Tucuruí, em Altamira. O mesmo esforço para se traçar a epopeia exitosa da Norte Energia aplica-se, agora, para destroçar o Movimento. (mais…)

Ler Mais

Hoy en la FIL presentan estudio sobre participación electoral indígena en Amazonas

Pueblos-Awajún-Wampis-exigen-retiro-de-2-mineras

Servindi, 1 de agosto, 2014.- Hoy a las 4 de la tarde el Jurado Nacional de Elecciones (JNE) presentará en la Sala Blanca Varela de la Feria Internacional del Libro (FIL) de Lima el estudio Entre deseos y realidades: participación electoral indígena en Amazonas.

Se trata de una publicación que es resultado de más de un año de vivencia e investigación sobre la participación política y electoral del pueblo Awajún asentado en las provincias de Bagua y Condorcanqui, de la norteña y fronteriza región Amazonas.

Los autores son los antropólogos Manuel Valenzuela Marroquín y Marté Sánchez Villagómez.

El estudio abarca los procesos electorales realizados entre 1980 y 2006 y su presentación estará a cargo del periodista Ernesto Toledo Bruckmann y el antropólogo Ramón Pajuelo Teves, además de los propios autores. (mais…)

Ler Mais

Indígenas menores de 5 años de Bagua y Condorcanqui padecen desnutrición crónica

Consultor de la OPS, Adrián Díaz, presentando resultados del estudio que encabezó. Foto: Servindi
Consultor de la OPS, Adrián Díaz, presentando resultados del estudio que encabezó. Foto: Servindi

Prevalencia de desnutrición crónica en niños indígenas es más del triple que el promedio nacional, 18.1 por ciento según la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar (Endes) 2012

Servindi – Un estudio presentado por el Ministerio de Cultura y la Organización Panamericana de la Salud (OPS) reveló que el 56,2 por ciento de la población infantil indígena de las provincias de Bagua y Condorcanqui, de la región Amazonas, padece de desnutrición crónica.

Se trata de un porcentaje que casi triplica lo hallado en población infantil no indígena: 21,9 por ciento, según el estudio.

Para el mismo se entrevistó a 986 familias con niños menores de 5 años. Se evaluó en total a 1 372 niños. (mais…)

Ler Mais