Na Seppir
A prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seadpir), lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no dia 14 de março. O evento contou com a participação da secretária Nacional de Políticas para Comunidades Tradicionais, Silvany Euclênio da Silva, representando a ministra Luiza Barros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), da Presidência da República.
A secretária Silvany Euclênio destacou que embora existam várias culturas em nosso país, a manifestação cultural de matriz africana em toda a parte mostra a unidade e a identidade que dos povos africanos. “Nossa matriz africana é o fio condutor da Nação brasileira”, disse.
Além do Plano Nacional, o ato incluiu o lançamento do projeto de mapeamento das comunidades tradicionais de matriz africana de Rio Branco. Representantes das vinte e oito comunidades de Rio Branco participaram da solenidade no auditório da prefeitura. Na oportunidade, a secretária Lúcia Ribeiro, da Seadpir, explicou que o mapeamento tem como meta catalogar informações seguras em relação às comunidades, inclusive no que se refere ao número total desses grupos de pessoas.
“O mapeamento é importante para a implementação de políticas públicas voltadas à garantia dos patrimônios cultural e religioso das comunidades de matriz africana. Além disso, vai permitir também o conhecimento e a identificação da realidade dos terreiros, quem são, onde estão localizados e quais as principais ações humanitárias”, afirmou Lúcia Ribeiro.
Do lançamento do Plano de Desenvolvimento das Comunidades Tradicionais e do mapeamento participou o padre Mássimo Lombardi, representando o Centro Ecumênico Fé e Política, que reúne lideranças das mais variadas religiões. “Esse tipo de encontro é importante para a promoção da igualdade”, disse ele.
Outro aspecto importante do mapeamento será a regularização das comunidades de matriz africana, já que muitas delas não possuem uma identidade jurídica, prejudicando o uso igualitário, previsto na Constituição Federal, dos benefícios destinados às instituições religiosas.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco