Justiça nos Trilhos: site novo, as lutas de sempre!

justiça nos trilhos

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As grandes mineradoras investem milhões em estratégias de comunicação, financiam artistas e pessoas famosas que “vendem” sua imagem para testemunhar que a mineração é sustentável e que esse modelo de exploração é o único caminho para o progresso.

Enquanto isso, algumas entidades, grupos e movimentos sociais resistem tentando mostrar “o outro lado do desenvolvimento”, dando voz a comunidades e territórios violentamente atingidos pela mineração.

É o caso, entre outros, da rede Justiça nos Trilhos, que de forma humilde, persistente e próxima às comunidades tenta mostrar um outro ponto de vista, denuncia as violações da indústria extrativa no Brasil e no mundo e aponta para alternativas já em construção. (mais…)

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Nota de Apoio aos Movimentos de Lutas das Manifestações nas Ruas!

Foto: Ruy Sposati
Foto: Ruy Sposati

Meus bravos guerreiros destemidos que estão nas ruas lutando com coragem contra capital. Não se emudeçam, sejam firmes, superem todas as opressões, discriminações, e todas as espécies de difamações, sejam teimosos, persistam, perseverem, deixem que suas lágrimas sejam derramadas. Mesmo que os sangues sejam derramados e ainda que sejam tiradas suas vidas, mas o tempo levará suas vozes a um lugar mais remoto do mundo que é o tempo e a história, o vento não deixará apagar e não calará suas vozes.

Nós, Munduruku, estamos admirados pelas atitudes que iniciaram depois da nossa manifestação no rio Xingu. Damos graças a todos os movimentos que se manifestaram, mostraram suas indignações nas ruas, em todos setores sociais e de todas as classes sociais existentes.

Estamos com vocês!

SAWEEEE!

Esse é o nosso grito de guerra da liberdade!

MOVIMENTO MUNDURUKU IPEREGAYU.

Enviada por Rosamaria Loures para a lista CEDEFES.

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Anistia Internacional pede que Rio respeite direitos de moradores nas remoções de comunidades

logo Anistia basta_de_remocoes_forcadasVitor Abdala, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional iniciou hoje (19) uma campanha para pedir a revisão da política de remoções de moradores das comunidades do Rio de Janeiro. Segundo a ONG, nos últimos cinco anos, mais de 100 mil pessoas foram retiradas de suas casas pelas autoridades cariocas.

A campanha Basta de Remoções Forçadas prevê a coleta de assinaturas e a exibição de instalações artísticas em vários pontos da cidade, durante dois meses, com o objetivo de sensibilizar a população. Hoje, por exemplo, vários colchões, com mensagens contra as remoções, foram colocados no meio da Cinelândia, no centro da cidade, para simbolizar o sofrimento das pessoas que perdem seus lares.

De acordo com a coordenadora da campanha, Renata Neder, as remoções se acentuaram na cidade com a proximidade dos grandes eventos esportivos que ocorrerão no Rio, como a Copa do Mundo da Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. (mais…)

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Começa quarto julgamento do acusado pela morte de Dorothy Stang

Cruz sinaliza local da morte de Dorothy Stang, em 2005
Cruz sinaliza local da morte de Dorothy Stang, em 2005

Carolina Sarres, Repórter da Agência Brasil

Brasília – Começou por volta das 8h30 de hoje (19) o quarto julgamento do acusado de ser o mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. Valtamiro Bastos de Moura, conhecido como Bida, foi a julgamento três vezes por este caso – condenado em dois e absolvido em um. Ele cumpre regime semiaberto desde a anulação do terceiro julgamento, em maio deste ano, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) é a de que a sentença do acusado seja anunciada no final do dia.

Dorothy Stang foi morta a tiros no município de Anapu, no sudoeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005. De acordo com o Ministério Público, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram disputadas por fazendeiros e madeireiros da região. (mais…)

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MS – Indígena Terena é baleado por fazendeiro durante protesto

Terena que lutaram na Guerra do Paraguai, enquanto suas terras eram roubadas. Acervo Comissão Rondon s/d.
Terena que lutaram na Guerra do Paraguai, enquanto suas terras eram roubadas. Acervo Comissão Rondon s/d.

Informação de Marcelo Christovão: “O autor dos disparos foi identificado como Joney Correia. Equipes da PF estão no local e iniciam as buscas. Os indígenas só liberarão a rodovia BR 262 quando ele for preso”.

Por Ruy Sposati, de Campo Grande (MS) – CIMI

O indígena Terena Abraão Pereira, de cerca de 50 anos, foi baleado por um fazendeiro na manhã desta quinta-feira, 19. Ele participava de um protesto em defesa da saúde indígena, realizado na rodovia BR-262, no município de Miranda (MS), região do Pantanal. Abraão foi atingido na perna e foi hospitalizado.

Por volta das 7 da manhã, cerca de mil indígenas da região trancaram a rodovia que liga Vitória (ES) a Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, reivindicando a pauta dos indígenas que ocuparam na quarta-feira o Distrito Sanitário Especial Indígena do Mato Grosso do Sul (DSEI-MS): a saída do atual coordenador do órgão, Nelson Carmelo.

Foi então que, segundo relato dos indígenas, um fazendeiro, furioso com o bloqueio da rodovia, atacou Pereira. “Nessa hora o Abraão estava sozinho, longe do movimento”, relata um indígena que presenciou o ataque. O proprietário rural, então, atirou três vezes contra o indígena, acertando-o na perna. “Ele gritou pra gente: “vocês tão me atrapalhando’, e logo foi pra cima de quem estava sozinho. Abraão foi hospitalizado e passa bem, segundo familiares.

Os Terena convocaram uma coletiva de imprensa em Campo Grande, às 13h, na sede do DSEI, para tratar do caso e exigir a prisão do autor dos disparos. “Isso é inaceitável. E nós não vamos liberar a estrada enquanto esse homem não for preso”, conclui.

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Carta do Comitê Xingu Vivo aos Participantes da V Conferência Distrital de Saúde Indígena do Dsei Guatoc

cocarNós, que formamos o Comitê Xingu Vivo, fórum constituído por mais de 50 organizações, somos militantes sociais que enfrentam o modelo liberal-desenvolvimentista do governo Dilma, governo que tem atuado com uma política genocida, destruindo os povos indígenas do Brasil.

Um dos símbolos dessa política é a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no médio rio Xingu, onde vivem várias comunidades indígenas, entre outras, Juruna, Arara, Xikrin, Parakanã, Asuriní do Xingu, Kayapo, Xipaia, Curuaia, Arawete e indígenas ribeirinhos não aldeados.

O governo de Dilma Rousseff não tem limites quando se propõe a repassar dinheiro público para as empreiteiras que financiaram sua campanha, por isso, além das hidrelétricas no rio Xingu, Teles Pires e Madeira, já está planejando construir sete no rio Tapajós, e outras nos rios Araguaia e Tocantins.

No Teles Pires as crianças, índias de 12 e 13 anos, estão sendo violentadas por homens que foram despejados naquela área, para a construção das hidrelétricas. No Tapajós, quem está sendo atacado neste momento, pela Força Nacional e Exercito, é o povo Munduruku. Nas nossas lutas cantamos: “Pra Belo Monte se firmar, quantos índios vão matar? Mas se o povo se unir, Belo Monte vai cair”. Essa é a nossa compreensão, essa é a nossa ação. (mais…)

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Jovens Ka’apor concluem a 1ª Etapa de Alternância de Estudos em defesa da Floresta

De forma autônoma e organizada, 80 jovens Ka’apor vindos de 06 aldeias da Terra Indígena Alto Turiaçu, noroeste maranhense, concluíram na Aldeia Xiépihurenda a 1ª Etapa de Alternância de escolarização no Projeto Ka’a namô jaju jumu’e ha katu (Aprendendo com a Floresta), contando com educadores formadores de diferentes áreas de conhecimentos intercultural, educadores formadores Ka’apor e educadores Ka’apor em formação.

Essa etapa de escolarização faz parte da luta e conquista em defesa dos direitos à educação escolar indígena, especificamente, do acesso ao Ensino Fundamental completo. Durante 12 anos, a SEDUC assumiu precariamente a escolarização das aldeias, desrespeitando a língua e o jeito Ka’apor de ensinar e aprender.

Desde 2011, o povo resolveu romper com o jeito Kamará (branco) de ensinar e afirmar o que orienta a cultura Ka’apor na floresta. Decisão tomada como resistência político-cultural diante da omissão do Estado e aos constantes ataques, agressões e invasões ao território por madeireiros, fazendeiros, caçadores, entre outros. (mais…)

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Ibama indefere, por unanimidade, pedido de licença prévia para hidrelétrica Pai Querê

O rio Pelotas fica localizado na fronteira entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em uma área marcada por vales com fragmentos de Mata Atlântica e araucárias
O rio Pelotas fica localizado na fronteira entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em uma área marcada por vales com fragmentos de Mata Atlântica e araucárias

RS Urgente – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) indeferiu o pedido de licença prévia para a construção da Hidrelétrica Pai Querê, no rio Pelotas, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A área afetada pelo projeto da usina possui profundos vales abrigando fragmentos de Mata Atlântica e araucárias, com dezenas de espécies de fauna e flora ameaçadas. O Relatório do Processo de Licenciamento, do Ibama, aponta que nesta área foram identificadas mais de 70 espécies de faunas integrantes de listas oficiais, com diferentes níveis de ameaça. Além disso, foram registradas 39 espécies ameaçadas de flora, muitas das quais raras ou com baixa abundância. (mais…)

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PR – A Revolta dos Atingidos da Usina Baixo Iguaçu

Baixo Iguaçu é mais um caso exemplar do casamento entre o capital transnacional e o estado brasileiro, responsável por um passivo de aproximadamente 700 mil atingidos que não receberam nenhum tipo de indenização.

Para o membro da coordenação nacional do MAB, Robson Formica, Baixo Iguaçu “está na iminência de uma tragédia social”, já que “é evidente e notório que a postura da empresa, a postura dos negociadores da empresa, levará ao conjunto dessas mais de 500 famílias que serão atingidas a piorar sua condição econômica”.

A Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, localizada no sudoeste do Paraná, é controlada pelo Consórcio Geração Céu Azul, formado pela Neoenergia (70%) e Copel (30%). A construção da barragem, iniciada há cerca de três meses, não veio acompanhada da garantia de direitos das populações atingidas. (mais…)

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A campanha contra o herbicida que compôs o Agente Laranja

agenteO agente laranja foi usado pelos Estados Unidos para desfolhar as florestas tropicais do Vietnã que escondiam os guerrilheiros vietcongs (aqui, em inglês, o legado)

Viomundo

A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) e o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá), com o apoio do Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente (Mogdema), entre outros movimentos, preocupados que o Brasil se torne o primeiro país a liberar comercialmente um evento para culturas transgênicas ligadas ao uso de um herbicida componente do Agente Laranja, utilizado na Guerra do Vietnã, clama aos membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), em especial os relatores, alguns deles pesquisadores de universidades e outras instituições públicas, inclusive do Rio Grande do Sul, a se posicionarem contra a liberação do herbicida 2,4D.

Hoje, 19 de setembro de 2013, haverá reunião da CTNBio, onde constam três processos de liberação comercial para sementes transgênicas de soja e milho, da empresa Dow AgroSciences, com adaptação ao herbicida 2,4-D, de alta toxicidade, junto com outros herbicidas, entre eles o glifosato e glifosinato de amônio, também tóxicos. (mais…)

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