Taqui Pra Ti – Crendeuspai! Sinto um cheiro arretado de chifre queimado no ar. As redes sociais anunciam que o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), vai enfrentar nas próximas semanas inferno tão terrível quanto o de seu colega do Rio, Sérgio Cabral. O rabo do capiroto já balança dentro do Palácio de Ondina, residência oficial, impregnada do fedor de enxofre.Tudo isso porque jagunços armados que mataram um índio permanecem impunes, o que estimula a criação de novos amarildos, desta vez baianos. Relatos de Yakui Tupinambá e de Edson Kayapó, sequestrado e espancado, narram a violência contra os índios, sem que a grande mídia desse um pio. Por isso, o movimento indígena está recorrendo às redes sociais para romper o silêncio.
Barulho do gatilho
Edson Kayapó, 41 anos, coordena o curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Instituto Federal da Bahia (IFBA) no campus Porto Seguro e lá é professor de História. Tem muitos amigos espalhados pelo Brasil: do Oiapoque ao Chuí, passando por Minas onde se graduou na UFMG e por São Paulo, onde concluiu o mestrado e o doutorado em História Social na PUC, orientado pela doutora Circe Bittencourt.
Respeitado e querido na academia, o doutor Edson Machado de Brito – o Edson Kayapó – deu aulas na PUC/SP e na Universidade Federal do Amapá como professor colaborador. Na qualidade de doutor, especialista em educação indígena, foi chamado ao Rio de Janeiro para participar de evento organizado pela Pós-Graduação em História e da banca de monografia do guarani Algemiro Karai Mirim na Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ, realizada na última segunda-feira, quando estivemos juntos. (mais…)








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