Delegado da PF “confisca” equipamento de jornalista que cobria ocupação Terena porque nunca “conheceu esse Cimi”

Imagens de Dionedson Terena

Sábado, 18 de maio. Durante tentativa de cumprimento da decisão judicial de desocupação da fazenda Buriti, em Sidrolância, Mato Grosso do Sul, o delegado Alcídio de Souza Araújo, da Delegacia de Defesa Institucional (DELINST), órgão da Superintendência Regional de Polícia Federal no MS, confiscou ilegalmente o computador portátil (notebook) e um gravador profissional de áudio de jornalista do Conselho Indigenista Missionário – CIMI que acompanhava a operação policial, Ruy Sposati.

Proteste contra essa ilegalidade absurda! Escreva agora um e-mail para [email protected], que é a Coordenação de Assuntos Internos da PF, responsável por apurar os crimes cometidos pelos próprios policiais federais. E também denuncie ao Ministério Público Federal, por meio do site: http://www.prsp.mpf.gov.br/noticias-prsp/aplicativos/digi-denuncia. Nâo permita que esse absurdo fique impune!

Comentário postado por mim, Tania Pacheco, devidamente identificada, no saite do Ministério Público Federal (e que pode ser copiado e colado, por quem desejar usá-lo para facilitar) e usado também na denúncia à PF:

O crime não ocorreu através da internet, mas a prova filmada está nela, em https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZRlHeOzENvI.

Um delegado da PF (Alcídio de Souza Araújo, da Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal de MS) “confisca” o material de trabalho (laptop e gravador) de um jornalista do Conselho Indigenista Missionário – CIMI – alegando trabalhar há cinco anos no órgão e nunca ter sido procurando por esse tal de CIMI. Exige, ainda, também arbitrária e em clara tentativa de intimidar, a identidade do jornalista, e manda um de seus subalternos copiá-la.

No filme, vê-se e ouve-se claramente o diálogo, e há inúmeras testemunhas (inclusive policiais federais com seus uniformes e armas) facilmente identificáveis.

É urgente a punição dessa arbitrariedade, assim como a devolução do equipamento do CIMI.

A Polícia Federal não pode ser sinônimo desse tipo de arbitrariedade (ou de outros).

Por favor, escreva e denuncie também!  Em caso de dúvida, o município é Sidrolândia, e o estado, Mato Grosso do Sul. Isso terá que ser preenchido. A denúncia poderá ser anônima ou identificada, como foi a minha opção.

Enviada por Vanessa Rodrigues para Combate Racismo Ambiental.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.