BA – Militantes do Núcleo Akofena estão sendo impedidos pela Marinha, neste momento, de entregar alimentos para o Quilombo Rio dos Macacos

José Rosalvo de Souza, 48 anos, mostra as inúmeras cápsulas encontradas diariamente pelos quilombolas, residentes na comunidade Rio dos Macacos, ao lado da base naval de Aratu (BA). Segundo eles, os disparos são realizados constantemente, como forma de intimidação
José Rosalvo de Souza, 48 anos, mostra as inúmeras cápsulas encontradas diariamente pelos quilombolas, residentes na comunidade Rio dos Macacos, ao lado da base naval de Aratu (BA). Segundo eles, os disparos são realizados constantemente, como forma de intimidação

Neste momento, militantes do Núcleo Akofena – Campanha Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto, são impedidos pela Marinha de Guerra do Brasil, de entregar alimentos para o Quilombo Rio dos Macacos. A comunidade, junto aos militantes do Núcleo Akofena, está neste momento, tentando negociar a entrada dos alimentos, entretanto, a Marinha está irredutível.

Os alimentos são frutos de uma jornada de lutas Pró-Quilombo Rio dos Macacos, realizada nas periferias do município de Cachoeira e em Comunidades Quilombolas do Recôncavo.

Um sargento da Marinha afirma que os alimentos podem entrar na Comunidade, mas o carro não. Os militantes estão com 500 kg de alimentos e não há possibilidades de levar para a Comunidade sem o transporte. Nesse embate, a Marinha do Brasil inviabiliza que os quilombolas tenham acesso a saneamento básico, atendimento de saúde, ações educativas, e agora, alimentação básica.

Somos também irredutíveis na solidariedade total a luta quilombola.

SOMOS QUILOMBO RIO DOS MACACOS!

Comments (1)

  1. Isso é politica de estado,estamos cansados de ver este tipo de ação,ora,comunidades quilombolas,ora índigenas.Somente uma grande mobilização em todo o país poderia provocar alguma mudança,mas temos dificuldades em nos organizar para a luta,questões de infra e geográficas dificultam,e isso facilita ao estado opressor o acirramento em aplicar na sua forma mais nojenta o racismo étnico-ambiental,aqui no RS temos uma comunidade o Quilombo dos Silva que passou e vem passando por uma série de opressões.Ficamos revoltados,mas continuamos isolados,pequenos grupos enfrentando a força opressora do estado e sua politica racista ,higienista farsa democrática.Todo nosso apoio e respeito aos que lutam,por hora a única forma de ajudar é divulgando,escrachando de fato essa corja.Daqui do sul meu abraço e minha solidariedade ,contem sempre comigo na divulgação dos fatos que forem importantes a Comunidade Rio dos Macacos.

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