Comunidade de matriz africana ganha Ponto de Leitura Afro no Rio de Janeiro

Comunidade Egbe Ile Iya Omidaye Ase Obalayo lança Ponto de Leitura Ancestralidade Africana em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Resultado de parceria entre a SEPPIR e a FBN/MinC, a ação visa apoiar e estimular iniciativas culturais voltadas para a promoção, preservação e divulgação da história e cultura africana e afro-brasileira.

SEPPIR

Mais um Ponto de Leitura Africana é lançado no país. Desta vez, no Rio de Janeiro, na Comunidade Egbe Ile Iya Omidaye Ase Obalayo, em São Gonçalo. O espaço integra o programa Pontos de Leitura Ancestralidade Africana no Brasil e será lançado nesta sexta-feira (3/05), às 14h. A ação é fruto de parceria entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR) e a Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura (FBN/MinC). Além deste, outros nove Pontos estão em funcionamento em comunidades tradicionais, quilombos e terreiros de diferentes cidades brasileiras.

Na ocasião, também será exibido o curta-metragem iCandomblé dirigido por João Velho. O vídeo mostra a relação entre tradição e inovação no Candomblé como resultado da constatação do impacto da globalização na troca de conhecimentos entre os adeptos do culto aos Orixás de todo o mundo. (mais…)

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Após ação do MPF/SE, aldeia Xocó terá água potável

Decisão liminar da Justiça Federal determinou abastecimento imediato

 Ministério Público Federal em Sergipe

Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal determinou, liminarmente, o imediato abastecimento de água potável para a comunidade Xocó da Ilha de São Pedro, localizada no município sergipano de Porto da Folha. A ação foi movida em dezembro passado durante o Dia D da Saúde Indígena, a mobilização nacional do MPF pela saúde dos povos indígenas de todo o país.

A liminar determina que a União forneça imediatamente água potável à comunidade que não dispõe de sistema de abastecimento, nem de tratamento de água. A aldeia na Ilha de São Pedro é abastecida com água do Rio São Francisco, que está contaminado por esgotos lançados pelos municípios à montante da comunidade.

Desde 2010, o MPF vinha tentando resolver o problema administrativamente junto à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), então responsável pela saúde indígena. O órgão chegou a informar, em 2010, que iria construir uma unidade de tratamento de água para a aldeia, entretanto, em 2012 a obra sequer tinha sido iniciada. (mais…)

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MPF/PA apoia criação de fórum quilombola

Um dos objetivos é aprimorar diálogo entre as comunidades e órgãos governamentais

 Ministério Público Federal no Pará

As comunidades quilombolas dos municípios de Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre e Santarém lançaram, no último dia 25, o Fórum Permanente das Questões Quilombolas do Baixo Amazonas, na região da Calha Norte, no Pará. O objetivo é fortalecer a luta e a união dos quilombolas, promovendo o diálogo das comunidades entre si e com as entidades parceiras.

O lançamento do fórum tem o apoio do Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e das organizações Comissão Pró-Índio de São Paulo e Terra de Direitos. Segundo a Comissão Pró-Índio, na Calha Norte estão localizadas sete terras quilombolas já tituladas, onde vivem 32 comunidades quilombolas: Boa Vista, Água Fria, Trombetas, Erepecuru e Alto Trombetas (no Município de Oriximiná), Pacoval (no Município de Alenquer) e Cabeceiras (em Óbidos). Outras 36 comunidades quilombolas – nos municípios de Oriximiná, Óbidos, Santarém, Alenquer e Monte Alegre – ainda aguardam pela regularização de suas terras.

Para o MPF/PA, o Fórum é um meio de acompanhar, em conjunto com outros órgãos, as prioridades dos quilombolas da região. “A ideia é que os quilombolas elejam prioridades e que o MPF possa articular a presença dos órgãos públicos para ouvirem diretamente todas as lideranças e, assim, buscar o melhor encaminhamento para cada uma das demandas”, explica o procurador da República Luiz Antonio Miranda Amorim Silva. (mais…)

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Ex-ministro Anibal Teixeira narra colaboração com militares no golpe de 64

Patrícia Scofield – Hoje em Dia

Bastidores inéditos da destituição do ex-presidente João Goulart em 1964, da articulação do golpe militar e da redemocratização são revelados pelo ex-ministro Aníbal Teixeira, que serviu ao governo José Sarney, em seu novo livro de memórias: “O Flautista do Rei – Uma História de Vida”.

A obra traz documentos obtidos junto ao Serviço Nacional de Informações (SNI) e será lançada no dia 23 de maio, na Academia Mineira de Letras. No livro, Aníbal destaca como atuou para “convencer” o comandante da 4ª Infantaria Divisionária (ID-4), em Belo Horizonte, general Carlos Luís Guedes, a ocupar Brasília antes da saída de Jango do poder. Também narra os “serviços de informação e contrainformação” para os militares e para o ex-presidente Juscelino Kubitschek, de quem foi assessor. Durante o governo JK, ele dirigiu o Instituto Nacional de Imigração e Colonização. Hoje, preside o Instituto JK, na capital.

No primeiro mandato na Câmara dos Deputados, Aníbal iniciou o contato com militares a partir de contestação que fez em conferência do então deputado Leonel Brizola em BH. “Era o assunto que eu dominava, fui diretor de imigração e colonização e fiz um princípio de reforma agrária no país a pedido dos bispos. Fiz um aparte, levei cadeiradas e no hospital conheci o capitão Paulo Clementino, chefe do serviço de informação da ID-4”, conta. A partir daí, ganhou “cobertura” dos militares. (mais…)

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Crise de fome na Somália matou 258 mil pessoas em 2 anos

 215 SomáliaAgencia EFE, no Terra

A crise de fome que atinge a Somália matou cerca de 258 mil pessoas entre outubro de 2010 e setembro de 2012, entra elas aproximadamente 133 mil crianças menores de cinco anos, apontou um estudo elaborado por várias agências da ONU e pela americana Usaid publicado nesta quinta-feira. Segundo o documento, o número de mortos representa ao redor de 4,6% da população do sul e centro da Somália, e 10% dos menores de cinco anos nesta região.

Esta é a primeira vez que um número aproximado de mortos pela seca e fome que afetam seis regiões da Somália é divulgado. “Agora temos uma ideia da verdadeira enormidade desta tragédia humana”, disse no relatório Mark Smulders, economista da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

As regiões mais atingidas pelo problema foram Baixo Shabelle, Mogadíscio e Bay. Em Baixo Shabelle, cerca de 18% das crianças menores de cinco anos morreram por causa da crise de fome, número que desce para 17% em Mogadíscio e 13% em Bay. Além disso, o relatório apontou que os meses com mais mortes foram entre maio e agosto de 2011. (mais…)

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La teoría del pobre perpetuo

El antropólogo Marc Augé analiza en su nuevo ensayo las tensiones causadas por el fracaso de las utopías

Teixeira Constela, El País

Marc Augé (Poitiers, 1935) lleva toda la vida observando humanos. Estuvieran en Togo o en el metro de París. Acaso sea esa curiosidad la que explica que el africanista se hiciera famoso por acuñar un concepto ultramoderno y superurbano, que pasaría desapercibido en boca del comisario de una feria de arte conceptual y que en la de Augé sonó a teoría para desbrozar el presente: los no-lugares, esos espacios anónimos que no son de nadie y son de todos como los aeropuertos, los supermercados o las autopistas.

Pero dado que considera al etnólogo un “testigo del planeta” y al antropólogo “un especialista del presente”, no resulta extraño que Augé, con su ojo avizor, se vaya metiendo en todos los charcos, ya sean suyos o ajenos. El último es un ensayo titulado Futuro (Adriana Hidalgo editora). ¿No es una paradoja en un examinador del hoy? “La paradoja reside en otro aspecto: la generalización de los problemas. Un etnólogo es un especialista de lo local, que no significa lo mismo que hace tiempo. Ha habido un cambio de escala y todo tiene ahora una dimensión planetaria. Esa es la paradoja: el etnólogo estudia la realidad social en un contexto y, hoy en día, el contexto es siempre planetario. Incluso para una pequeña tribu amazónica”.

Esa globalización, que va por partes, está al comienzo de un miedo que paraliza principalmente a las sociedades que antes vibraron con pujanza. Augé considera que hay temor a imaginar el futuro y una de las razones reside en lo que se ha perdido sin que nada ocupe el hueco. (mais…)

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Organizações sociais fazem ato contra a Syngenta no dia do trabalhador, no Ceará

Por Tiago Pereira, da Página do MST

Diversas organizações e movimentos sociais que integram a Organização Popular (OPA), fizeram um ato contra a multinacional Syngenta, em Aracati, no Ceará (150 km de Fortaleza), entre os dias 30 de abril e 1° de maio.

A mobilização serviu para contrapor um evento organizado todo ano pela Syngenta na cidade, chamada de olimpíadas do trabalhador. A atividade que envolve o Dia do Trabalhador é organizado pela prefeitura e conta com patrocínio da empresa produtora de transgênicos e de agrotóxicos.

O dia 1º foi marcado com uma missa matinal, realizada na Igreja dos Prazeres, que contou com a participação de trabalhadores e trabalhadoras das comunidades rurais e urbanas, assentamentos de Reforma Agrária, movimentos e organizações populares.

O ponto central de toda a celebração foi a denúncia contra o assassinato e mutilações de trabalhadores e trabalhadoras da Via Campesina promovido pela Syngenta em 2007, no Paraná. Também se enfatizou os danos e perigos trazidos com o uso dos organismos geneticamente modificados (OGMs).  (mais…)

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Movimentos do campo e cidade fazem ato por reforma agrária e urbana no TO

marcha to cópiaDa Página do MST

Movimentos sociais e entidades ligadas à classe trabalhadora realizaram na terça-feira (30) um ato unificado em comemoração ao Dia do Trabalhador, em Palmas, no Tocantins. Em marcha, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade se dirigiram à Assembleia Legislativa, onde realizam o ato.

Para Antônio Marcos Nunes Bandeira, da coordenação do MST, o objetivo central da marcha foi cobrar dos poderes públicos a reforma agrária e urbana.

Na Assembleia Legislativa, os manifestantes protestaram contra o auxílio-moradia concedido aos deputados estaduais. Antônio Marcos defendeu que, na atual conjuntura, o governo do estado deveria se preocupar com a situação das famílias que não têm teto ou terra para trabalhar e viver, ao invés de destinar mais recursos para quem já tem altos salários.

O projeto que prevê auxílio-moradia já foi protocolado na Assembleia Legislativa e outros órgãos como Tribunal de Contas do Estado (TCE) e os promotores e procuradores do Ministério Público Estadual também devem receber auxílio.  (mais…)

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Iniciativa popular para regulamentar a mídia é lançada nesse 1º de maio

Por Vinicius Mansur, da Carta Maior, na página do MST

Começou neste 1º de maio, dia do Trabalhador, a coleta de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) para regulamentar a mídia no Brasil. Em Brasília, a iniciativa arrancou na manhã desta quarta-feira (1º) do Acampamento Nacional Hugo Chávez, uma ocupação permanente, com cerca de 450 pessoas, mantida pela Via Campesina na capital federal desde o dia 5 de março.

“O governo abandonou essa pauta e acha que ninguém quer saber disso. Por isso vamos nos mobilizar por esse projeto de lei de iniciativa popular e mostrar que há sim interesse da sociedade”, contextualizou Jonas Valente, secretário geral do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, entidade que apoia o Plip.

Segundo sindicalista, o projeto prevê, entre outras coisas, que 30% dos canais de rádio e TV sejam do sistema público e comunitário, a criação de um fundo para o financiamento desses veículos e a obrigatoriedade de veicular, pelo menos, 8 horas de programação local diária.

Com a palavra aberta ao público, diversos acampados relataram a forma hostil como suas lutas são retratadas pela mídia em seus municípios, a força do poder econômico local sobre esta mídia e até mesmo sobre as comunitárias. “O maior o usineiro da minha região é dono da rádio comunitária”, denunciou Batatinha, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Sergipe. (mais…)

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La UE amenaza a Bangladesh con quitar el trato preferente a sus exportaciones

El derrumbe ha dejado más de 400 muertos, 159 desaparecidos y 2.500 heridos

 

Manifestación del Primero de Mayo este miércoles en Dacca. / MUNIR UZ ZAMAN (AFP)
Manifestación del Primero de Mayo este miércoles en Dacca. / MUNIR UZ ZAMAN (AFP)

El País

La Unión Europea, primer mercado de la ropa que exporta Bangladesh, quiere presionar a las autoridades bengalíes para que mejoren las condiciones laborales de los tres millones de trabajadores que con sus máquinas de coser y durante extenuantes jornadas fabrican las prendas que conocidas marcas occidentales venden. La Unión sopesa retirarle el acceso preferencial al mercado europeo. Ese el debate en los despachos. En las calles de Dacca, la capital, miles de personas han aprovechado las marchas del Primero de Mayo para exigir la pena de muerte para el propietario del edificio derrumbado y mejoras laborales (el salario mínimo son 3.000 taka, 29 euros). El Papa Francisco calificó estas condiciones de “trabajo esclavo”.

Entre los escombros, hace dos días que no se localizan supervivientes. Las autoridades han hecho recuento oficial de la tragedia industrial más grave del país: el derrumbe ha matado a más de 400 personas, otras 159 singuen en paradero desconocido y 2.500 están heridas, muchas de ellas mutiladas, y sin empleo con el que mantener a los suyos. (mais…)

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