Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental
Estou desde cedo pesando se devia ou não escrever sobre este assunto, não só pela forma como ele me tocou ontem, quando dele tomei conhecimento e o noticiei, mas, acima de tudo, pela brutalidade das informações que há a respeito. Falo de Gabriel, do menino Guarani de três anos e nove meses desaparecido dia 14 de abril e teoricamente encontrado ontem no meio do mato, a menos de um quilômetro de sua casa, por uma Tia que cortava a mata com outra indígena, para chegar a uma plantação de milho.
Escrevo teoricamente porque, salvo o reconhecimento das roupas e do par de chinelos, feito pela família, de Gabriel mesmo sobraram pedaços do crânio, mechas de cabelo e a mandíbula. Junto a esses restos, segundo a maioria das notícias na internet, uma jaqueta amarrada com um nó, que seria de adulto e estaria sendo investigada como pertencente ao autor do crime. Um portal apenas diz ser ela o calção da criança e vê nisso sinal de abuso.
Não se sabe o que aconteceu com o corpo e com os ossos do menino. Uma hipótese é de que seu cadáver tenha sido praticamente todo devorado por animais. De qualquer forma, segundo declarações atribuídas ora aos indígenas, ora à própria polícia, ao longo das últimas duas semanas haviam sido feitas diversas buscas no local onde os restos que estão sendo considerados pertencentes a Gabriel foram encontrados, e não havia qualquer vestígio do corpo.
A polícia isolou o local e está desde ontem investigando a área, com a ajuda dos próprios indígenas e de peritos do Instituto de Criminalística de Francisco Beltrão e do Instituto Médico Legal de Pato Branco, para onde foram levados as roupas e os restos do menino, assim como a jaqueta do adulto (?).
Para quem não acompanhou a história desde o início, Gabriel estava brincando com o irmão de cinco anos e com outras crianças, à beira da estrada que costeia a aldeia de Palmeirinha do Iguaçu, em Chopinzinho, quando um carro parou, oferecendo doces. Gabriel teria se aproximado e sido puxado para dentro do veículo, que partiu de imediato.
Denunciado o rapto, enquanto a Polícia investigava a área, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas passou dias na aldeia, conseguindo produzir um retrato falado que estava sendo usado nas buscas. Como se pode ver abaixo, trata-se de um rosto negro, coisa que não deixa de ser curiosa no interior de um estado predominantemente descendente de europeus ou de indígenas.
As investigações continuam. Se levarão a algum resultado, é impossível prever.
Não acho que haja dúvidas em termos de reconhecimento feito pela família, infelizmente. Os chumaços de cabelos parecem bem assemelhados aos do Guaranizinho da foto. Do menino Guarani Gabriel Tupã de Quadros.
Não há muito mais a dizer. Não tenho nenhum prazer em escrever isto. Mas achei que tudo isso devia ser socializado e denunciado. Para encerrar, entretanto, prefiro rever o rosto lindo de Gabriel. Que ele tenha luz na sua caminhada.
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*Com base em informações e fotos de diversos noticiários e portais da internet.
É isso aí Claudio. Não haverá justiça se os monstros continuam impunes e VIVOS.
eu acho que em nosso Brasil só vamos ter justiça quando o povo se concientizar de que para se ter justiça temos que punir todos , sem eceção, mas sempre pedimos justiça pelo qeu acontece com algum parente nosso mas quando algum parente nosso comete injustiça, logo vamos parta o outro lado, dizendo que é nossa familia e que temos que dar apoio, o mais correto é quando temos um filho ou parente que cometa algum crime, devemos logo denuncia-lo a policia e se preciso o capturar, mas lovo op brasileiro vem com aquelka velha lenga-lenga de que é meu filho e que eu não posso ficar contra ele, memso qeu esse seja um assassino. quando a população começar a fazer justiça dentro de sua propria casa, ai sim teremos justiça no Brasil. eu sou a favor de qeu a justiça condene com a memsa pena as pessoas que escpondem os criminosos dentro de sua casa memso qeu estes sejam seu pais. se for assim teremos justiça pois ninguem vai querer um marginal dentro de sua casa.