Ecologistas da Eurocâmara criticam construção de Belo Monte

Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte

Grupo denunciou que empresas europeias estão envolvidas em um projeto que viola direitos humanos e ambientais

EFE

Bruxelas – O grupo ecologista da Eurocâmara criticou nesta terça-feira o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O espanhol Raul Romeva, a francesa Eva Joly e a austríaca Ulrike Lunacek denunciaram que empresas europeias estão envolvidas em um projeto que viola direitos humanos e ambientais.

Os europarlamentares fizeram as críticas ao lado de Helena Palmquist e Verena Glass, representantes do movimento contra a hidrelétrica ‘Xingu vivo para sempre’

Os deputados devem viajar em meados deste ano para Belo Monte e realizar uma conferência em Bruxelas, em novembro, para conscientizar as autoridades europeias sobre as consequências da construção da hidrelétrica.

Ulrike denunciou que Belo Monte irá acabar com as populações indígenas e nem mesmo será ‘eficaz energeticamente’.

Romeva disse que a hidrelétrica ‘é um exemplo do pior desenvolvimentismo daqueles que pensam que os recursos naturais são infinitos’.

Tanto Joly como Glass chamaram de ‘genocídio’ as consequências das obras para a população indígena, pois explosões realizadas no rio Xingu estão impedindo os habitantes locais de pescarem e caçarem.

Compartilhada por Edir Pina de Barros.

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