Membros de todo o MPU votam para formação de lista tríplice para escolha de PGR
Associados da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), da Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) escolheram, em votações realizadas separadamente por cada uma das entidades de classe e encerradas há pouco, os três subprocuradores-gerais que formam a lista tríplice a ser encaminhada à presidente da República, Dilma Roussef, para que ela escolha, dentre os nomes indicados, o novo procurador-geral da República.
Os votos consolidados dos quatro ramos do MPU colocaram em primeiro lugar Deborah Duprat, com 884 votos. Em segundo, ficou Rodrigo Janot, com 576, e em terceiro lugar, com 516 votos, Ella Wiecko. A subprocurador-geral Sandra Cureau obteve 308 votos. Na votação realizada pela ANPT, em que houve a participação de 461 associados, foram contabilizados os seguintes votos: 423 votos na candidata Deborah Duprat, 41 votos na candidata Ela Wiecko, 40 votos no candidato Rodrigo Janot e 32 votos na candidata Sandra Cureau, além de 4 votos em branco e 5 votos nulos.
Já na votação realizada pela ANPR, na qual houve 888 votantes, o resultado foi o seguinte: 511 votos no candidato Rodrigo Janot, 457 votos na candidata Ela Wiecko, 445 votos na candidata Deborah Duprat e 271 votos na candidata Sandra Cureau. Na eleição realizada pela AMPDFT, na qual houve 42 votantes, os votos foram assim distribuídos: 17 votos no candidato Rodrigo Janot, 14 votos na candidata Ela Wiecko, 12 votos na candidata Deborah Duprat e 4 votos na candidata Sandra Cureau, além de 1 voto em branco e 1 voto nulo.
Por fim, na eleição realizada pela ANMPM, na qual houve 12 votantes, extraiu-se o seguinte resultado: 8 votos no candidato Rodrigo Janot, 4 votos na candidata Deborah Duprat, 4 votos na candidata Ela Wiecko e 1 voto na candidata Sandra Cureau.
Fonte: Assessoria de Imprensa ANPT
A lista serve de sugestão a Dilma — como a nomeação é de livre escolha, ela não tem obrigação de escolher qualquer dos nomes. Há dez anos, no entanto, o mais votado da lista tríplice tem sido indicado ao cargo.