Sandra Tavares – ICMBio
Brasília – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade mantém equipe de fiscais em duas bases – norte e sul – da Reserva Extrativista Verde para Sempre, unidade de conservação gerida pela autarquia e localizada no município de Porto de Moz, no Pará. O trabalho contínuo de combate à extração ilegal de madeira vem ocorrendo desde outubro de 2012.
As maiores áreas de exploração madeireira estão localizadas fora dos limites das unidade, na região sul, o transporte da madeira sendo realizado por meio de balsas que seguiam pelo Rio Jauruçu, cruzando toda da Reserva Extrativista Verde para Sempre, com destino a Porto de Moz ou Belém.
Todas as balsas que navegam pelo Jaruaçu, no trecho que o rio atravessa a unidade de conservação, estão sendo vistoriadas. Até o momento 34 mil m³ de madeira em tora foram apreendidos. O material estava sendo transportado em três balsas sem a documentação de origem necessária.
Posteriormente, a madeira foi doada para a Prefeitura de Porto de Moz que, como contrapartida, assumiu o compromisso de utilizar o material na construção de benfeitorias destinadas as comunidades ribeirinhas. o período de defeso, foram fiscalizadas várias embarcações pesqueiras gerando a apreensão de mais de duas toneladas de pescado e petrechos de pesca.
“Dados de monitoramento apontam que os infratores estejam “esquentando” a madeira da reserva como se fosse da área de manejo florestal sustentável. E é o que queremos ver in loco e o que faremos nas próximas fases da nossa operação”, frisa o coordenador-geral de Proteção Ambiental do ICMBio, Paulo Carneiro. A madeira é vendida para a indústria de móveis e construção civil, além de exportada para outros países.
Compromissos assumidos
Em reunião ocorrida em outubro de 2012 com comunitários da Resex Verde para Sempre e representantes do Greenpeace, o Instituto firmou o compromisso de apressar os planos de manejo florestais que já foram aprovados para algumas comunidades do interior da UC e que, por questões técnicas, ainda não estavam sendo postos em prática.
Além disso, o Instituto trabalha fortemente na regularização fundiária da unidade, a efetivação do Plano de Manejo, que regula, entre outras coisas, o uso sustentável dos recursos naturais e a ocupação do território. Além da organização da cadeia produtiva das atividades econômicas exercitadas na reserva, como a exploração sustentável da madeira, a criação de búfalos e a pesca.
Outro aspecto no qual o ICMBio trabalha é a inclusão da Verde para Sempre nos projetos voltados para a região da Terra do Meio, inclusão em programas sociais como o Luz para Todos, que garante eletrificação de áreas rurais, e investimentos de R$ 5 milhões de recursos da compensação ambiental já designados para a unidade.
Sobre a Resex
Unidade de Conservação de uso sustentável, a Reserva Extrativista Verde para Sempre nasceu após graves conflitos entre as comunidades locais e madeireiros, acirrados a partir de 2002. As comunidades da região e organizações não-governamentais mobilizaram-se e sugeriram a criação da reserva em uma área de 1,3 milhão de hectares e habitados por cerca de 2,2 mil famílias – uma das maiores da Amazônia. Outro aspecto da reserva é sua relação com a história de Porto de Moz – habitada por grupos indígenas, como os índios Kajapós, que habitavam as margens do rio Xingu e de seus afluentes.
A maioria da população local chegou na década de 40 atraídos pelo segundo ciclo da borracha. No final da década de 70, a colonização da área foi incentivada por projetos de assentamentos. As comunidades vivem espalhadas ao longo dos igarapés, várzeas e rios afluentes do Xingu e do Amazonas. As comunidades tradicionais vivem da extração de plantas, caça, pesca e agricultura de subsistência, criação de bois, búfalos e outros pequenos animais.
A floresta de várzea, a floresta aberta com cobertura uniforme e com domínio de palmeiras (babaçú, açaí, e buritirana) predominam no cenário. Entre as árvores de lenha se destacam a virola, cupiúba, jacarandá, andiroba, sucupira, castanha do brasil, angelim, copaíba, breu, sapucaia e seringueiras.
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Enviada por Mayron Borges para Combate Racismo Ambiental.
pra mim so os beneficiados dessa reserva so reserva dinheiro pros bolsos dos que protrgrm tonto ele porque a amazonia protegida e uma riquesa inestimavel e que tem ela pra comanda sabendo que se ela for destruida o mundo ja era porque ela e considerada o pumao do mundo eo lucro prosk ha protegem tanto sendo que eles podia liberar acriaçao de qualquer tanto de gados pros que tem ou querem criar e estraçao de madeira pros ribeirinhos que hogem passam nassecidades porque até hoge esperam por promessas falsas das passoas qua criaram esssa talde reserva.