No Alemão, um homem baleado (http://glo.bo/YypbtT). No Jacarezinho, um jovem assassinado enquanto comia cachorro-quente na rua (http://glo.bo/ZcqIS9). Na Maré, um morto e dois feridos (http://glo.bo/ZFYJdx). Tudo isso em uma semana.
No Alemão e no Jacarezinho, os responsáveis foram policiais das UPPs locais (Polícia Pacificadora, ou Passa-e-fica-a-dor, como diz o funk do Raphael Calazans). Na Maré, foi o Bope. Esses casos são apenas uma pequena amostra do que acontece nas periferias, já que a polícia do RJ é a que mais mata em todo o mundo: três pessoas por dia.
Sobre a ação no Jacarezinho, o comandante da UPP disse que “é uma questão de se acostumar” com as abordagens (http://bit.ly/17jhLOh). Não, major. Não é a população que tem que se acostumar com essas abordagens arbitrárias e violentas. É essa lógica assassina de ~segurança pública~ que deve ser radicalmente alterada. Para que, como disse certa vez o Eduardo Galeano, o outro seja visto como uma promessa, e não mais como uma ameaça.
*Título tirado da letra do funk de Mc Calazans. TP.