“O Renascimento do Parto” – promocional do filme

O filme “O Renascimento do Parto” retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias conseqüências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados “hormônios do amor”, liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto.

Com a participação especial do cientista francês Michel Odent, da antropóloga norte-americana Robbie Davis-Floyd, da parteira mexicana Naoli Vinaver, do ator e diretor de cinema Márcio Garcia e sua esposa, a nutricionista Andréa Santa Rosa. Um filme de Érica de Paula e Eduardo Chauvet (diretor).

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“Na hora de fazer não gritou”, por Andrea Dip

A Pública – Essa frase, ouvida por muitas mulheres na hora do parto, é uma das tantas caras da violência obstétrica que vitima uma em cada quatro mulheres brasileiras. Eu fui uma delas

 Por Andrea Dip

Eu tive meu filho em um esquema conhecido por profissionais da área da saúde como o limbo do parto: um hospital precário, porém maquiado para parecer mais atrativo para a classe média, que atende a muitos convênios baratos, por isso está sempre lotado, não é gratuito, mas o atendimento lembra o pior do SUS, porém sem os profissionais capacitados dos melhores hospitais públicos nem a infraestrutura dos hospitais caros particulares para emergências reais. Durante o pré-natal, fui atendida por plantonistas sem nome. Também não me lembro do rosto de nenhum deles. O meu nome variava conforme o número escrito no papel de senha da fila de espera: um dia eu era 234, outro 525. Até que, durante um desses “atendimentos” a médica resolveu fazer um descolamento de membrana, através de um exame doloroso de toque, para acelerar meu parto, porque minha barriga “já estava muito grande”. Saí do consultório com muita dor e na mesma noite, em casa, minha bolsa rompeu. Fui para o tal hospital do convênio já em trabalho de parto. (mais…)

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RJ – É hoje, dia 15! Comissão de Direitos Humanos para Tod@s! Ato público às 18 horas, na ABI

É hoje! Ato em defesa da “Comissão de Direitos Humanos para Tod@s” reunirá lideranças religiosas, parlamentares, artistas e movimentos sociais, na ABI – 9° andar – às 18h, contra um projeto político de intolerância que a presidência do pastor Marco Feliciano (PSC) representa para o Congresso e para os brasileiros.

O evento é uma iniciativa de diversos setores, entre eles, do deputado estadual e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo, da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, da Justiça Global, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, da Comissão da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, da Rede Fé e Política – RJ, dos deputados federais e membros da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, Chico Alencar e Jean Wyllys, entre outros, para mostrar que todas as crenças religiosas estão unidas contra esse projeto político representado pelo deputado Marco Feliciano. A Comissão de Direitos Humanos tem que representar uma outra política, que não é a representada pelo Feliciano, acusado de fazer declarações preconceituosas em redes sociais sobre africanos, homossexuais e mulheres.

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AM – ‘Independente de estar na cidade ou não, índio continua sendo índio’, diz procurador

O MPF/AM cobra urgência do Estado na solução de problemas de atendimento a comunidades indígenas do Amazonas e destaca a necessidade da justiça compreender e reconhecer as diferenças (Luiz Vasconcelos)

Procurador da República,  Julio José, relata em entrevista sobre como a justiça vê os povos indígenas e cita os maiores problemas encontrados no Amazonas

Por Elaíze Farias

Como os direitos indígenas, sua cultura e a sua forma de ver e de estar no mundo podem ser compreendidos pelas regras do judiciário, dos sistemas públicos de segurança e  constitucionais? Nesta entrevista, o procurador da República Julio José Araújo Júnior faz uma análise da evolução e dos avanços dos direitos dos povos indígenas. Também expõe as maiores dificuldades que ainda se perpetuam para corresponder a estes preceitos conquistados nos últimos 25 anos, desde que a Constituição Federal foi promulgada, em 1988.

Julio José Araújo, de 29 anos, é natural de São Paulo (SP). Atua no Ofício responsável pelas populações indígenas e comunidades tradicionais. Chegou a Manaus em julho do ano passado, quando foi aprovado no concurso para procurador da República.

A opção por atuar no Amazonas foi uma escolha pessoal e profissional.  O interesse pelas questões indígenas também já vinha florescendo desde muito tempo. Há quase três meses, o procurador integrou uma campanha nacional do MPF de engajamento em favor da saúde indígena, o chamado Dia D da Saúde. Os primeiros resultados, com a resposta da justiça federal, foram imediatos. Leia a seguir a entrevista que Julio José concedeu ao jornal A CRÍTICA: (mais…)

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MG – Ocupação Emanuel Guarani Kaiowá

Fora do eixo

Frisa-se que a ocupação de um terreno que não cumpre sua função social é forma legítima de reivindicação de direitos fundamentais. Para além da solução imediata da falta de moradia dessas 200 famílias, as ocupações urbanas são uma forma de se pressionar pela política de habitação que almejamos e de responsabilizar governantes por suas ações e omissões.

Por fim, a identificação das lutas dos trabalhadores assalariados nas cidades com as lutas dos povos indígenas originários do país nos levou a nomear esta ocupação de Guarani-Kaiowá, povos historicamente destituídos de seus meios essenciais de vida por interesses e forças próprias ao capitalismo. (mais…)

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Elza Soares protesta durante show em repúdio à eleição de Feliciano (PSC) para a CDHM

Comentário postado, junto com o trecho do vídeo, por Laércio Campos: “Não é todo dia que a história nos reserva acontecimentos deste porte. Elza Soares vinha fazendo um show emocionado no Sesc Pinheiros, na noite de quinta-feira (20 de março). E levou a emoção em mais um grau ao cantar, rappeando, uma versão bem Elza para “Não É Sério” (2000), rock do Charlie Brown Jr., em homenagem a Chorão. Vinha ela de “o jovem no Brasil nunca é levado a sério”quando, de repente, a música virou do avesso e se transformou em algo que nem Chorão poderia supor se aqui ainda estivesse: um protesto contra o pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), alçado por jogos de poder que não compreendemos à posição de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal”.

Enviado por Vanessa Rodrigues para Combate ao Racismo Ambiental.

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CE – Indústrias têm água garantida, população não

As cacimbas estão praticamente secas na maioria das comunidades de São Gonçalo do Amarante

Marcelo Andrade, O POVO

Enquanto o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), localizado em São Gonçalo do Amarante, tem o abastecimento de água garantido pelo canal do açude Sítios Novos, em Caucaia, 100 comunidades do próprio município dependem de apenas três carros-pipa para não ficar sem água. A cidade está entre aquelas com maior número de pessoas dependentes dos carros-pipa no Ceará. Em algumas localidades, o carro-pipa nem chegou ainda.

A dona de casa Maria Célia de Santos Batista, 47, moradora da comunidade Salgado dos Moreiras, na divisa de São Gonçalo com Paraipaba, ainda não viu um carro-pipa passar por ali ou pelas comunidades vizinhas. A pouca água que tem é a que se acumula na cacimba.

Desde janeiro, Célia e o esposo, Raimundo Ferreira Batista, 54, pagam R$ 20 para lavar as roupas em outra localidade. “Tá secando a nossa cacimba. Se eu lavar toda a louça que tem, acaba a água”, diz Célia, com a pia acumulada de louça suja. (mais…)

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Organizada por Silas Malafaia, Marcha para Jesus no Rio será financiada com dinheiro público

Por Dan Martins

A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, que tem previsão para acontecer no dia 29 de maio, será novamente financiada com dinheiro público, é o que afirma o jornalista Lauro Jardim. O dinheiro que servirá para custear a manifestação religiosa será repassado pela prefeitura do Rio de Janeiro.

Os valores a serem repassados ao evento ainda não estão acertados, mas serão definidos na próxima semana pelo prefeito Eduardo Paes e pelo pastor Silas Malafaia, que é o responsável pela organização da Marcha. No ano passado, foram repassados 2,5 milhões de reais para o evento, sendo que Malafaia devolveu 500 000 reais aos cofres públicos.

Trazendo como tema “Jesus, uma vida com atitudes”, o evento também terá apoio da Rede Globo, o que pode garantir espaço em telejornais e inserções de anúncios durante a programação da emissora. (mais…)

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Protestos contra Marco Feliciano chegam a Berlim

Clarissa Neher

Um grupo de manifestantes reuniu-se no sábado 23 em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, para pedir a renúncia do deputado Marco Feliciano (PSC/SP) do cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Cerca de 80 pessoas de diversas nacionalidades participaram da iniciativa, de acordo com os organizadores.

A manifestação foi promovida e divulgada por brasileiros pelo Facebook. Os organizadores consideraram a iniciativa um sucesso. “Apesar do frio, muitas pessoas vieram protestar”, disse o cientista social Pedro Costa, que participou da organização do evento.

O protesto tinha como objetivo divulgar à comunidade internacional o repúdio à eleição de Feliciano. Costa acredita que manifestações realizadas em cidades de outros países pressionem mais o governo brasileiro. “Nós sabemos que protestos internacionais têm mais peso e são mais vergonhosos do que os protestos que acontecem no Brasil”, explicou.

No início deste mês, o deputado e pastor evangélico Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos. Sua eleição causou indignação entre defensores dos direitos das minorias. Feliciano é acusado de racismo e homofobia por declarações públicas em relação a negros e homossexuais. (mais…)

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