João Canuto, que batiza o Prêmio, foi um sindicalista que defendia a reforma agrária no município de Rio Maria, sudeste paraense. Foi executado na década de 1980. No dia 25, o MHuD- Movimento Humanos Direitos – e o Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Nepp/DH/UFRJ anunciarão também a criação do Prêmio de Jornalismo Pedro Casaldáliga, da Coetrae/MT.
O Pará é o estado mais premiado, nesta edição do João Canuto, através do Procurador da República Felício Pontes e da professora e ambientalista Laísa Sampaio.
Pontes tem sido um dos maiores batalhadores contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Sampaio é irmã de Maria do Espírito Santo, extrativista assassinada no projeto de assentamento Praia Alta Pìranheira, junto com o marido José Cláudio. O assentamento fica no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará. Desde o assassinato da irmã e do cunhado, Sampaio vem sofrendo ameaças de morte.
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Enviada por Elen Pessôa para Combate ao Racismo Ambiental. Com informações publicadas por Rogério Almeida em http://rogerioalmeidafuro.blogspot.com.br/2012/10/o-procurador-felicio-pontes-e.html e da página do MHUD.