Novo Maracanã ameaça índios que vivem ao lado da obra

 

Em obras para a Copa de 2014, o estádio do Maracanã está ganhando uma nova arquibancada, cobertura e seu entorno será revitalizado. Essa modernização, porém, é um problema para um grupo de moradores que há seis anos habita um terreno colado ao estádio.

Os prejudicados são cerca de 20 índios da Aldeia Maracanã, que terão de deixar suas casas por causa da reforma do estádio. Eles vivem na área onde, anos atrás, funcionou o Museu do Índio, que também deve ser demolido por causa das obras.

Compartilhada por Lúcia Carneiro.

http://mais.uol.com.br/view/t2pjn3videvl/novo-maracana-ameaca-indios-que-vivem-ao-lado-da-obra-0402CC1B3260DCC12326?types=A

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MA – ITERMA atesta que área requerida pelo Grupo Suzano é terra pública desde 1983

Órgão fundiário dá prosseguimento à regularização fundiária das comunidades de Coceira e Baixão da Coceira I

Reunião com comunidades de Baixão I e Coceira, com participação de Dom Valdeci, bispo da Diocese de Brejo

 por Igor Almeida, Blog Outros Olhares

Após mais de 4 anos de muita luta, processo de resistência, informações desencontradas, avanços e retrocessos – dentre outros obstáculos – as comunidades de Baixão da Coceira I e Coceira ouviram do ITERMA a informação de que as áreas que sempre ocuparam e trabalharam são terras pertencentes ao Estado do Maranhão desde 1983.

A notícia oficial (fornecida em audiência das comunidades com o órgão fundiário estadual no final do mês de agosto) ratifica o posicionamento das comunidades, que sempre afirmaram que aquelas eram terras públicas, em que pese pessoas físicas e empresas (como a Suzano Papel & Celulose) apresentarem documentos de propriedade referente àquelas terras. A notícia já havia sido divulgada aqui no blog,  mas faltavam elementos mais concretos, que foram fornecidos pelo ITERMA somente em meados deste mês de setembro.

Segundo o ITERMA, as comunidades de Baixão da Coceira I (área de 2.190 hectares) e Coceira (1.389 hectares) estão inseridas dentro de um território maior, chamado “Gleba C”, de 13.600 hectares. Em reunião realizada no dia 24 de setembro, com participação de representantes da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) e do Fórum Carajás, o ITERMA comprometeu-se em titular os territórios das duas comunidades até o final de 2012. (mais…)

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Rede Saúde e Cultura promove evento no Rio de Janeiro

O 1º Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura, promovido pela Fiocruz Brasília em parceria com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), acontece de 3 a 5/12, no Rio de Janeiro. Trata-se de uma das estratégias de mobilização, educação e mapeamento participativo da Rede Saúde e Cultura, projeto que é apoiado pela Fiotec. O objetivo do evento é fortalecer ações de promoção e cuidado à saúde que respeitem a diversidade cultural e a participação social.

Com o tema “Direito à Diversidade Cultural na Saúde”, o encontro é voltado para agentes de diversos campos de atuação, como saúde, meio ambiente, cultura, desenvolvimento científico e tecnológico, movimentos sociais, entre outros. Existem diferentes formas de participação, que podem ser presenciais ou virtuais. Para isso, é preciso preencher o cadastro único de inscrição online, que estará disponível no site do evento a partir de outubro.

Está prevista a realização de oficinas, mesas redondas, trabalhos em grupo, exposição de produtos e dinâmicas de construção de ações colaborativas entre os participantes, em diferentes locais do Rio. (mais…)

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É amanhã! Ato Público “Petrobras, água negra, não!”, às 12:30h

DIA 02/10/2012 (TERÇA FEIRA) – CENTRO DO RIO – AV. CHILE, EM FRENTE AO PRÉDIO DA PETROBRAS, DAS 12:30H ÀS 14:30H.

Você sabia que:

A PETROBRAS tem uma dívida histórica com a Baía de Guanabara, com os oceanos e com a sociedade?

I. A REDUC (Refinaria Duque de Caxias) é a maior poluidora individual da Baía de Guanabara. Em 18 de janeiro de 2000 ocorreu o maior acidente ecológico da história do país, com o vazamento do duto que liga a Refinaria ao terminal da Ilha D´Água. Com isso, foram despejados 1,3 milhões de m3 de óleo e graxa nas águas da Baía. Até hoje a Petrobras não indenizou os milhares de pescadores artesanais impactados, que perderam sua fonte de renda e empobreceram, além de, ainda hoje, haver presença de grande volume de óleo nos manguezais. (mais…)

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Povo Nambiquara/Sabanê inicia elaboração de plano de gestão territorial

Povo Sabane elabora etnomapas_foto Andreia Fanzeres OPAN
Povo Sabane elabora etnomapas (foto: Andreia Fanzeres OPAN)

Comodoro (MT) – O povo indígena Nambiquara/Sabanê recebeu com entusiasmo a equipe do Projeto Berço das Águas para a primeira oficina de elaboração do plano de gestão territorial. As atividades aconteceram entre os dias 11 e 15 de setembro na Terra Indígena Pirineus de Souza (28 mil hectares), no município de Comodoro, em área de transição entre o Cerrado e a floresta amazônica.

O objetivo desta etapa do trabalho foi realizar um diagnóstico rápido participativo das atividades de caça, pesca, roça e coleta, citadas pelos indígenas como diretamente ligadas à produção local de alimentos, artesanatos, utensílios, instrumentos musicais e renda. Esses recursos são amplamente dominados pelos indígenas quanto à sua diversidade, localização e o manejo. Eles foram convidados a elaborar mapas temáticos sobre os recursos utilizados e apresentaram desenhos ricos em detalhes. Esses materiais serão importantes para a composição de seu plano de gestão territorial, cujas reflexões para sua elaboração já tiveram início.

“Isso vai ser muito bom. Ninguém conhece a gente, estamos escondidos. O plano vai ser muito bom para as pessoas conhecerem a gente”, disse um dos líderes, Leonel Tawandê. Por outro lado, na Terra Indígena Pirineus de Souza, o projeto chega também com a vertente de apoiar a realização de atividades produtivas, neste caso contribuindo para aumentar a quantidade e variedade de espécies da agricultura dos próprios Sabanê. O Projeto Berço das Águas é executado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) e patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. (mais…)

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Especialistas defendem a taxação dos agrotóxicos

A nutricionista Ana Paula escolhe alimentos orgânicos no mercado. (Ivan Baldivieso | Ag. A TARDE)

Davi Lemos

A taxação dos defensivos agrícolas e a publicação nos rótulos dos alimentos da quantidade a que foram expostos são formas de controle do uso de agrotóxicos na produção defendidas por especialistas ligados ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e ao Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA).

Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), referentes a análises de produtos colhidos em 2010, vegetais como  pepino,  cenoura, morango, pimentão e  alface são os que apresentam o maior índice de contaminação por agrotóxicos.

Vale ressaltar que as amostras de pimentão  são as que apresentam o percentual de contaminação por defensivos agrícolas mais elevado. Um total de 91,8% das amostras deste produto examinadas ou apresentavam contaminação por agrotóxico acima do permitido ou por substâncias proibidas no País.

Por outro lado, os especialistas também destacam que a alternativa dos alimentos orgânicos ainda é cara devido à falta de incentivos. (mais…)

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“Nova Casa Grande e novas Senzalas: Cidade Grande, nova Casa Grande; Periferias, novas Senzalas”, por Gilvander Luís Moreira*

*Artigo semanal de Frei Gilvander(1) para Combate ao Racismo Ambiental

Em 1933, Gilberto Freyre revelou a estrutura colonial da empresa Brasil: Casa Grande e Senzala, aquela vivendo à custa dessa. Na e a partir da Casa Grande, o senhor de engenho manda. Na e a partir da Senzala muitos baixam a cabeça e obedecem, e, assim, são escravizados, mas uma minoria, como Zumbi e Dandara, levantam a cabeça, fogem e organiza quilombos como o de Palmares. Passa-se o tempo, mudam-se os rótulos, mas a lógica e a estrutura escravocrata continuam funcionando a todo vapor. Os em-pregados de hoje, quem ganha apenas salário-mínimo são, na prática, os escravos da atualidade. Sobrevivem nas periferias das regiões metropolitanas, as chamadas “cidades dormitórios”, mas, na realidade, são as novas Senzalas que movimentam a nova Casa Grande, a Cidade Grande.

Dia 30 de setembro de 2012, celebramos missa na Comunidade Santa Teresinha, em Justinópolis, Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte, com a igreja lotada. Após a missa, pedi que levantasse a mão quem trabalhava em Belo Horizonte. 95% dos jovens e adultos levantaram a mão. “A que hora vocês saem de casa para ir trabalhar?”, indaguei. “Às 4,5 horas”, uns gritaram. “Às 5 horas”, disse a maioria quase em coro. “A que horas vocês chegam de volta do trabalho? “Às 20:00h”, disseram uns. “Às 20:30h”, outros. “Vocês vão dormir a que hora?” “Às 11 da noite.” Outros: “À meia noite.” “Como é a viagem nos ônibus para ir trabalhar e para voltar?” “Os ônibus estão sempre superlotados. As passagens são muito caras. Demora muito a viagem. Deveria ter mais ônibus. É uma canseira danada ter que enfrentar a ida e a volta para trabalhar”, diziam todos.

Ribeirão das Neves é uma das 31 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, cidade com 350 mil habitantes, a “cidade das prisões”, pois há cerca de 6 mil presos em grandes complexos penitenciários. “Basta de construir prisões aqui na nossa cidade!”, gritam os nevenses indignados. (mais…)

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‘Isso é democracia?’, pergunta cineasta; veja o documentário

Por Andrea Dip

Fausto Mota questiona a lógica da cidade-negócio e a relação entre UPPs e especulação imobiliária no Rio em tempos de megaeventos

Qual é a relação entre as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) cariocas, a especulação imobiliária, remoções de comunidades inteiras, grandes empreiteiras e a Copa do Mundo no Brasil? É isso que os cineastas Fausto Mota, Raoni Vidal e Henrique Campos se dispuseram a descobrir e costurar no documentário ‘Domínio Público’. (mais…)

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Favela do Moinho é alvo de impasse jurídico há vários anos

Luka França

Localizada na região central de São Paulo, a favela do Moinho vem ocupando os noticiários desde o final do ano passado. Num período de cerca de 10 meses dois incêndios atingiram o local, o que fez a comunidade entrar na lista dos 500 incêndios em favelas que ocorreram em São Paulo desde 2005. Recentemente, seus moradores entraram em choque com a GCM (Guarda Civil Metropolitana), num confronto que intensificou ainda mais a tensão na região.   (mais…)

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Comoção marca desfile pelo fim dos massacres em São Paulo

As Mães de Maio colocaram fotos dos filhos assassinados na entrada do Fórum e pediram o fim da impunidade dos agentes do Estado (Foto: Rodrigo Gomes/RBA)

Cordão da Mentira lembra os 20 anos do episódio do Carandiru e o ‘genocídio popular’ praticado até hoje pelo governo do Estado

Por: Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual

São Paulo – Militantes de direitos humanos, artistas, estudantes, músicos e familiares de vítimas do Estado realizaram na tarde do dia 29 o segundo desfile do Cordão da Mentira, sob o tema “Quando vai acabar o genocídio popular?”. O ato é parte da semana pelo fim dos massacres e em memória dos 20 anos do massacre do Carandiru, quando 111 presos foram assassinados pela tropa de choque da Polícia Militar (PM). A série de manifestações é organizada pela Rede Dois de Outubro, formada por diversas organizações de direitos humanos.

Durante a concentração, no Largo General Osório, próximo à estação da Luz, houve um sarau de poesias que evocavam o tema do ato, questionando os massacres de ontem, como no período da ditadura de 1964, e de hoje, como o próprio massacre do Carandiru e os crimes de maio de 2006, quando cerca de 500 pessoas foram assassinadas por grupos de extermínio, em represália aos atentados cometidos pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). (mais…)

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