Indígenas serão alvo principal da vacinação contra Influenza na Paraíba

A campanha de vacinação 2012 contra a Influenza A e B começa amanhã (5) em todo o País. Na Paraíba, o alvo principal desta edição será a população indígena do Estado, informou nesta quinta-feira (3) a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

De acordo com o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 19.149 índios vivendo na Paraíba, a maioria nos municípios de Marcação, Baía da Tradição, Rio Tinto e João Pessoa.

Por isso, o município de Baía da Traição foi escolhido para marcar o início da campanha, às 9h no sábado. A partir daí, mais de mil postos de saúde em todo o Estado estarão aplicando as vacinas.

“Uma das principais preocupações do Ministério da Saúde (MS) é atualizar os cartões de vacinação dos índios”, explicou a chefe do Núcleo de Imunizações, Missânia Moreira. Os outros grupos prioritários para receber a vacina são as crianças de seis meses e menores de dois anos; mulheres gestantes; profissionais que trabalham na área da saúde; indígenas e pessoas com 60 anos ou mais.

As vacinas encaminhadas pelo MS chegaram à SES no dia 24 de abril e já foram distribuídas para todas as Gerências Regionais de Saúde e para os municípios desde o dia 27.

As pessoas incluídas nos grupos prioritários devem levar pelo menos um documento de identificação para receber a vacina. Outra novidade desta campanha é a inclusão da população carcerária entre os grupos prioritários, já que vivem em ambientes fechados e com agrupamento de pessoas. Eles serão imunizados a partir do dia 25 de maio. A meta é vacinar pelo menos 80% das 638.943 pessoas incluídas nos grupos de prioridade.

Em 2011, a Paraíba vacinou 87,21% do público alvo da campanha. Apenas dois grupos tiveram vacinação abaixo da meta: os indígenas, que foram 78,68% vacinados, e as gestantes, que foram 60,74% vacinadas. “O Ministério da Saúde e a SES reforçam o apelo às gestantes para que participem da campanha porque são elas que mais resistem à vacinação. O Programa Nacional de Imunizações vem registrando que esse público ainda deixa de se vacinar”, enfatizou Missânia Moreira.

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