Carta aberta à Presidenta do Brasil Dilma Rousseff sobre a FUNAI e problemas indígenas

Regina Silva Kokama

Um jornal de Manaus, em sua página nacional, publicou no último dia 18/01/11 que a presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que faça uma varredura nos postos estratégicos das estatais do setor elétrico, para acabar com o loteamento de cargos nas empresas responsáveis por este setor no país.

Segundo ainda o jornal, uma fonte do PT revelou ao jornal “O Estado de S. Paulo” que a presidente, quando convidou Lobão para retornar à pasta, impôs a condição de que fosse feita uma reorganização generalizada no setor elétrico, que é bastante estratégico para garantir o fornecimento de energia elétrica para sustentar o crescimento econômico brasileiro e que o ministro aceitou essa condição, mesmo sabendo que o PMDB, ao qual é filiado, corria o risco de perder postos importantes com essa varredura. Segundo o jornal, Dilma vai acompanhar o setor elétrico com mão de ferro.

Será que a presidente Dilma Rousseff fez esta mesma recomendação aos ministros do PT? Como, por exemplo, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que tem em suas mãos o poder para resolver graves problemas nas fronteiras do Brasil, que estão escancaradas e vulneráveis a descaminhos que aumentam a insegurança do país, e, se não fosse o bravo combate de agentes e delegados da Polícia Federal, a situação poderia estar pior.

Um órgão federal subordinado ao ministério da justiça, a FUNAI no Amazonas, por exemplo, merece uma atenção especial do atual ministro, devido a várias situações que estão acontecendo dentro deste órgão, os quais causam insegurança para as populações indígenas e, com conseqüências ao país, pois este órgão é fundamental para conduzir o desenvolvimento sustentável a essas populações, totalmente isoladas, e que poderia trabalhar em sintonia com a Polícia Federal, Exército, IBAMA e Instituto Chico Mendes, visando a proteção, segurança e desenvolvimento dos índios e das fronteiras brasileiras, onde eles habitam. Mas, para isto, será necessário realizar, neste órgão, a mesma varredura que a presidente Dilma solicitou ao ministro Lobão, nas estatais do setor elétrico.

E neste momento em que o Brasil passa por vicissitude, será preciso fazer uma consertação necessária, para que o governo possa realizar os projetos importantes para o desenvolvimento do país.

Não serão esquemas ou projetos partidários que transformarão este país em uma grande potência mas, sim, vontade e a determinação dos brasileiros que forem convocados para servir a seu país, da mesma forma que um soldado vai para a guerra defender a sua Pátria.

Por isso, tenho plena convicção que, se a presidente Dilma Rousseff pretende elevar o Brasil a condição de país de primeiro mundo, determinará aos seus ministros as varreduras e reformas necessárias, em vários setores do governo, como também, convocando quem realmente tem, como único objetivo, o de servir ao seu País.

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Enviada por José Carlos.

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