Polícia da Nigéria resgata mulheres grávidas de ‘fábrica de bebês’

Sete mulheres de idades entre 18 e 20 anos, incluindo três que estavam grávidas, foram libertadas da casa durante a operação

Gledson Leão

LAGOS — A polícia da Nigéria invadiu um suposto orfanato ilegal onde recuperou jovens mulheres que podem ter sido forçadas a ter filhos para vendê-los, disse um porta-voz nesta sexta-feira.

“Descobrimos a fábrica de bebês em uma área do governo local de Uruah durante uma vistoria feita após uma denúncia,” disse à AFP o assistente do superintendente da polícia da operação no estado do sul Akwa Ibom, Oyekachi Orji.

Segundo ele, sete mulheres de idades entre 18 e 20 anos, incluindo três que estavam grávidas, foram libertadas da casa durante a operação realizada dia 4 de abril. Nenhum bebê foi encontrado.

Três suspeitos, incluindo o dono da casa, sua esposa e outro cúmplice, foram presos, informou. (mais…)

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Atriz do filme ‘Xingu’ estuda medicina na UFMG, mas continua presa à cultura de seu povo

Uma das principais presenças indígenas no filme ‘Xingu’, Adana Kambeba é defensora da cultura indígena

Carolina Braga

É com uma mochila de rodinhas carregada de garrafas de água, frutas, livros e computador que todo dia a caloura de medicina Danielle Soprano Pereira comparece às aulas. Mas há algo nela que a diferencia dos demais alunos que frequentam o tradicional curso da Universidade Federal de Minas Gerais. Atriz, atualmente em cartaz com “Xingu”, filme do diretor Cao Hamburger, ela é indígena do povo Kambeba, da Amazônia.

Danielle é nome em português de Adana Kambeba, que sempre faz questão de assinar a lista de chamada com a identidade original. Quem a vê circular pelos corredores da faculdade logo percebe se tratar de uma figura que vive entre dois mundos distintos. A mistura do jeans, a camiseta preta com largos brincos de pena, colares e desenhos no corpo reforçam a presença multicultural.  (mais…)

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Audiência Pública em São Luís sobre ‘Meninos do Trem’ transportados clandestinamente pela Vale

Foi realizada na manhã de sexta-feira 13 de abril, na Assembléia Legislativa do Maranhão, uma audiência pública que discutiu o transporte clandestino de crianças e jovens nos trens da Vale na Ferrovia Carajás. A audiência foi uma iniciativa da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias atendendo a uma solicitação da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Luís.

A sessão foi aberta pelo deputado Bira do Pindaré, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias, que destacou a importância da parceria entre Legislativo e Ministério Público, transferindo a presidência dos trabalhos ao promotor de Justiça Márcio Thadeu Silva Marques, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Luís.

A deputada Eliziane Gama, autora do pedido de realização da audiência, ressaltou a importância do momento na busca da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Segundo ela, a questão dos embarques nos trens vem sendo discutida na Comissão de Direitos Humanos e é necessária uma ação enérgica da Vale em coibir o acesso de menores aos trens, além de uma junção de forças para acabar com os problemas sociais que levam esses jovens a buscarem sair de suas comunidades. Também esteve presente a deputada Vianey Bringel, integrante da Comissão de Direitos Humanos. (mais…)

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Nota da CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço) sobre a ADI 3239

Assine, em nome da sua entidade, AQUI.

Na próxima semana será votada uma ação que terá um enorme impacto na luta por direitos em nosso país. Precisamos da ajuda de todas e todos. Mobilizem-se, divulguem esta mensagem e assinem a petição com o nome das ORGANIZAÇÕES que representam/trabalham.

Há 8 anos o partido Democratas (DEM) moveu uma ação contra as comunidades quilombolas, ao alegar que o Decreto Federal 4887/2003, assinado pelo ex-presidente Lula, que regulamentou o processo de titulação das terras dos remanescentes das comunidades de quilombos, era inconstitucional. Hoje, juntamente com a bancada ruralista, o partido pretende a qualquer custo aprovar a Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 3239, que será votada no próximo dia 18 de abril no Superior Tribunal Federal.

Se for aprovada, será um enorme retrocesso para a luta das mais de 5 mil comunidades quilombolas no Brasil.

Precisamos reagir e mostrar ao governo federal e à presidenta Dilma Rousseff essa grande violação dos direitos adquiridos historicamente! Organizações e comunidades dos quatro cantos do país estão se mobilizando para fazer uma grande ação que reunirá mais de mil quilombolas de 14 estados e do Distrito Federal e contará ainda com a participação de povos indígenas na próxima semana em Brasília.

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