A Caldeira de CO da Reduc foi interditada pelo Ministério do Trabalho e Emprego a pedido do Sindipetro Caxias em razão de vazamento de monóxido de carbono (CO). A Reduc terá que reparar os mais de 50 pontos de vazamento antes de colocar o equipamento em operação novamente. O objetivo do Sindicato com a denúncia foi garantir a segurança dos trabalhadores, das instalações e da comunidade, tendo em vista que o CO é altamente inflamável, não tem cheiro e mata por asfixia.
A vazão de CO que é enviada da U-1250 para a Caldeira é da ordem de 120 mil normais metros cúbicos por hora. Durante a operação da Caldeira entre os dias 4 e 6 de dezembro, a atmosfera apresentou uma contaminação de mais de 500 ppm, quando a legislação (NR-15, Anexo 11) tem como limite de tolerância 39 ppm. Conheça a cronologia da interdição.
Após a primeira denúncia do Sindipetro Caxias de vazamento de CO no dia 31 de outubro, o Instituto Estadual do Ambiente – INEA – compareceu à Reduc no mesmo dia e exigiu a retirada deste gás como fonte de alimentação da fornalha da Caldeira, mas autorizou a Reduc a converter o CO em CO2 e poluir a atmosfera. (mais…)