Um presente: “Morte e vida severina”, de João Cabral e Chico Buarque

Para quem não conhece, Morte e Vida Severina é um poema de João Cabral de Melo Neto, levado ao teatro com músicas de Chico Buarque compostas a pedido do psicanalista e escritor Roberto Freire (não confundir com o outro, por favor). A peça inaugurou, em 1965, o Teatro da Universidade Católica de São Paulo, o TUCA, de grande importância na luta contra a ditadura. Esta versão de Morte e Vida Severina foi produzida pela TV Globo, em 1981, com muita fidelidade ao espetáculo original. A imagem não é muito boa, e há 33 segundos de anúncio antes começar. Mas é o nosso presente para todas as pessoas que acompanham este Blog e não conhecem.  Tania, Ana Paula e Daniel. (mais…)

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Para repensar: “Semente de Sonhos”

SEMENTE DE SONHOS – Nova versão de Miguel Correa em Vimeo.

Documentário mostra a situação atual de penúria, abandono e violência a que estão submetidos os indígenas no Mato Grosso do Sul, Brasil, e sua perseverante luta pela retomada de parte das terras que outrora pertenceram a seus ancestrais. Realizado coletivamente pela campanha “Povo Guarani, Grande Povo” “Guarani Retã, Teta Tuicháva” e CIMI-MS entre 2003 e 2009.

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O massacre do povo Guarani-Kaiowá

Morte de mais uma liderança indígena no Mato Grosso do Sul expõe massacre do povo Guarani-Kaiowá

Caio Zinet, Israel “Sassá” Tubinambá e Mario Cabral ¹, para União Campo, Cidade e Floresta

O cacique Nísio Gomes, assassinado em 18 de novembro de 2011, foi mais uma das lideranças dos Guarani-Kaiowá eliminada por pistoleiros contratados pelo agronegócio no estado de Mato Grosso do Sul. A comunidade em que vivia foi atacada por jagunços, com armamento pesado, que além de o executarem, deixaram vários feridos por balas de borracha. Os pistoleiros (funcionários de uma empresa de segurança privada, criada pelos fazendeiros) levaram o corpo do cacique e raptaram sua esposa e 2 crianças do acampamento. Até o momento, nem o corpo de Nisio e nem as pessoas raptadas foram encontrados.

A morte de Nísio, pouco noticiada na grande mídia, expõe a situação dramática de um povo que é sistematicamente perseguido há 511 anos. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entre 2003 e 2010, cerca de 253 indígenas² foram assassinados no MS.

O cacique Ládio, filho de Marco Veron líder indígena assassinado em 2003, esteve no dia 29/9 em São Paulo durante um ato promovido pela Rede de Proteção aos Militantes Ameaçados de Morte para denunciar os recentes assassinatos de indígenas no Mato Grosso do Sul. (mais…)

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Presidente da OAB do Rio diz que associações de magistrados querem desmoralizar Eliana Calmon e esvaziar CNJ

Vladimir Platonow, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, está preocupado com o tom das críticas feitas pelas associações de magistrados à corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon. Para ele, há uma tentativa de “esvaziar” o conselho e “desmoralizar” a ministra.

Damous disse à Agência Brasil que, “sem sombra de dúvida, está se tentando desmoralizar a ministra, enfraquecer o seu papel como corregedora. É um ataque ao CNJ, com objetivo de esvaziar suas atribuições e seus poderes, sobretudo aos correcionais, e desmoralizar o conselho. Num momento em que o CNJ desnuda determinadas práticas que deixam mal certos magistrados e segmentos da magistratura, sofre um ataque dessa dimensão. Isso é muito preocupante.”

Com base em fóruns de discussões na internet, o presidente da OAB-RJ acredita que as críticas  à corregedora podem afastar as entidades classistas da maioria dos magistrados. “Se há segmentos importantes demonstrando insatisfação, isso pode estar mostrando que as cúpulas das associações estão se dissociando da grande massa dos magistrados, que é composta, em sua maioria esmagadora, de mulheres e homens honrados. Isso pode demonstrar que as associações de magistrados estão no caminho errado”. (mais…)

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Juizes federais usam grupo de discussão online da Ajufe para criticar atuação contra Corregedoria do CNJ

Débora Zampier, Repórter da Agência Brasil

Brasília – Juízes federais incomodados com a atuação da associação que os representa, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), estão usando o grupo de discussão online da própria entidade, para criticá-la. A Ajufe é uma das signatárias da ação que suspendeu, na última segunda-feira (19), a investigação sobre a evolução patrimonial de magistrados e servidores do Judiciário.

Um dos juízes que enviaram mensagem aos colegas é o titular da 3ª Vara Federal de Campo Grande, Odilon de Oliveira, que apura crimes financeiros e de lavagem de dinheiro. Ele reclama do fato de a Ajufe não ter consultado seus filiados antes de adotar a posição contra a corregedoria.

“O presidente da Ajufe tem a prerrogativa de publicar notas, mas como esse tema envolve interesse de todos os juízes, teria a necessidade de ter consultado os associados. Acho que a posição da Ajufe conjunta com a AMB [Associação dos Magistrados Brasileiros], foi agressiva, desproporcional, e não baseada em prova de que houve quebra de sigilo”, disse à Agência Brasil.

Ele também acredita que Eliana Calmon passou a ser atacada porque começou a investigar a “elite” da Justiça. “Investigar a elite dói. Há reação da própria elite, que começa a acusar o investigador e procurar formas de derrubá-lo”, argumenta. Para Oliveira, o acesso a dados sigilosos de juízes deve ser irrestrito ao órgão de controle porque os magistrados recebem do Estado e têm “a enorme responsabilidade de lidar com o patrimônio alheio”. (mais…)

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