Brasil de Fato é premiado por reportagem sobre racismo

‘Supermercado ou pelourinho?’ venceu na categoria Mídia Alternativa e Comunitária na 1ª edição do prêmio, entregue nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro

Os repórteres Eduardo, Jorge e Leandro - Foto: Talles Reis

O jornal Brasil de Fato ganhou o Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento na categoria Mídia Alternativa e Comunitária, nesta segunda-feira (7), com a reportagem ‘Supermercado ou Pelourinho?’, realizada pelos repórteres Eduardo Sales de Lima e Jorge Américo, repórter da Radioagência NP.

A reportagem, publicada em março deste ano, relata casos de racismo e tortura ocorridos nas três maiores redes de supermercado do Brasil: Carrefour, Walmart e Extra (pertencente ao grupo Pão de Açúcar).

Na mesma categoria, o repórter Leandro Uchoas recebeu Menção Honrosa pela reportagem ‘Um Quilombo no Paraíso Carioca’,também publicada pelo jornal Brasil de Fato.

Ao todo sete categorias foram premiadas: mídia impressa, televisão, rádio, mídia alternativa ou comunitária, fotografia, Internet, e categoria especial de gênero, com destaque para as reportagens com foco nas demandas femininas. A cerimônia de premiação foi realizada no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro.

Esta foi a primeira edição do prêmio, criado em homenagem ao ativista histórico dos direitos humanos e contra o racismo, o jornalista Abdias Nascimento. Segundo a organização da premiação, o objetivo é “estimular a produção de conteúdos jornalísticos que contribuam para a  prevenção, o combate e a eliminação de todas as formas de manifestação do racismo e da discriminação racial”.

Leia a íntegra das reportagens premiadas do jornal Brasil de Fato:

Supermercado ou pelourinho?

Pesadelo na “salinha”

Um quilombo no paraíso carioca

Comunidade fez concessão jurídica

http://www.brasildefato.com.br/content/brasil-de-fato-%C3%A9-premiado-por-reportagem-sobre-racismo

Comments (1)

  1. Os casos relatados no Carrefour, no Walmart e no Extra são mesmo horríveis, mas, para quem não “caiu a ficha”, esse prêmio é prova do que eu digo faz tempo: a afrofobia é anormal no Brasil, coisa de meia dúzia de arrogantes.

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