Diabetes ameaça indígenas de MT

A população indígena do Mato Grosso corre risco de uma epidemia de diabetes. Foi o que revelou uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que detectou 30 casos da doença em cada grupo de mil índios. O número é 1500% maior que na população branca, onde há 2 portadores para cada mil pessoas.

A mudança na dieta tradicional, com abandono de alimentos como milho, abóbora, feijão, cará, mandioca e as carnes de caça, e o sedentarismo são apontados como as principais causas para o avanço da doença, que se espalha de forma alarmante entre as tribos.

A pesquisa foi realizada em duas aldeias Xavante do Estado. A Sangradouro, que fica entre os municípios de General Carneiro, Novo Joaquim e Poxoréu, e São Marcos, distante 120 quilômetros da primeira, onde vivem cerca de 3,2 mil indígenas.

Um grupo de 382 índios, com mais de 30 anos, foi estudado. Em 21% deles foi confirmada a diabetes tipo 2, que tem uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. A prevalência foi maior em mulheres com mais de 40 anos, onde a taxa chegou a 50%.

Enviada por Ricardo Verdum.

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