Extrema pobreza ainda persiste no Norte de Minas

A região Norte de Minas é marcada pelo fraco dinamismo econômico e pelo baixo grau de integração a mercados, cujos efeitos são visíveis nos indicadores sociais. Junto com o Vale do Jequitinhonha e Mucuri, a região é considerada aquela em que mais persiste a extrema pobreza.

De acordo com dados do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI 2011-2030), a região Norte reúne 1,61 milhões de habitantes, o que corresponde a 8,2% da população mineira. A região é predominantemente urbana, embora sua taxa de urbanização seja relativamente reduzida (69,4%).

Responsável por 4 % do PIB, 2,4% das exportações e 3,6% dos empregos formais, o Norte de Minas tem sua geração de renda concentrada no setor de serviços (61,8%), seguida pela indústria (24,9%) e pela agropecuária (13,2%).

INDICADORES SOCIAIS

O Norte de Minas é uma das regiões mais pobres do Estado, com grandes desigualdades frente às demais regiões. Na área da educação, tanto o Norte de Minas quanto os Vales do Jequitinhonha e Mucuri estão bastante distantes das demais regiões do Estado, exigindo a manutenção e intensificação dos esforços de melhoria na qualidade da educação em suas escolas.

No Norte de Minas, o percentual de domicílios com acesso ao abastecimento de água é de 69,2%, e o de acesso à rede de esgoto ou fossa séptica gira em torno dos 59,8%, constituindo os índices mais baixos do Estado nessa categoria. Com relação à disposição adequada de resíduos sólidos, a situação também é precária, com apenas 13,7% de cobertura desse serviço no Norte.

Já na área da saúde, as taxas de mortalidade infantil encontram-se em torno de 13 mortes por mil nascidos vivos, o que faz com que o Norte de Minas ocupe uma posição intermediária em relação às demais regiões do Estado. Por sua vez, o Programa Saúde da Família atende a 90% da população da região.

http://www.onorte.net/noticias.php?id=34937

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