Caixa suspende comercial com Machado de Assis branco e pede desculpas

Abaixo, carta enviada hoje pela Caixa Econômica Federal à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República sobre campanha pelos seus 150 anos

A Caixa Econômica Federal reafirma a esta secretaria e aos movimentos sociais por ela defendidos o seu compromisso com a responsabilidade social e o respeito à diversidade. Esta instituição sempre estará alinhada com política de igualdade do nosso Governo Federal, regida pela justiça social e oportunidade para todos.

Em suas peças publicitárias, a CAIXA sempre buscou retratar a diversidade que caracteriza o nosso país, como pode ser demonstrado nas campanhas elaboradas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da própria Seppir.

No entanto, a CAIXA pede desculpas por sua última peça publicitária comemorativa aos 150 anos do banco, que teve como personagem o escritor Machado de Assis. A CAIXA lamenta que a peça não tenha caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com sua origem racial.

A CAIXA informa que suspendeu a veiculação e tomou providencias para anulação do pagamento da campanha, elaborada por agência publicitária contratada pelo banco. (mais…)

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21 setembro: Via Campesina e Rede Brasil afirmam ao Banco Mundial que monocultivos de árvores não são florestas

Brasília, 21 de setembroNo Dia Internacional Contra o Monocultivo de Árvores, a Via Campesina e a Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais entregaram uma carta a representantes do Banco Mundial afirmando que é inconcebível que o Banco Mundial assuma que plantações de árvores são florestas e também que o projeto Plantar não pode ser considerado exemplar, sob nenhuma perspectiva. Esta intervenção aconteceu porque em uma consulta dessa instituição financeira com a sociedade civil, realizada no dia 25 de agosto, em Brasília, Pablo Fajnzylber, representante do Banco afirmou, dentre outras coisas, que “a sociedade brasileira hoje em dia já aceita que as plantações de árvores são florestas”.

Segundo Rosângela Piovezani, do Movimentos das Mulheres Camponesas (MMC), isto não é verdade. “Nós somos totalmente contrários ao projeto Plantar e outros financiados pelo Banco Mundial que se expandem e destroem comunidades, causando êxodo rural, diminuição de espécies da fauna e da flora e que se opõem frontalmente com o cuidado pela terra, característico da agricultura familiar”, afirmou ela na reunião.

Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o Plantar ocupa uma área de 23.100 hectares de monocultura industrial de eucalipto em Minas Gerais e causa severos impactos socioambientais, econômicos e culturais, como o aumento da especulação fundiária, a paralisação da reforma agrária, o aumento do desemprego no campo, a redução da produção de alimentos e da disponilbilidade de água, além do estímulo ao desmatamento. Por estes e outros motivos, há quase dez anos a sociedade civil brasileira e internacional têm denunciado o projeto Plantar como um modelo de desenvolvimento desumano que agrava a crise climática. (mais…)

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Bolivia: Marchantes indígenas denuncian terrorismo psicológico para intentar doblegarlos

Servindi, 20 de setiembre, 2011.- La Comisión de Comunicación de la VIII Marcha Indígena denunció el secuestro de un vehículo con víveres y medicinas y el permanente acoso de espías e infiltrados como acciones de terrorismo psicológico.

Fernando Vargas Mosúa, presidente de la Subcentral de comunidades del Territorio Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS), señaló que un vehículo que transportaba donaciones recolectadas en La Paz fue secuestrado y su carga decomisada por los bloqueadores progobiernistas en la localidad de Yucumo.

Johnny Cárdenas, vicepresidente del Foro Boliviano para el Medio Ambiente y el Desarrollo (FOBOMADE) indicó que la movilidad transportaba alimentos, agua y medicinas y fue interceptada a viva fuerza.

“En la movilidad iban dos funcionarios de FOBOMADE, a quienes los bloqueadores han intimidado. Les han dicho que iban a quemar la movilidad y también a ellos. Totalmente asustados han tenido que dejar la movilidad” agregó. (mais…)

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Monocultivos de árvores não são florestas e causam graves problemas ambientais

Organizações de todo mundo alertam neste 21 de setembro, Dia Internacional de Luta contra os Monocultivos de Árvores, sobre a fome, a miséria, a erosão do solo, os conflitos territoriais, a poluição ambiental, a contaminação por agrotóxicos

Por FASE

O ponto principal do debate mundial em 2011 – declarado pelas Nações Unidas como Ano Internacional dos Bosques – é a definição de “floresta”. A proposital confusão entre floresta e monocultivo florestal gera em toda a sociedade certa simpatia pelo plantio de árvores e mascara os problemas causados pelos monocultivos.

Para citar apenas uma diferença, nas florestas há ampla variedade de espécies animais e vegetais, incluindo-se aí os seres humanos, que pela interação com os elementos – água, solo e entre si – podem conservar o ambiente. A variedade simplesmente não existe nos monocultivos empresariais e neles, os homens – especialmente as comunidades tradicionais – estão obrigatoriamente excluídos.

A definição utilizada hoje pela FAO e iniciativas da ONU, como a Convenção Marco sobre a Mudança Climática, bem como inúmeros governos nacionais em suas negociações, programas e políticas colabora para a ampliação desses monocultivos. As modificações no Código Florestal Brasileiro, que agora tramitam no Senado, são um exemplo prático e próximo da importância deste debate. (mais…)

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Seminário Mundial contra Belo Monte. A Resposta ao Chamado

Por Dion Monteiro, de Belém/PA

Em um belo e simbólico ato realizado no auditório “Curumim”, na sede da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Belém/PA, foi lançado ontem, 20 de setembro, o Seminário Mundial “Territórios, ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”.

Este seminário atende a um chamado. Chamado dos povos do Xingu, em especial dos pescadores, que querem saber o que realmente acontecerá com suas vidas, com a vida da floresta, com a vida do rio, caso a Usina Hidrelétrica de Belo Monte seja construída.

Na mesa do ato de lançamento estavam presentes representantes de importantes organizações. O senhor João Alberto, de Altamira, representando o Movimento de Pescadores do Xingu foi o primeiro a falar, relatando a situação de preocupação, angústias e incertezas que hoje vivem mais de 10 mil famílias de sua região. Famílias que dependem diretamente da pesca no rio Xingu para a sobrevivência. (mais…)

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PF investiga a Vale em operação para combater grilagem

A Polícia Federal investiga um suposto esquema fraudulento de apropriação de terras públicas do Estado de Minas Gerais ricas em minério de ferro e suspeita do envolvimento da mineradora Vale, informa reportagem de Paulo Peixoto, publicada na Folha desta quarta-feira.

A PF e os Ministérios Públicos Federal e estadual querem saber as razões de a companhia ter pago R$ 41 milhões a supostos integrantes de uma quadrilha que fraudava títulos de terras públicas.

A Vale diz desconhecer o inquérito.

O esquema envolve servidores públicos, mineradoras, empresas de exploração florestal e grileiros, segundo a polícia. (mais…)

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“Injustiça ambiental e saúde: os atingidos pela poluição do ar”: dia 6, na Unicamp

O Fórum Permanente Meio Ambiente e Sociedade promoverá o evento “Injustiça ambiental e saúde: os atingidos pela poluição do ar”, no dia 06/10, das 9h às 18h, na Unicamp.

Informações Gerais:

Local: Auditório 2 do Centro de Convenções da Unicamp
Data: 06 de outubro de 2011
Horário: das 9h às 18h

Programação:

09h00 – Abertura

09h15–12h15 –  A Poluição do Carvão e das Siderúrgicas

Participantes: Alexandre Pessoa Dias, Maria das Dores Pimentel, Jaci do Nascimento e Tadeu Santos. Coordenação: Aparecida Mari Iguti.

14h15–18h – A Poluição do Agronegócio e nas Metrópoles

Participantes: Raquel Maria Rigotto, Wanderlei Antônio Pignati, Edson Tomaz e André Ferreira. Coordenação: Feliz Guillermo Reyes Reyes.

Inscrições: http://foruns.bc.unicamp.br/index.php.

Enviada por Oswaldo Sevá.

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AM – Garimpo ameaça qualidade das águas e perspectivas para manejo de pirarucu em terras indígenas

Os invasores teriam negociado sua permanência com lideranças da aldeia Boca do Biá e, de acordo com os indígenas, eles estariam prospectando a região conhecida como Ressaca da Onça.

Manaus, A Crítica

Índios Katukina do rio Biá denunciaram à Operação Amazônia Nativa (Opan) que desde o mês passado um grupo de garimpeiros invadiu a Terra Indígena Rio Biá, no município de Jutaí (AM). Segundo eles, funcionários do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI-Médio Solimões) atuantes no Polo Sanitário Biá teriam facilitado a entrada dos garimpeiros e promovido uma reunião entre os Katukina da aldeia Boca do Biá com os próprios garimpeiros.

Os invasores teriam ainda negociado sua permanência com lideranças da aldeia Boca do Biá e, de acordo com os indígenas, eles estariam prospectando a região conhecida como Ressaca da Onça.

A denúncia foi feita durante o encontro regional dos povos indígenas do município de Jutaí, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de setembro, diante de representantes da prefeitura, governo do estado do Amazonas e organizações da sociedade civil. (mais…)

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